O que importa é que, pelo menos, a farra está sendo combatida.... quem sabe aos poucos a coisa não para.... se bem que, bem, eu tenho certeza que uma ideia que eu tenho poderia dar um jeito..... hehehehehe....
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01/04/2013 19h40
- Atualizado em
01/04/2013 20h01
PM contabiliza 188 casos de Farra do Boi na Grande Florianópolis em 2013. Neste ano, 16 bois foram apreendidos e 37 pessoas foram detidas. Somente duas cidades da região não registraram nenhum caso.
Animais foram soltos em ruas de Florianópolis (Foto: PM/Divulgação)
A Polícia Militar de Santa Catarina divulgou nesta segunda-feira (1) um
relatório de ocorrências de Farra do Boi que aconteceram no estado este
ano. No total, 188 ocorrências foram registradas em cidades da Grande Florianópolis, sendo 80 na capital. Além disso, 16 bois foram apreendidos e 37 pessoas foram detidas por participação na farra.
Conforme a PM, houve um aumento do número de casos em relação a 2012,
quando 183 foram registrados. A capital teve 80 casos este ano, mas
houve uma redução em relação ao no passado, quando 106 ocorrências foram
contabilizadas pela polícia. Já Bombinhas e Governador Celso Ramos tiveram um aumento de casos.
Em Bombinhas, foram apenas três casos em 2012. Já em 2013 foram 21. Em
Governador Celso Ramos foram 47 no ano passado e 63 neste ano, um
aumento de 19 casos. Balneário Camboriú e Porto Belo também tiveram mais casos em 2013.
Animal foi apreendido em Itajaí
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)
(Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Outras cidades tiveram redução de casos. Além de Florianópolis, Biguaçu, Itapema, Navegantes e São José tiveram menos registros neste ano. Dos 16 bois apreendidos, sete foram capturados em Florianópolis e cinco em Governador Celso Ramos. Segundo a PM, apesar de 37 pessoas terem sido detidas, o número é inferior ao ano passado, quando 53 pessoas foram presas.
Animais também foram apreendidos em Florianópolis
(Foto: PM/Divulgação)
(Foto: PM/Divulgação)
Uma pessoa foi presa em Governador Celso Ramos. As demais foram detidas
em Florianópolis e Bombinhas, com 18 pessoas detidas em cada uma. De acordo com o major Alessandro Marques, diversas medidas da
fiscalização foram executadas com o objetivo de inibir a prática da
farra do boi, que ocorre principalmente no período da Quaresma. "A
Agência Central de Inteligência fez um mapeamento a partir de
informações e denúncias e identificamos locais e pessoas ligadas à
prática", disse.
Então, ótimo trabalho que fizeram de indentificar os infratores. Agora, é partir para a punição severa, porque se isto não for feito, o inferno continuará. Já está mais do que claro que estão lidando com criminosos cruéis caso contrário a lei estaria sendo respeitada. Cadeia e de preferencia, surra também, neles!!
ResponderExcluirAcho um bom sinal que o poder público esteja agindo no sentido de conter essas barbáries. Isso é decorrente de pressão social. Se é decorrente de pressão social, é porque a quantidade de pessoas que estão evoluindo, despertando para outro nível de percepção e repudiando esse tipo de "tradição" é majoritária.
ResponderExcluirSilvan Pearce Júnior
O ativismo contra isso tem que ser mais incisivo e cobrar cada vez o cumprimento da lei. Este ano achei que foi bem forte. Tem até twitter criado especialmente para o tema. Não podemos desistir temos que continuar firmes e exigir que cumpram o que reza a lei. Esses municipios precisam começar a ser penalizados para perceber que isso que chamam de tradição aqui não cola mais. Se quiserem praticar voltem para onde essa barbaridade foi criada.
ResponderExcluirSheila e colegas,
ResponderExcluirSanta Catarina é o único estado brasileiro livre de febre aftosa, sem vacinação. Esse certificado internacional permite que o estado venda carne bovina à União Européia e Rússia. Assim, todos os bovinos do estado, tem brinco de identificação. Os bois utilizados para a farra do boi tiveram o brinco retirado, e para não afetar o status internacional do estado, eles são mortos. Acho que pelo simples fato de circularem por aí bois que tiveram o brinco retirado, já estamos com fragilidades no status internacional, e comprometendo uma das maiores fontes de renda do estado. Acho que a linha do status sanitário pode efetivamente ser efetiva para reprimir essa prática. As denúncias feitas por pessoas bem intencionadas, acabam todas com a morte do boi.