05/11/2017

Maus-tratos em rodeios e gineteadas até com crianças

Acho que todos que militam na proteção animal deveriam ficar informados de tudo que rola neste setor de rodeios e vaquejadas. Hoje estou mostrando o que são as gineteadas que acontecem no RS e que difere, apenas, é que não há uso de sedém, mas, de outros recursos para estimular a suposta indomabilidade dos cavalos.

Nas minhas pesquisas achei uma fonte chamada Rodeio Bruto onde existem imagens do que acontece em rodeios em vários lugares do mundo. Na verdade servem para desmascarar toda esta tentativa do dizer dos exploradores brasileiros que não há maus-tratos nestes eventos. Como em outros países não há censura, comprovamos o que acontecem nestes momentos torturantes para os animais. Este abaixo é no México.


Cavalo se nega a participar de mais uma gineteada

algumas apresentações de gineteadas

o absurdo é realizado com pôneis e crianças


A Gineteada
Pode-se dizer que a gineteada é tentar permanecer sobre o lombo do animal(bovino ou equino). Os cavalos usados para a gineteada são nomeados "aporreados". Existem diversas modalidades de gineteada que hoje são difundidas em rodeios do Brasil, Uruguay e Argentina, tais como: Pêlo, Gurupa sureña, basto aberto, basto oriental...

Pêlo - A modalidade de pêlo, também conhecida na Argentina e Uruguay como "crinas limpias" é a mais popular aqui no Brasil, ela consiste em montar no lombo do animal diretamente em contato com o pêlo, e fazer então um trançado de tento e crina ou pode-se também utilizar a rédia. A rédia não vai trançada com as crinas, somente passa por debaixo do pescoço e o ginete segura a mesma com uma certa distância do pescoço do cavalo. A espalda também conhecida como paletão, ramplão... é outra forma de montar na modalidade de pêlo. A espalda passa sobre o peito e por debaixo de uma pata do animal.  Nesta modalidade é permitido sair agarrado com as duas mãos nas crinas.

Gurupa Sureña - Uma modalidade argentina também bastante conhecida no Brasil que consiste em montar o cavalo popularmente falando de "boca atada", quer dizer montar o cavalo com um bocal e forceja-lo da boca. Uma armação de ferro e esponja( gurupa ) é atada no animal através de travessão e barrigueira, este recurso permite o ginete levar o pé no toso do cavalo e melhor trabalhas na espora, fazendo então uma gineteada mais bonita de se ver.

Basto aberto - A gineteada em basto aberto consiste em montar o animal de bocal, ou seja, de boca atada sobre um basto e com estribos ( redondos, em forma de pratos ). O tempo de campana para esta modalidade é de 12segundos. A modalidade de basto aberto também é conhecida como basto argentino.

Basto Oriental - A gineteada em basto oriental é tradicional do Uruguay, e consiste no cavalo ensilhado e de boca atada, e ao invés de um relho, utiliza-se o pala dobradoo.


Um comentário:

  1. Me parecem mais potros a pôneis. Pobres animais. Só dor na alma que sinto. Mas em contra mão Sheyla poderia ajudar na divulgação da doma livre sem embocadura para montaria de cavalos. Que aqui no Brasil ainda é novidade. É triste que estes animais tenham que servir aos humanos, mas se os fazem que seja da melhor maneira possível.

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