Hoje não quero sentir o sol, nem ouvir os pássaros, nem saber das estrelas que virão a noite..
Hoje não quero sentir alegria, não quero olhar o horizonte e nem mesmo lamentar o tempo passado...
Hoje não quero sentir alegria, não quero olhar o horizonte e nem mesmo lamentar o tempo passado...
Hoje não quero nada... nada que ocupe o lugar da minha despedida de Minie...
Cadela de rua pega por uma protetora que pediu para tomar conta dela enquanto viajava... Nunca mais veio buscá-la... E ela ficou... Minha empregada dizia que suas orelhas eram grandes que nem a Minie... e assim ficou: Minie, a orelhuda!!!
Alegre, ágil, pulava que nem cabrita e não tinha altura que não vencesse. Seu corpinho magro, não dizia o peso que carregava. Ossos pesados e saúde de ferro. Nunca ficou doente. Em 2000, o câncer deu sinal, Mas, ela não ligava para ele. E ele ficou quietinho nas suas entranhas. Medo de fogos? Muito... Pedia colo e eu dava, claro!!!!
Nos últimos 6 meses, ela não estava tão disposta a brincar com Mabel, sua parceira de correrias dentro de casa. Começou a comer menos e chorava para tomar banho. Não dei mais banho nela que passou a adorar os lenços humedecidos. Minie estava perdendo o vigor dos seus completos 19 anos, mas, sempre com seu corpinho de 2 que lhe permitia fazer muitas acrobacias...
Hoje ela se foi... e por isso, hoje não quero nada... nada alem de viver a saudade de Minie e me perder nas lágrimas por Minie...
Amanhã...amanhã... amanhã eu volto...
Amanhã...amanhã... amanhã eu volto...
Minie e Mabel brincando. Clique para ver