É claro que não devem ser considerados atrações turísticas, mas, como não ficar curioso de ver um animal que chega nas praias para descansar. Acho que nestes casos as autoridades deveriam colocar algum policial para garantir que o animal não será molestado.
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Por meio de nota, a R3 Animal, associação sem fins lucrativos que auxilia a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) e Polícia Militar Ambiental no tratamento e resgate de animais apreendidos e vítimas da ação humana em Santa Catarina, destacou que a presença de animais, como o elefante-marinho visto em Coqueiros e Palhoça na última semana, não deve ser encarada como um atrativo turístico.
O animal visto nos últimos dias é um elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina), que vem para o litoral brasileiro em busca de alimentos e precisa de descanso antes de retornar ao habitat de origem.
Apesar de despertar a curiosidade da população, a médica veterinária e presidente da R3 Animal, Cristiane Kolesnikovas, ressalta que é imprescindível que as pessoas não se aproximem e permitam que o animal descanse.
— É uma espécie muito comum nas regiões de águas frias, dos Hemisférios Norte e Sul, que vem para o nosso litoral em busca de alimentos. Antes do retorno, é comum o elefante-marinho-do-sul repousar na orla das praias por até uma semana. Quando não consegue descansar, o animal fica estressado e não tem força suficiente para retornar ao habitat de origem — explica.
A R3 Animal também informa que algumas pessoas entraram em contato relatando que curiosos estão jogando água e cutucando a boca do animal com pedaços de madeira para fazer registros fotográficos.
— Precisamos lembrar que o elefante-marinho-do-sul é uma animal selvagem e que não pode ser uma atração turística. Além disso, a luz emitida pelos flashs das câmeras e telefones, a aproximação constante e a água jogada no animal pelas pessoas são completamente estressantes — ressalta Cristiane.
As diferenças entre o elefante-marinho e o leão-marinho
O animal que apareceu na Grande Florianópolis não é um leão-marinho, mas um elefante-marinho. Uma das diferenças entre os animais está na forma de locomoção. O elefante-marinho apoia o corpo nas nadadeiras, que ficam direcionadas para frente. No caso do leão-marinho, as nadadeiras ficam direcionadas para a cauda.
Outra diferença são as orelhas, presentes no leão-marinho e ausentes no elefante-marinho. Dada a origem dos nomes, o elefante-marinho macho apresenta o focinho em formato de tromba e o leão-marinho macho possui uma juba que assemelha-se a de um leão.
FONTE: dc.clicrbs
Tá, disso todos sabemos, mas a curiosidade humana fala mais alto. É praticamente, impossível, resistir a ver pessoalmente um animal extraordinário assim, tão perto. Cabe às autoridades dispensarem biólogos e seguranças para manter a segurança de ambos os lados.
ResponderExcluiraff!!!! é lógico que ñ são pra turistas ficar achando que eles sejam atrações pra eles. apenas os animais anjinhos marinhos estão tentando relaxar perto do habitat natural deles. eu acho.
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