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02/05/2017

Justiça decide por abate de animais apreendidos em Farra do Boi em Governador Celso Ramos

Que nojo!!!!!!!!!!!!!
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Ativistas buscam habeas corpus de uma vaca e de um boi para que eles tenham o direito de fazer exames que comprovem as condições de saúde

A desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho aceitou o recurso da Cidasc para realizar o abate de dois animais apreendidos durante uma Farra do Boi em Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis. A decisão foi publicada nesta sexta-feira no Diário da Justiça do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e vai contra o acordo feito na quarta-feira com a Associação Catarinense de Proteção aos Animais (Acapra).

Após audiência judicial, a ONG havia conseguido que o boi e a vaca passassem por exames antes de serem mortos. A associação acredita que o bem-estar dos animais deve prevalecer se estiverem saudáveis. A Acapra vai tentar um habeas corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça, seguindo uma decisão que já ocorreu na Argentina. Em decisão histórica, o Supremo Tribunal de Justiça da Argentina reconheceu em 2014 que um orangotango tinha direitos e o libertou de viver em cativeiro para ser enviado a um santuário. 

— É um caso em que houve perda do objeto, que é a morte do animal. A Justiça não pode dar uma liminar onde se perde o objeto de discussão antes de uma sentença de mérito. A questão sanitária é importante, mas a gente não pode passar por cima do direito dos animais porque eles são vistos como seres sencientes. A gente quer que eles tenham direito aos exames porque esse é um direito à vida. Caso a gente vença, será uma decisão inédita — explica a advogada Barbara Hartmann Cardoso, da Acapra.

Até a noite desta sexta-feira, a Cidasc não havia respondido se os animais já haviam sido abatidos, mas o caso repercutiu na internet. Nas redes sociais, a apresentadora e ativista Luisa Mell solicitou que os seguidores e fãs ligassem para o órgão pedindo que os bois não fossem mortos. Mais de mil comentários e avaliações foram postados na página da Cidasc no Facebook pedindo "para considerarem revogar a decisão e libertar os bois". 

Segundo a decisão da desembargadora, a Cidasc argumentou que a portaria SAR n.7/2008 determina que o destino de animais clandestinos – ou seja, sem brinco de identificação ou documentação – seja o abate. A magistrada concordou com a defesa da Cidasc que alegou que "está protegendo a vida e a saúde de todo o rebanho catarinense, pois deve ser lembrado que quando se cuida da segurança sanitária, o que acaba ocorrendo é a proteção de inúmeras vidas de outros animais que poderiam contrair doenças letais, e, inclusive, transmiti-las a humanos, os quais também podem vir a óbito, dependendo da enfermidade contraída". 

"Além dos motivos elencados, é preciso sublinhar também os prejuízos que eventual contaminação podem causar à ordem econômica e social, visto que a atividade propulsora do Estado de Santa Catarina é a agroindústria", acrescentou a desembargadora.

Entenda o caso

Um boi e uma vaca foram recolhidos há mais de 10 dias em uma ocorrência de Farra do Boi, em Governador Celso Ramos. Na última quarta-feira, uma audiência de conciliação debateu o destino dos animais. 

Depois de recolhidos, os dois animais estavam sob a responsabilidade da comissão de defesa dos animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São José — fato que foi determinado judicialmente ainda na época da ocorrência. Eles ficaram protegidos em um abrigo. A Cidasc solicitou, por meio de uma liminar na Justiça, o abate dos dois animais. 

— As entidades protetoras não são contrários ao abate, casos exames de saúde indiquem a existência de alguma doença infecto-contagiosa. Mas a princípio, eles não apresentam sintomas de alguma doença. E acreditamos que é possível realizar os exames antes, que comprovem o estado de saúde dos animais, antes de uma medida mais drástica — explicou Renata Fortes, advogada da Acapra. 

O pedido dos ativistas havia sido acatado pela Justiça e a vida dos animais teria que ser mantida até os resultados dos exames.Caso os resultados comprovassem que os bovinos não estavam infectados, os ativistas queriam enviar os animais para adoção e para um santuário — como ocorreu. 

O que disse a Cidasc

Após a audiência de conciliação, na última quarta-feira, em um comunicado oficial em seu site, a Cidasc se manifestou através do médico veterinário e gestor do Departamento Estadual de Defesa Sanitária Animal, Marcos Vinicius de Oliveira Neves. Ele explicou que "o rebanho de bovinos e bubalinos no estado de Santa Catarina é identificado individualmente e registrado na Cidasc para garantir a origem e a rastreabilidade dos animais. Qualquer animal, sobre o qual não é possível comprovar a origem, representa um risco sanitário para os demais animais dos rebanhos catarinenses, pois pode transmitir doenças que hoje no estado já estão erradicadas ou sob controle".

"De acordo com a legislação sanitária, os animais sem origem comprovada no estado, que representam risco sanitário, devem ser abatidos em estabelecimentos adequados, que obedeçam às normas do abate humanitário e bem-estar animal. Os esforços contínuos de toda a cadeia produtiva e a efetiva adoção das medidas de defesa sanitária animal pela Cidasc visam proteger os rebanhos catarinenses do reingresso de doenças já erradicadas como a febre aftosa, evitando graves consequências aos animais, à população e à economia catarinense que depende de uma atividade agropecuária de qualidade e sustentável", continuou o comunicado.

18/04/2017

Em rede social, prefeito de Governador Celso Ramos critica ação policial contra farra do boi

NÃO DÁ PARA ACREDITAR!!!!! O Prefeito da cidade é a favor da farra.... que tal? O nome dele é Juliano Campos. Ele critica a PM, pode? Intervenção Federal já deveria ter ocorrido naquele Estado.  
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14 pessoas foram detidas suspeitas de participar da atividade ilegal no sábado (15). 
Ação da PM com reforço do Bope causou polêmica entre moradores.

O prefeito de Governador Celso Ramos, Juliano Duarte Campos (PSD), criticou em uma rede social a ação da PM no fim de semana, que enfrentou resistência de participantes de farras do boi realizadas na cidade. No sábado (15), 14 pessoas foram detidas no município da Grande Florianópolis suspeitas de participar da atividade, que é ilegal.

"A sociedade de bem sendo tratada como bandidos, enquanto isso o tráfico aumenta, o homicídio aumenta... uma vergonha...", escreveu ele e postou um vídeo de um helicóptero da corporação sobrevoando o município.

Nesta segunda (17), ele afirmou em entrevista à RBS TV que é contra a farra do boi, mas não tem "aparato" para combater a prática. "O prefeito não tem o aparato, ele não tem a farda, ele não tem o efetivo suficiente para combater esse tipo de prática. Governador Celso Ramos hoje recebe da Grande Florianópolis uma massa de pessoas que não consegue fazer [a farra do boi] em Florianópolis, que não consegue fazer em Porto Belo, que não consegue fazer em Bombas, Bombinhas e que vão para lá".

Juliano Duarte Campos também foi perguntado pela RBS TV sobre por que os farristas não têm êxito em fazer a farra do boi em outras cidades, mas conseguem em Governador Celso Ramos. "Essa é uma pergunta que eu gostaria que a própria Polícia Militar nos respondesse. Porque de repente lá tem uma ostensividade maior de policiamento".

Reforço do Bope
Entre o fim da manhã e o meio da tarde de sábado, a PM afirmou que precisou chamar o reforço do Bope para conter moradores que tentaram impedir a ação da polícia contra uma farra do boi em Governador Celso Ramos.

Em rede social, prefeito criticou ação da PM (Foto: Reprodução/Instagram) Em rede social, prefeito criticou ação da PM (Foto: Reprodução/Instagram)
Em rede social, prefeito criticou ação da PM (Foto: Reprodução/Instagram)

De acordo com o coronel Araújo Gomes, comandante da 11° Região da PM, os policiais foram hostilizados por mais de 150 pessoas. Objetos foram arremessados e atingiram uma viatura e equipamentos da polícia.

Os policiais pediram reforço do Patrulhamento Tático de Biguaçu e também do helicóptero da corporação. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado para garantir a segurança dos policiais, informou o coronel. A polícia utilizou balas de borracha. "O local era de difícil acesso e populares arremessavam objetos, obrigando os policiais a utilizar elastômero cada vez que percorriam as vias estreitas", relatou o comandante.

Relato de moradora
Uma moradora que preferiu não se identificar contou à RBS TV que havia cerca de 150 pessoas no local e que ninguém impediu a entrada da polícia.
"Sempre tem um está meio 'tomado' no meio da farra, um farrista. O que é que eles fizeram? Teve um daqueles que jogou uma lata. Quando eles jogaram uma lata de cerveja, não bateu neles [policiais], mas caiu na frente. Eles acharam que vinham mais coisas, aí foram atirando".

Ofício
Uma juíza do Rio de Janeiro mandou um ofício ao governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), pedindo providências e que o prefeito de Governador Celso Ramos seja responsabilizado. Mas tanto o governo quanto o prefeito afirmaram à RBS TV que não sabem do ofício.
Nas últimas semanas, foram registrados seis casos de farra do boi em Porto Belo e Itapema, no Litoral Norte. Oito pessoas assinaram termos circunstanciados e cinco animais foram recolhidos.

Sacrifício
Os animais capturados nas farras são sacrificados por questões sanitárias. No episódio entre o fim da manhã e meio da tarde de sábado, o boi foi localizado em uma área isolada, bastante machucado, segundo a PM, que acabou sacrificando o animal.
“A Polícia Militar em nenhum momento tem a vontade ou o interesse de chegar ao ponto do sacrifício ao animal. Essa situação só ocorre quando o animal já está numa situação de agonia, pelo sofrimento do animal”, afirmou o tenente-coronel da PM Sandro Nunes.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), responsável por recolher os animais nessa situação, disse que esteve no local da farra, mas que não conseguiu retirar o boi por causa da resistência da população. Sobre a ação da PM, a Cidasc informou que o sacrifício de bovinos em uma situação como essa é um procedimento aceito.

Números da farra do boi
Na tarde desta segunda, a PM divulgou os números da farra do boi em 2017. Este ano, a corporação registrou 140 ocorrências, um aumento de 2,56% no percentual de práticas confirmadas. Desse total, 10 farras do boi foram resolvidas no local. Segundo a PM, Governador Celso Ramos foi a cidade com mais casos. Lá, 16 pessoas foram detidas e nove bovinos, apreendidos.
Também foi divulgado o número total de detidos: foram 38 este ano. Em 2016, foram três. Em relação aos bois, 14 foram recolhidos pela Cidasc em 2017. Ano passado foram 11. Sobre confrontos entre farristas em PM, houve aumento. Foram registrados nove este ano e cinco em 2016.

Prática é crime
A farra do boi é considerada crime, de acordo com o art. 32 da Lei n. 9.605/1998, conforme acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF). A pena para quem comete crime é de três meses a um ano de detenção, com aumento de um terço da pena em caso de morte do animal.

Fonte: G1 Santa Catarina - RBS TV - 17/04/17
Tudo que publicamos sobre a Farra do Boi pode ser conferido AQUI

17/04/2017

Farra do boi acaba em confusão em Governador Celso Ramos neste sábado

O que está acontecendo em Santa Catarina é uma vergonha!!!!! A PM está sem recursos e o Governador só está pensando como fugir da Operação Lava-Jato. 

Tem um Facebook chamado Brasil Contra a Farra Do Boi que anda divulgando as denúncias da população que está indignada. A pagina do Tenente Israel Damázio, também, está atualizando o que eles estão tentando fazer diante da situação financeira dramática daquela força policial. 

Chamaram o BOPE que apareceu com 9 homens para impedir que os policiais continuassem apanhando e levando pedradas dos farristas.  Triste que a ação culminou com a morte do boi (foto ao lado). Que tal este paisinho que ficou podre com estes governos degenerados que tivemos?
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A polícia precisou usar armas não letais para conter agressões e um bovino foi sacrificado; ninguém foi preso
Uma denúncia levou policiais até a comunidade de Gancho do Meio, em Governador Celso Ramos, onde estaria acontecendo uma farra do boi na manhã deste sábado (14). Conforme a Polícia Militar, mais de 150 pessoas estavam no local e tentaram impedir a ação dos agentes, que tiveram que utilizar armas não letais para conter agressores. Policiais foram recebidos a pedradas em farra do boi em Governador Celso Ramos - Divulgação/ND

Segundo a PM, por volta das 11h, nove policiais foram averiguar a denúncia de que um boi utilizado na farra estava escondido em um matagal na região. O animal foi encontrado a aproximadamente 1km do local onde teria acontecido a farra, bastante machucado, caído em um buraco, em uma área de mata fechada e de difícil acesso em um morro.

Os agentes tentaram conversar com as pessoas presentes, mas, diante de ameaças, chamaram reforço. Mais nove policiais do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e do Batalhão de Choque foram ao local, devidamente equipados para possíveis confrontos.

Ainda conforme informações da polícia, uma equipe do Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) foi acionada com um laçador para tentar recolher o animal, mas também era impedida pelos presentes.

Para evitar a ação da PM, participantes da farra também teriam dificultado a chegada das viaturas abrindo a tampa de bueiros nas estradas de terra e fazendo barreiras com madeiras, algumas com fogo.

Um policial que participou da ação contou que os agentes foram agredidos com pedras, tijolos e restos de materiais de construção. Dois policiais foram atingidos, um na cabeça e outro nos ombros, e tiveram ferimentos leves. Uma viatura e o carro de um morador da região foram danificados. Diante da confusão, os policiais utilizaram armas não letais, como bombas de gás lacrimogênio e tiros de borracha para conter as agressões. 

De acordo com o policial, crianças e idosos se misturavam na multidão, o que exigiu maior cuidado por parte dos agentes. Os agressores fugiram e ninguém foi preso. Diante da dificuldade em retirar o bovino do local, a PM afirmou que utilizou de seu último recurso em ocorrências desse tipo e o animal foi sacrificado.

Fonte: Notícias do Dia
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Em Governador Celso Ramos, farras do boi têm confrontos com a polícia e 14 detidos - O Globo
Bope é chamado para conter farra do boi em Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis - Hora de Santa Catarina
*Tudo que publicamos sobre a "Farra do Boi" pode ser lido AQUI

14/04/2017

Constatado 3 casos de farra do boi em Governador Celso Ramos - SC

Que coisa absurda!!!! "serumano" não tem jeito.... só uma bomba não?
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Vídeo mostra farra do boi em Governador Celso Ramos 
OAB reúne casos de maus-tratos
Nas imagens, animal escorrega após ser perseguido. PM registrou pelo menos três casos no fim de semana.

Um vídeo feito em Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, mostra um boi escorregando após ser perseguido durante uma farra do boi (veja abaixo). 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está reunindo casos de maus-tratos para chamar a atenção das pessoas. A Polícia Militar registrou pelo menos três situações de farra do boi no fim de semana. O próximo sábado (15) é de Aleluia, dia preferido por quem insiste nesse crime.

A prática é crime há quase 20 anos. A ideia é deixar o boi exausto. A Polícia Militar Ambiental informou na tarde desta segunda-feira (10) que encontrou um animal que seria utilizado em uma farra do boi na Barra da Lagoa, em Florianópolis. No domingo, a Polícia Militar informou ter frustrado duas tentativas de farra do boi na madrugada , em cidades do Litoral Norte.

Maus-tratos
"Espetadas, pauladas, pedradas, às vezes tiros. No final da farra do boi, há uma prática que existe corriqueiramente, que é soltar cachorros atrás do boi para que ele seja morto a mordidas de vários cachorros", disse à RBS TV um ativista contra os maus-tratos que não quis se identificar.

Nas redes sociais, há uma página que defende a prática. A postagem da tarde desta segunda falou em saudades da farra do boi. Eles defendem que é uma festa em que as famílias se divertem e lutam pela tradição.

A farra do boi foi trazida para o litoral de Santa Catarina há mais de 250 anos pelos imigrantes açorianos. Acredita-se que, para eles, o boi representava Judas, o traidor de Jesus Cristo. Por isso, as práticas ocorrem durante a Semana Santa.
O ativista falou sobre quem paga pelas farras: "São financiados por traficantes da região e por políticos que são favoráveis à farra do boi". Ele tem medo de aparecer porque já recebeu ameaças de morte.

Prevenção e combate
A presidente da comissão de defesa dos direitos dos animais na OAB está reunindo casos. "O que um animal tem a ver com uma tradição que foi criada pelo homem? Conscientizar a criança e a própria polícia fazer um trabalho de prevenção, que seria fazer blitze na entrada desses lugares onde se sabe que ocorre a farra do boi", disse a presidente da Comissão da Defesa dos Direitos dos Animais da OAB São José, Barbara Hartmann Cardoso.

As prefeituras de Governador Celso Ramos e Bombinhas, no Litoral Norte, não conseguiram ser contatadas pela RBS TV. A de Florianópolis, disse que trabalha junto com estado, PM e Ministério Público para conscientização da população. A Prefeitura de Porto Belo informou que assinou um termo de cooperação com os municípios do Litoral Norte reforçando que é contra essa prática. Mas disse que a fiscalização é com a Polícia Militar.

Boi que seria usado em farra foi localizado no Litoral Norte 
A PM se negou a falar sobre o assunto. Disse que vai divulgar os números de uma operação para combater a farra do boi na próxima semana.

O Supremo Tribunal Federal multou o estado em R$ 500 mil em 2010 por não coibir a farra de vez. O valor atualizado chega a R$ 1,5 milhão. A Procuradoria Geral de Santa Catarina informou que vai pagar aos poucos. O dinheiro vai para o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados, para recuperação de danos ao meio ambiente e ao patrimônio histórico.

Fonte: G1 Santa Catarina

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05/04/2017

Caminhoneiro é preso suspeito de participar da farra do boi em SC

O que me dá uma raiva danada é jornalista que nunca pergunta pelo destino do animal como se não houvesse a mínima importância. Levantamento sobre a ficha criminal do motorista fizeram e aí não dava p´ra perguntar o fim do bicho? que raiva....
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O motorista de um caminhão foi preso em flagrante no início da manhã de domingo (2) ao chegar a um terreno de Governador Celso Ramos, na Grande Florianópolis, para transportar um boi abandonado no bairro Areia de Baixo. A Polícia Militar suspeita que o animal tenha sido vítima da “farra do boi”.

O condutor 37 anos tem passagens por furto, posse de drogas, receptação e desobediência, segundo a PM. O veículo utilizado para o transporte foi apreendido, assim como o animal, que não possuía brinco de identificação.

Conforme a polícia, o homem assinou um termo circunstaciado e foi liberado.

A prática é comum nas cidades do litoral catarinense durante a quaresma. No folclore local, o boi representa Judas, o apóstolo que traiu Jesus, por isso, é perseguido e agredido com socos e chutes até cair no chão.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, a prática é ilegal e não pode ser tratada como uma tradição. Os farristas podem ser responsabilizados civil e criminalmente na Justiça pela participação, lesões corporais causadas ao animal e mortes.

31/03/2017

PM encontra boi cansado e agitado e farristas conseguem fugir em Governador Celso Ramos

Farristas são filhos do "coisa ruim"..... Farra do boi tem durante o ano todo se deixarem, mas, em abril é quando se faz a "fudelança" tradicional..... A tática agora é fazer em locais distantes onde a polícia demore a chegar.... Minha Santa dos Queimadores do Inferno, leva estes bandidos prá lá!!!!!
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Comando pede a ajuda da comunidade em denúncias e imagens para identificar envolvidos

A três semanas da Páscoa, a Polícia Militar começa a registrar ocorrências de farra do boi em Governador Celso Ramos, cidade considerada um dos principais redutos de farristas em Santa Catarina. Na madrugada desta segunda-feira, PMs encontraram um boi sem brinco de identificação, com sinais de cansaço e agitado.

A farra acontecia por volta de 1h30min em Palmas quando PMs avistaram seis pessoas em torno do animal. Segundo a PM, o grupo percebeu a chegada da polícia e fugiu. A PM não tem dúvidas que o boi estava sendo utilizado para a prática. O boi foi amarrado em um poste e técnicos da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC) acionados para a destinação do animal.

O comandante da 11ª Região da PM, coronel Araújo Gomes, disse que há dificuldade em prender os farristas porque eles estão cada vez mais a praticando em lugares mais afastados e ermos. O coronel pede a ajuda da comunidade em denúncias para o 190, além de imagens que possam ajudar na identificação dos envolvidos.

O trabalho educativo contra a farra em Governador Celso Ramos conta com palestras e redações em escolas e a prevenção também é feita por PMs do setor de inteligência, barreiras e operações. O Estado contratou um laçador e um caminhão para ajudar nos trabalhos de remoção dos bois que forem apreendidos. As ações fazem parte de um protocolo de cooperação com o Ministério Público de Santa Catarina.

— A PM está respondendo e vem atendendo aos chamados com operações e intervenções de madrugada como esta última, mas nem sempre as farras estão sendo realizadas em locais centrais, o que traz dificuldade, mais tempo para chegar e dificuldade para prender — comentou Gomes.

A farra do boi é crime previsto na Lei de Crimes Ambientais (9.605/98). A pena vai de três meses a um ano de detenção.

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