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A busca de agroindústrias e frigoríficos pela obtenção de certificação do sistema de abate halal cresceu 12% em 2016 na comparação com o ano anterior, informa a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras Halal), instituição certificadora halal.
“O interesse das indústrias alimentícias em exportar seus produtos para o mercado islâmico vem se refletindo no volume de pedidos por certificação, já que quem pretende exportar para este mercado precisa ter o selo halal”, diz Dib Ahmad El Tarrass, gestor de desenvolvimento do halal industrial. “Até agora, todas as empresas que obtiveram a certificação no ano passado solicitaram a renovação e outras já nos procuraram para iniciar o processo.”
Dados da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira indicam que o Brasil tem 90% dos seus frigoríficos habilitados para produzir carne halal. O País figura como o maior exportador de carne para o mundo islâmico –bovina e de frango -, já que o consumo de suínos é proibido neste mercado.
Segundo El Tarrass, para obter a certificação, as indústrias passam por rigoroso processo, executado por organização islâmica reconhecida, que certifica sua capacidade de praticar os procedimentos halal.
Para ser considerado halal, o produto tem que respeitar premissas relacionadas a matérias-primas, insumos e auxiliares de processo que não afetam a saúde humana; boas práticas fabris; uso equilibrado do solo e dos recursos naturais; proibição de uso de mão de obra escrava; respeito aos níveis de defensivos determinados pela legislação; abate humanitário de animais; fornecimento de informações transparentes e prática de conduta comercial correta e justa nas negociações; entre outros requisitos.
Dados da Agência Brasileira de Promoção de Comércio e Investimentos (Apex- Brasil) revelam que, em 2016, as exportações brasileiras para a Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait, Qatar, Bahrein e Omã totalizaram US $ 6,04 bilhões.
FONTE: beefpoint
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ResponderExcluirem se tratando de dinheiro esses filhos de uma puta fazem qualquer negócio.
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