20/10/2011

UMA REVELAÇÃO E A LICENÇA DEFINITIVA PARA A VACINA CONTRA LEISHMANIOSE

Uma curiosidade a respeito desta vacina:

recebi, anos atrás, uma denuncia sobre cães sendo usados na UFRJ para pesquisa de leishmaniose. Fui lá investigar. Existia protocolo, os animais estavam em gaiolas/canil telado, mais ou menos higienizado. No dia, investigando aqui e acola, fiquei sabendo que esta pesquisadora inoculava o virus em cães sadios para estudar todas as etapas da doença e que tais animais vinham de favela próxima trazidos pelo funcionário que trabalhava com ela. Tirei fotos e levei testemunha.

Na época (preciso abrir meus arquivos para dizer a data certinha... falta tempo!!!!) pensei no que fazer e acabei me perdendo em outras ações mais urgentes. Quando voltei lá, o canil estava vazio e a pesquisa havia sido encerrada. Os cães, a medida de cada etapa, eram mortos.

Hoje, minha reflexão passa pela compensação e pela morte de tantos animais. E é por isso que temos que ter em nossas mentes que:
- temos que brigar pelo uso do modelo certo para pesquisa (este era o caso);
- temos que brigar para que no modelo certo a ética prevaleça e que jamais sejam feitos experimentos doloros mesmo quando julgados necessários.

Leiam a matéria sobre a obtenção da licença definitiva da vacina contra a leishmaniose viceral. Ah, esta pesquisadora (pelo informado) era filha do Reitor da Universidade. A conferir.

O biólogo Sérgio Greif tem um (ou uns) artigo sobre o que vem a ser "vacina" que deixa a gente de cara no chão. Genial!!! Vou pedir sua autorização para publicá-lo.
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9 comentários:

  1. Prezada Dona Sheila

    Sou amante dos cães e de animais porém considero que em certos casos a utilização de uns poucos individuos a serem sacrificados de forma plenamente indolor justifica para ao final obtermos um beneficio a milhoes de outros cães. Este é a meu ver o caso das pesquisas feitas com a Leshmaniose. Respeito seu ponto de vista mas este é o meu.
    Atenciosamente
    Alvaro

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  2. Porém a pesquisa deve ser feita com o menor número de animais possíveis e de modo a causar menor sofrimento possível não acha?? Eu tb acho que poderiam ser desenvolvidos outros modelos, o ser humano já tem conhecimento pra isso....basta querer

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  3. Pois é, pensando bem, em "certos casos a utilização de uns poucos individuos (cães) a serem sacrificados de forma plenamente indolor justifica para ao final obtermos um beneficio a milhoes de outros cães."
    Mas seguindo o mesmo raciocínio, em "certos casos a utilização de uns poucos individuos (humanos)a serem sacrificados de forma plenamente indolor justifica para ao final obtermos um beneficio a milhões de outros humanos."

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  4. Por favor Sheila, esqueci de clicar, em todos os meus comentários, que gostaria de acompanhá-los por e-mail. Se for possível...obrigada!
    Eliana.

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  5. Minha opinião pode chocar muitas pessoas, mas acredito que a desgraça da humanidade serão as vacinas e os medicamentos porque, antigamente, apenas as pessoas fortes sobreviviam às doenças e produziam descendentes, mas hoje, qualquer pessoa, por mais fraca que seja, é curada de diversos tipos de doença e se "reproduz". Portanto, se a humanidade chegou até aqui através de antepassados fortes e saudáveis, produzirá descendentes fracos para o futuro. Nesse caso, em poucas gerações, se surgir alguma doença cujo tratamento ainda não tenha sido descoberto, correremos o risco de sermos dizimados da face da terra. Apesar que o ser humano merece desaparecer, porque não sabe preservar os tesouros que recebeu da natureza...

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  6. Acho importante colocar-se no lugar dos outros.Quem aceitar passar por procedimentos desconhecidos e depois ser sacrificado, sem dúvida deve concordar com que qualquer outra criatura seja cobaia. Se não aceitar, porém - há que desistir pois, como disse o Mestre, "Ama teu próximo como a ti mesmo". Isso deve valer para tudo.

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  7. Prezado Sr. Anônimo,
    O Sr. está de brincadeira conosco! Eu há dezessete anos peregrino nos hospitais públicos da minha São Paulo atrás de descobrir tantas dores. Meu pé direito deformando os calçados. As dores na região ingui-nal até altura do fígado. Dor entre a vagina e a virilha e nesse local há inchaço e dor, e dói, quando uso calcinha com elástico e a mesma aperta o local . Dezessete anos, é um tempo expressivo, o Sr. não acha? E a única coisa que ouvi foi "Não é nada!". Ou "Acho que é intestino cheio". Por conta própria tomei insulina - lógico, sou Podóloga especializada em pé diabético. Estagiei em várias hospitais - calculei as dosagens para o meu peso e administrei a cada oito horas a insulina. Meu pé voltou ao formato normal e a sensibilidade desapareceu. Tomei por conta própria o Syntróide - 25mcg - e as dores lado direito até altura do fígado, desapareceram. E estou atrás de descobrir se esque-ceram algo na cesária ou se é um tumor na região inguinal. Eu, que, sou somente, um Técnico. Porque para os médicos, Nunca é nada. Para os estudantes, Não é nada! Você está de gozação conosco! E por acaso, não está na literatura médica a cura e os sintomas da doença acima citada? Ou estão a fim de desmentir um ESTUDIOSO? Que não é o caso da maioria! A maioria não sabe nem redigir a evolução do quadro enfermo de um paciente no papel. Tive um abcesso no reto de escorrer pus para as pernas e o que me aconselharam foi fazer banho de assento. O Sr. está de brincadeira conosco! Para esses "CÃES" ou é VAIDADE - para se aparecerem - MALDADE OU PURA INCOMPETÊNCIA. Vou fingir, que não li o que o Sr. escreveu - sua opinião - a respeito de leishmaniose.
    Márcia Alves.

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  8. Thais D P não me leve a mal... mas achei seu comentario muito engraçado... e tem um fundamento com certeza !! mas leve em consideração que seres fracos fisicamente podem ser fortes mentalmente e de coração, a força moral é que determina o futuro da humanidade.
    Mas se continuar assim, como vc diz ... merece desaparecer, não merece realmente ter o privilegio de viver nesse mundo perfeito que Deus criou.

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  9. Quem considera justo o uso de cobaias, por coerência, deve oferecer seu próprio corpo para estudos, testes de novas vacinas, medicamentos , etc. Tudo em nome do progresso e desenvolvimento da ciência, em prol da humanidade (ah! de cachorros também). Do contrário, decidir quem deve ou não deve morrer, é mero exercício de tirania, mal disfarçado por um véu frágil de moralidade.

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