27/04/2017

Crise obriga BM a leiloar cavalos de batalhões do Interior

Acho legal acabar com os animais de trabalho, mas, só estou preocupada se os cavalos vão cair nas mãos de carroceiros e os cachorros nas mãos de traficantes como aquele caso no Recife.
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De um total de 800 animais, apenas 300 serão mantidos. Haverá corte também nos canis da corporação 
O cavalo, animal símbolo do Rio Grande do Sul no imaginário do gaúcho, será menos visto em ações de policiamento da Brigada Militar (BM).

Uma ordem de serviço assinada pelo governador José Ivo Sartori determina, como forma de economia, a redução no número de animais de 800 para 300. Aqueles que não forem aproveitados serão vendidos em leilão. 

Haverá corte também nos canis da corporação, com o fechamento de 14 dos atuais 24. Os cães serão colocados à adoção.

Perderão os cavalos os batalhões da BM de Vacaria, Santiago, Cachoeira do Sul, Santo Ângelo, São Gabriel, Bagé, Pelotas, Rio Grande e Santa Cruz. Haverá redução de animais em Santa Maria, Santana do Livramento e Passo Fundo. Em Porto Alegre, em princípio, não haverá mudanças.

De acordo com informações da BM, os cavalos estão sendo catalogados e, em cerca de 70 dias, deverão ser leiloados em Santa Maria. O chefe do Estado Maior da corporação, coronel Júlio César Rocha Lopes, afirma que a medida visa a um melhor uso e a padronização da forma de utilização dos animais, além da redução de custos, com base em um estudo.

— Foram levados em consideração diversos aspectos técnicos, dentre eles as características locais e orçamentárias. Do ponto de vista técnico, verificou-se que era necessário padronizar a forma de emprego e a raça dos animais para que o resultado fosse o mais efetivo possível — argumenta.

O coronel nega que a redução no número de cavalos e cães possa provocar prejuízos ao policiamento.

— A medida adotada, e que será implementada, é de reestruturação e, em nenhum momento, essa ação trará prejuízos para a segurança pública dessas localidades. Muito pelo contrário, potencializará e aperfeiçoará o emprego dos recursos nas regiões do Estado — defende.

Para o especialista em segurança pública Gustavo Caleffi, o ponto de vista do governo e da BM está correto. Ele afirma que o policiamento não deverá ser afetado, e que a economia obtida com a redução dos cavalos deverá compensar eventual perda de um maior campo de visão que o policial tem quando está sobre um cavalo. 

— Não será a redução de 800 para 300 cavalos que vai prejudicar o trabalho da Brigada Militar. Era um recurso utilizado em um tempo em que não havia treinamento para contenção de distúrbios e armamento não letal. As polícias se modernizaram, mas mantiveram uma estrutura que se tornou obsoleta — argumenta.

FONTE: zh.clicrbs

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