Conhecido como hoarding, o hábito pode esconder problemas mentais
Pessoas que têm o hábito de colecionar uma quantidade grande de animais podem esconder problemas psicológicos. De acordo com um estudo do Centro de Transtornos da Ansiedade, do Hospital de Hartford, dos Estados Unidos, isso pode ser um sintoma de transtorno obsessivo compulsivo.
Conhecido como TOC, a doença se manifesta sob a forma de alterações do comportamento, dos pensamentos e das emoções. As pessoas que sofrem do mal costumam repetir rituais e têm obsessões como dúvidas, preocupações excessivas chegando até a depressão.
Acumular animais em excesso pode ser um dos sintomas do TOC, diz o estudo. A pesquisa constatou que na maioria das vezes a doença é diagnosticada nos casos de pessoas que acumulam um grande número de animais sem lhes dar o cuidado necessário como comida e manter a sua higiene em dia. A maioria das pessoas que acumulava animais e sofria de TOC eram 76% mulheres na faixa dos 60 anos ou mais.
As maiores vítimas são os cães e gatos. Os cientistas constataram que as pessoas não resistem e acabam aceitando novos animais mesmo não tendo mais como cuidar deles. Para combater o TOC o tratamento é feito a base de medicamentos e com o uso de técnicas psicoterápicas chamadas de cognitivas e comportamentais.
Por Carolina Abranches
Fonte: Bemstar
Amo animais, mas acho que há razão, em parte, na reportagem, pois pegar bichinhos, sem ter como alimentar e cuidar, é preocupante.Afinal, apenas retirar das ruas e deixá-los a sofrer não tem muito sentido.
ResponderExcluirPois é, eu sei de muita doida que faz isso, tira um monte de bicho da rua, depois fica sem condições de dar alimentação, vacina, banho e dependendo do caso, até da liberdade os bichos ficam privados.. É meio que "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.." muita dó destes animais viu..
ResponderExcluirOntem eu assisti mais um episódio sobre no Animal Planet e uma dessas pessoas tinha mais 250, 250 love-birds em casa e alguns desses bastante machucados por briga.
ResponderExcluirE também há um estudo dizendo que, 90% dos casos de transtorno por colecionismo, as pessoas voltam a colecionar.
tenho muita dó desses animais e das pessoas, compreendendo que mais "leva na cabeça" são aqueles que não tem como se defender, como gritar por apoio ou tratamento.
Triste.
tenebroso isso !!!
ResponderExcluirAmam tanto os animais que acabam por sufocá-los. Já que, quando caem na real (quando isso acontece), a pessoa não tem coragem de por na rua de volta. E não conseguem segurar o impulso de adotar, cuidar, enfim. É uma situação bem complicada, e vem aquela frase tipo, onde comem e moram 100, um a mais não faz diferença.
ResponderExcluirMas são sim, pessoas que amam demais.
A grande dificuldade para as pessoas comuns está em diferenciar quando é um transtorno ou quando é um ato de cidadania que faz com que outros joguem animais nas portas dessas pessoas. Há sempre a figura da velhinha que alimenta e cuida dos bichos, mas até pouco tempo atrás castração não era algo tão defendido e bem feita como atualmente. Muitos tinham medo de castar e matar o animal. Existe o colecionador, mas tem muita gente com um nº alto de animais que cuida e até limita outras adoções. São protetores independentes que põem dinheiro do próprio bolso e não criam ONGs. Aqui em Divinópolis conheci no veterinário uma senhora com 43 cães, que me disse que ela e a irmã se prometeram não adotar mais nenhum. Elas alimentam os da rua, procuram donos pros abandonados e gastam toda a aposentadoria e o tempo diário cuidando dos animais. Muitos que cuidam conscientemente dos animais são taxados de doentes por excesso de dedicação. Existe o TOC e seus portadores devem ser tratados e tb respeitados, mas existem tb pessoas que sofrem demais pelos bichos. Temos que ter cuidado com os rótulos.
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