26/01/2012

DENÚNCIA SOBRE UMA CACHORRA ATROPELADA EM RIO CLARO - SP

Alguém teria como confirmar esta matéria do Jornal da Cidade de Rio Claro, escrita por Ednéia Silva?
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REPRODUÇÃO

"O atropelamento de uma cachorra por um caminhão no final da tarde de terça-feira (24) na Rua Jacutinga expôs a carência do município de um serviço especializado para atender os animais nessas condições. A professora Elisângela Ursulino Vollet conta que a cachorra foi atropelada por um caminhão e o motorista não parou para socorrer o animal.

Segundo ela, os moradores das imediações colocaram o cão num terreno baldio e tentaram acionar o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e o Gada (Grupo de Apoio e Defesa dos Animais). Elisângela conta que sua cunhada, que é veterinária, fez um atendimento preliminar na cadela, inclusive aplicando injeções para amenizar a dor. Outro morador a ajudou a se alimentar.

A professora ficou indignada com o caso. Segundo ela, não adianta fazer manifestação contra maus-tratos a animais e quando acontece um problema assim, pois ninguém faz nada para resolver.

Solange Mascherpe, do Departamento de Informação, Educação e Comunicação do CCZ, explica que o centro não tem condições e não pode prestar esse tipo de atendimento. De acordo com ela, o CCZ atende casos de zoonoses, ou seja, de doenças que podem ser transmitidas para a população.

Os moradores entraram em contato com o Gada, mas foram informados de que a entidade estava com a Kombi quebrada e não poderia buscar a cachorra. Uma munícipe se compadeceu da cadelinha e se dispôs a buscá-la e levá-la até a entidade. Lá ela foi medicada e verificou-se a necessidade de um raio-X em clínica particular. Porém, o Gada se recusou a ficar com a cadela, que foi levada para a garagem da voluntária. Quem quiser adotar a cadelinha pode entrar em contato com o JC pelo telefone 3526-1025."


Fonte: Jornal Cidade de Rio Claro - 26/01/12
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Caraca, o pessoal do jornal mandou logo depois que publiquei
REPRODUÇÃO DA MATÉRIA PUBLICADA ÀS 12:00h
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Fabíola Cunha
"Procurada pela reportagem do Portal JC na manhã desta quinta-feira, a turismóloga Carolina Bianco, que fez o transporte da cachorra atropelada na Rua Jacutinga ontem, quarta-feira, está abrigando temporariamente o animal ferido.

Após assistir à reportagem Carolina buscou a cachorra e levou até o Grupo de Apoio e Defesa dos Animais (Gada), na avenida 8, Centro. Lá foi informada que remédios poderiam ser gratuitos, mas que raio-x e exame de sangue para identificar possíveis doenças, teriam que ser pagos. Além disso, o Gada não ficou com a cachorra, alegando superlotação do canil.

A turismóloga, que preferiu não dar entrevista, explica que não pode ficar com a cachorra por muito tempo, pois já tem outro cachorro, que não aceitou bem a presença da "visitante". Alguns voluntários já se dispuseram a custear a parte do tratamento que não é gratuita. De temperamento muito dócil e porte pequeno, a cachorra tem entre 3 e 4 anos, pelagem curta, apresenta sinais de desnutrição e a extensão do ferimento causado pelo atropelamento ainda precisa ser avaliada. Carolina providenciou banho em um pet shop.

Conseguir um tutor para a cachorra é o próximo passo. O fato reabre a discussão sobre o que fazer com os animais de rua acidentados ou maltratados e como evitar o aumento da população de cães e gatos, que está em 4 mil animais, segundo veterinário do Gada, André Caperucci.

Caperucci também confirmou à reportagem que não abrigou a cachorra na tarde de ontem, quarta-feira, por falta de espaço. Segundo ele, há cerca de 500 cães nos canis da avenida 8 e do Jardim Novo I, sob responsabilidade do Gada, que não dispõe de gatil.

A subvenção enviada pela Prefeitura Municipal destina-se à compra de ração para alimentar os animais que já estão no canil, conforme explicado por Caperucci. Já a clínica que funciona na avenida 8, onde a cachorra resgatada por Carolina vai ser tratada, tem preços mais baixos para os tutores que levam seus animais lá e, em casos excepcionais, como esse, oferece as medicações e alguns itens gratuitamente".



Fonte:  Jornal Cidade de Rio Claro - 26/01/12
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5 comentários:

  1. E viva a Bebel da Suipa no RJ, que jamais daria uma resposta "gaguejenta" dessas pra nao pegar os animais.

    Já que a população da cidade deixa os animais na rua que cheguem ao GADA e sejam castrados pra evitar a superpopulação.

    Quanto mais rezo mais vejo assombração !!!!

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  2. Terrivel que o CCz nao tenha capacidade de atender em uma emergencia, terrivel que o Gada tambem nao o tenha, nota Zero.
    Gracas a Deus tem sempre uma boa alma para ajudar, obrigada.

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  3. Gostei da resposta do veterinário, achei muito coerente sua posição. Se não há mais capacidade, não se pode pegar mais e pronto, mesmo que o coração mande a razão precisa falar mais alto. Ressaltou a importancia da adoção, de parar de alimentar a industria de venda de animais, da responsabilidade da sociedade como um todo, da necessidade de angariar mais recursos que cubram as despesas que a prefeitura não co
    bre. Parabéns ao veterinário, penso que a Bebel na Suipa deveria fazer o mesmo porque só pode entrar a medida em que abre vaga, se não vira depósito pra esconder o que a sociedade e o governo se recusam a ver.

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  4. Sheila, salvamos um, aparecem Dez, porque estamos num Pais sem CULTURA e EDUCAÇÃO, nada podemos esperar, diante destes dois pontos relevantes.
    Necessitamos de LEIS mais SEVERAS, Politicos Serios que, vejam a necessidade de um Povo mais evoluido, e não um povinho que ainda se encontram dentro das Cavernas.
    Desculpe-me mas tenho Nojo, disto tudo. Fico Revoltada com tantos descasos, pp os Governamentais.

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  5. Recentemente estive em Rio Claro para fazer um vestibular e na volta até a rodoviária me deparei com uma cadelinha atropelada, tentei de tudo para socorre-la, ela estava na rua do supermercado Açai (próximo a rodoviária), como não sou da cidade liguei para bombeiro, guarda municipal e ambos me informaram que deveria ligar para zoonose, porém a mesma não funciona de final de semana, pedi ajuda para o pessoal do supermercado, como eu estava sem meio de locomoção não consegui leva-la, a mesma ficou la esperando por ajuda. Estou muito triste com essa situação, espero que esse quadro mude em Rio Claro. O fato ocorreu sábado dia 02/02 por volta das 15 horas.

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