09/08/2017

Pesquisa da Unesp usa técnica de videocirurgia para castração de mulas

Castrar a mula para melhor explorar.... qual....
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Estudo foi desenvolvido como tese de doutorado para minimizar alterações de comportamento dos animais durante o cio

Uma pesquisa desenvolvida junto ao programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp de Botucatu estudou a técnica de videocirurgia para a ovariectomia (remoção dos ovários) em mulas. O trabalho é a tese de doutorado de Fabio Henrique Bezerra Ximenes, sob orientação do professor Celso Antonio Rodrigues.

Segundo o autor, o objetivo da cirurgia é minimizar as alterações de comportamento das mulas durante o cio, que podem dificultar ou inviabilizar o uso dos animais para trabalho ou lazer durante o período. O procedimento usado para castração atualmente exige uma laparotomia (abertura da cavidade abdominal), processo bastante invasivo que algumas marcas físicas.

O estudo foi pioneiro no tema e enfrentou alguns desafios. “Não sabíamos nada sobre a anatomia desses animais, não havia nada descrito e queríamos saber se nós tínhamos instrumentais para realizar esse procedimento ou se seriam necessárias adaptações. Uma vez realizada a ovariectomia, precisávamos saber se a cirurgia iria realmente suprimir o comportamento indesejado dos animais”, explica Ximenes.

A pesquisa utilizou dez animais e não se restringiu apenas ao ato cirúrgico. O autor conta que foi preciso observar e identificar os comportamentos reprodutivos que as mulas apresentavam. "A realização das cirurgias em si, foi um grande aprendizado para a equipe envolvida no projeto. O primeiro procedimento teve seis horas de duração. O décimo foi realizado em uma hora e meia", afirma.

Espera-se que cada animal se recupera da videocirurgia em 30 dias, antes de iniciar os estudos de avaliação dos comportamentos pós-ovariectomia. As primeiras avaliações indicam que nenhum animal apresentou distúrbios de comportamento. Após a conclusão do estudo, a intenção do grupo de pesquisa é publicar os dados em boas revistas para divulgar a técnica.

FONTE: revistagloborural

Um comentário:

  1. As fêmeas, em todas as espécies, inclusive a humana, sempre arcam com o sacrifício. É quase uma maldição nascer fêmea. Se não fazem processos cirúrgicos, exploram a reprodução. Se não exploram a reprodução, praticam zoofilia. E por aí vai.

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