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Quatro animais estavam mortos e outros três estavam machucados, com sede e com fome. Polícia Civil da cidade vai investigar o crime, que prevê multa e detenção.
A Polícia Civil de Guaporé, na Serra do Rio Grande do Sul, investiga o caso em que quatro cavalos foram encontrados mortos e outros três em situação de abandono e maus-tratos em uma propriedade da cidade. Os animais foram localizados após uma denúncia anônima.
A Associação de Proteção ao Meio Ambiente e aos Animais (Arpa), acompanhada de uma médica veterinária, foi até o local, no interior do município, após uma denúncia. A cena, de acordo com a médica veterinária Priscila Brusamarello Reder, era desoladora.
“Nunca vi algo tão triste na minha profissão. Animais morrerem de fome e sede é algo inadmissível”, conta.
Por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, foi instaurado um termo circunstanciado para verificar as condutas do locatário do terreno, do cuidador dos animais e do proprietário dos cavalos.
"Eles serão investigados por maus-tratos, com aumento da pena em razão da morte dos animais", diz do delegado Tiago Lopes de Albuquerque. O crime de maus-tratos contra animais prevê multa e pena de detenção de três meses a um ano.
A prefeitura do município acompanha as investigações. Conforme a secretária de meio ambiente de Guaporé, a situação era desconhecida até a última sexta e, desde então, houve outras denúncias de abandono e maus-tratos de animais.
"Vamos, com a polícia, fazer vistorias em outros locais onde as mesmas pessoas teriam animais. Vamos comum veterinário também. Estamos tomando as providências necessárias para verificar se esses animais estão em condições de abandono e, se sim, para onde serão levados", informa a secretária da pasta, Monia Zampese.
Animais retirados
A Arpa entrou em contato com a médica veterinária Priscila para que ela preparasse medicamentos para realizar uma eutanásia em uma égua. Na propriedade, encontraram quatro cavalos mortos por inanição. Outros dois animais estavam debilitados e apresentavam machucados, além de fome e sede.
Os animais foram retirados da propriedade onde foram localizados e levados até um sítio da família de Priscila, que fica próximo ao local.
“Disse que ia tentar salvar ela. Retiramos do local e aplicamos soro. Não desgrudamos dela três dias seguidos. Infelizmente, ela acabou morrendo no domingo [dia 9]”, relata Priscila.
A veterinária reclama que o proprietário dos animais e o locatário da propriedade onde eles foram localizados abriram mão da responsabilidade de cuidar deles.
“Eles fizeram um acordo de tentar vender os cavalos e, se não conseguissem, deixariam eles morrerem de fome”, indigna-se Priscila.
FONTE: G1
afff!!!!! e onde que carroceiro é ser profissão? que eu saiba são covardes exploradores de anjos inocentes indefesos e sem pecados.
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