As elefantas Baby e Nepal |
A lista de defensores de duas elefantas que devem ser sacrificadas nas próximas semanas, na França, não para de aumentar. Depois da ex-atriz Brigitte Bardot, agora foi a vez de a princesa Stéphanie de Mônaco oferecer apoio à direção do circo Pinder, dono dos animais, que devem ser mortos por suspeita de tuberculose.O caso causou comoção na
França nos últimos dias. As duas fêmeas, Baby e Nepal, de cerca de 40 anos, vivem há mais de 10 anos no zoológico de Lyon. Mas quando uma terceira elefanta morreu por tuberculose, no início de dezembro, o governo da região ordenou que as duas outras fossem sacrificadas, já que a tuberculose pode ser transmitida de animais para humanos.O diretor do circo, Gilbert Edelstein, recorreu à Justiça pedindo mais tempo para a realização de novos exames. A Associação Circense Europeia ofereceu seus veterinários para os testes, porém o juiz do tribunal administrativo de Lyon confirmou a decisão pela eutanásia dos animais.Neste intervalo, o caso ganhou notoriedade no país e milhares de pessoas protestam, pela internet, contra a morte das elefantas, pedindo inclusive a graça presidencial ao presidente François Hollande. Na segunda-feira, a fundação de defesa dos animais Brigitte Bardot, aberta pela atriz francesa, se ofereceu para receber os dois animais. Em uma carta aberta destinada à administração regional, a entidade pediu para receber as elefantas e oferecer “um fim de vida digno” a elas, “em um parque de quarentena onde elas poderão ser tratadas sem risco de contaminação a outros animais ou ao público”.Insatisfeito, Edelstein entrou com um recurso contra a sentença no Conselho de Estado. Ele garante que testes já realizados afirmam que, em 2010, Nepal não possuía a doença e Baby, depois de obter um resultado “duvidoso”, foi submetida a novos exames que confirmaram a ausência da tuberculose. A Justiça estabeleceu que “a inocuidade dos animais não pode ser estabelecida in vivo de uma forma certeira”.A execução da ordem judicial não tem uma data definida, mas deve ocorrer ainda em janeiro.
França nos últimos dias. As duas fêmeas, Baby e Nepal, de cerca de 40 anos, vivem há mais de 10 anos no zoológico de Lyon. Mas quando uma terceira elefanta morreu por tuberculose, no início de dezembro, o governo da região ordenou que as duas outras fossem sacrificadas, já que a tuberculose pode ser transmitida de animais para humanos.O diretor do circo, Gilbert Edelstein, recorreu à Justiça pedindo mais tempo para a realização de novos exames. A Associação Circense Europeia ofereceu seus veterinários para os testes, porém o juiz do tribunal administrativo de Lyon confirmou a decisão pela eutanásia dos animais.Neste intervalo, o caso ganhou notoriedade no país e milhares de pessoas protestam, pela internet, contra a morte das elefantas, pedindo inclusive a graça presidencial ao presidente François Hollande. Na segunda-feira, a fundação de defesa dos animais Brigitte Bardot, aberta pela atriz francesa, se ofereceu para receber os dois animais. Em uma carta aberta destinada à administração regional, a entidade pediu para receber as elefantas e oferecer “um fim de vida digno” a elas, “em um parque de quarentena onde elas poderão ser tratadas sem risco de contaminação a outros animais ou ao público”.Insatisfeito, Edelstein entrou com um recurso contra a sentença no Conselho de Estado. Ele garante que testes já realizados afirmam que, em 2010, Nepal não possuía a doença e Baby, depois de obter um resultado “duvidoso”, foi submetida a novos exames que confirmaram a ausência da tuberculose. A Justiça estabeleceu que “a inocuidade dos animais não pode ser estabelecida in vivo de uma forma certeira”.A execução da ordem judicial não tem uma data definida, mas deve ocorrer ainda em janeiro.
Fonte: RFI
elas podem até serem sacrificadas, mas pelo menos alguém se interessou pelo caso, diferentemente do que ocorre aqui, nesta republiqueta de bananas.
ResponderExcluirImagina se eu sacrificasse meus pacientes com tuberculose ,Hanseníase etc? Que idéia desses FDP!!!!!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuanto mais eu vivo, mais me conscientizo que devo ser bem "burrinha" (no sentido popular, posto ser o burro um ser incrível). Assim que li tuberculose, pensei em isolamento e tratamento. Há algum culto que possa me dizer se já estamos sacrificando humanos com tuberculose? Afinal, soube que ela tem vindo bem forte pra nós. Eu não sou contra todo e qq tipo de sacrifício (existem situações extremas), mas matar um animal, que vivia em circo, e que pode ser tratado, pois há quem se proponha a isso, é o mau personificado.
ResponderExcluirConcordo com vc, Rita.
ExcluirA doença destas elefantas está sendo tratado com negligencia e descaso para com a vida e o direito de viver.Espero que as autoridades se sensibilizem com os apelos e as elefantas tenham o tratamento adequado e a consideração que merecem.
ResponderExcluirAnne Bra
Minha nossa! minha tia tem tuberculose (está em tratamento claro, tomando antibióticos) nós convivemos juntos todos na família, inclusive crianças e idosos, ninguém pegou. Ela desenvolveu por causa de baixa imunidade (do organismo dela). JÁ PENSOU SE TIVER QUE SACRIFICA-LA por isso?????
ResponderExcluirBando de hipócritas o governo da região que ordenou matá-las (assassiná-las) eles deviam era dar o tratamento pra elas.
Estou com uma doença de pele, micose, sarna, infecção, e três médicos em que estive falaram que não pega doença de animal, eu achei que tivesse pegado de um gatinho que resgatei da rua (com sarna) mas o médico me garantiu que a sarna do gato é do gato.
Eu posso ter pego de qualquer outra fonte, mas quando a pessoa já não gosta de animais, é assim mesmo, fala logo que a culpa é do bicho e manda matar.
QUEM MATA É ASSASSINO.