É muito legal a gente ficar sabendo notícias de casos tão trágicos do passado, né mesmo?
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Nove anos depois de ser amarrado e arrastado por um Fusca, como vive o cão que foi vítima de violência
Nesta quarta-feira, comemora-se o Dia do Cachorro. Para festejar a data, o Diário convidou leitores para enviarem imagens de seus pets. Foram mais de 1,4 mil fotos que
figuram em uma galeria de imagens no Instagram do jornal e em vídeo.
Neste dia, o jornal também resgata uma história de crueldade que acabou em final feliz. Uma história de descaso e desamor que se transformou em amizade, respeito, superação e amor aos catioríneos. Esta é a história de um cachorro chamado Joe.
MIMOSO, O CÃO ARRASTADO POR UM FUSCA
No dia 16 de outubro de 2008, um episódio de crueldade contra um cachorro chocou a comunidade santa-mariense: um cachorro foi amarrado no para-choque de um Fusca pelo seu tutor na época e arrastado pela Rua Rigoberto Duarte, no Bairro Nonoai.
Quem passou pela rua viu a cena e socorreu o cachorro, retirando-o do veículo. A veterinária Marlene Nascimento, que também atua como protetora de animais na cidade, ajudou no trato de Mimoso e ficou com ele durante quase dois anos.
JOE, O CÃO QUE SUPEROU O TRAUMA E GANHOU UMA FAMÍLIA
Há cerca de sete anos, quando a também médica veterinária Cristina Becker, 46 anos, passou na casa de Marlene com sua filha Laura, que na época tinha 8, a menina se apaixonou pelo cão e não desgrudou mais.
– Na hora que eu estava saindo vi a Laura dentro da grade com ele. Ela queria, de todo o jeito, levar para casa. Daí eu conversei com ela e expliquei que antes deveríamos conversar com o pai dela. Ela chegou em casa e escreveu uma carta pro pai naquele dia, pedindo o cachorro – conta Cristina.
O pai de Laura conta que a filha abriu mão de presente de aniversário e Natal para levar o cão para casa. Ele ficou com Marlene até o casal se mudar e, então, foi morar com a família. Mimoso ganhou outro nome. Se chama Joe, mora com Cristina, o marido dela, Flávio De La Corte, que é médico veterinário, os filhos do casal Laura, que hoje está com 15 anos, e João Pedro, de 12.
Além da família "humana", Joe tem outros cachorros na família: Obie, Preta, Zé e Choque. Com exceção de Obie, os outros animais também foram resgatados por amigos da família e ganharam um lar, assim como Joe, cheio de cuidados e amor.
A família calcula que Joe tenha cerca de 13 anos. Ele vive na casa com a família e gosta de brincar com os outros cachorros, porém, por causa da idade, é mais calmo do que antes. É como se fosse um integrante da família e é muito tranquilo. Ele se recuperou dos ferimentos e vive como um cachorro normal. Quem o vê, hoje com toda a calma, não diz que ele passou por um trauma há alguns anos.
– A gente tem vontade de ajudar em todos os casos, tanto que nosso cachorros têm histórias, com maus-tratos ou abandonados. A posse responsável ainda está em falta, apesar de Santa Maria ter bastante movimentação em relação a isso. Mas é muito triste. É difícil acreditar que as pessoas têm capacidade de fazer absurdo que fizeram com ele, ele é um cachorro muito bonzinho, como a pessoa é tão cruel a ponto de arrastar ele amarrado em um carro – comenta Cristina.
Nesta quarta-feira, comemora-se o Dia do Cachorro. Para festejar a data, o Diário convidou leitores para enviarem imagens de seus pets. Foram mais de 1,4 mil fotos que
figuram em uma galeria de imagens no Instagram do jornal e em vídeo.
Neste dia, o jornal também resgata uma história de crueldade que acabou em final feliz. Uma história de descaso e desamor que se transformou em amizade, respeito, superação e amor aos catioríneos. Esta é a história de um cachorro chamado Joe.
MIMOSO, O CÃO ARRASTADO POR UM FUSCA
No dia 16 de outubro de 2008, um episódio de crueldade contra um cachorro chocou a comunidade santa-mariense: um cachorro foi amarrado no para-choque de um Fusca pelo seu tutor na época e arrastado pela Rua Rigoberto Duarte, no Bairro Nonoai.
Quem passou pela rua viu a cena e socorreu o cachorro, retirando-o do veículo. A veterinária Marlene Nascimento, que também atua como protetora de animais na cidade, ajudou no trato de Mimoso e ficou com ele durante quase dois anos.
JOE, O CÃO QUE SUPEROU O TRAUMA E GANHOU UMA FAMÍLIA
Há cerca de sete anos, quando a também médica veterinária Cristina Becker, 46 anos, passou na casa de Marlene com sua filha Laura, que na época tinha 8, a menina se apaixonou pelo cão e não desgrudou mais.
– Na hora que eu estava saindo vi a Laura dentro da grade com ele. Ela queria, de todo o jeito, levar para casa. Daí eu conversei com ela e expliquei que antes deveríamos conversar com o pai dela. Ela chegou em casa e escreveu uma carta pro pai naquele dia, pedindo o cachorro – conta Cristina.
O pai de Laura conta que a filha abriu mão de presente de aniversário e Natal para levar o cão para casa. Ele ficou com Marlene até o casal se mudar e, então, foi morar com a família. Mimoso ganhou outro nome. Se chama Joe, mora com Cristina, o marido dela, Flávio De La Corte, que é médico veterinário, os filhos do casal Laura, que hoje está com 15 anos, e João Pedro, de 12.
Além da família "humana", Joe tem outros cachorros na família: Obie, Preta, Zé e Choque. Com exceção de Obie, os outros animais também foram resgatados por amigos da família e ganharam um lar, assim como Joe, cheio de cuidados e amor.
A família calcula que Joe tenha cerca de 13 anos. Ele vive na casa com a família e gosta de brincar com os outros cachorros, porém, por causa da idade, é mais calmo do que antes. É como se fosse um integrante da família e é muito tranquilo. Ele se recuperou dos ferimentos e vive como um cachorro normal. Quem o vê, hoje com toda a calma, não diz que ele passou por um trauma há alguns anos.
FONTE: diariodesantamaria