Será que ele foi adotado?
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Fujão, como foi apelidado, ainda resistiu à queda de três metros de altura em meio a seis toneladas de resíduos
Funcionários da Comcap resgataram um gatinho da carreta que leva os resíduos para o aterro sanitário, nesta sexta-feira (27), em Florianópolis. Segundo a companhia, a presença do animal foi percebida pelo operador da mão mecânica, quando já havia acomodado um quarto do lixo no veículo. Ele, então, suspendeu a atividade para evitar que o gatinho fosse soterrado por toneladas de materiais, e acionou o colega para resgatá-lo.
Fujão, como foi apelidado mais tarde, provavelmente chegou à
estação de transbordo da Comcap em um caminhão compactador, relatou a companhia. Ele sobreviveu ao percurso no veículo, que demora em torno de duas horas, e à queda de três metros de altura em meio a seis toneladas de resíduos.
estação de transbordo da Comcap em um caminhão compactador, relatou a companhia. Ele sobreviveu ao percurso no veículo, que demora em torno de duas horas, e à queda de três metros de altura em meio a seis toneladas de resíduos.
Muito estressado, o gatinho chegou a morder a mão da pessoa que o resgatou. Em seguida, ele foi recolhido por Maria Prá, monitora ambiental na Comcap. Fujão já foi vacinado e está à espera de adoção na Dibea (Diretoria de Bem Estar Animal), no Itacorubi. Ele vai passar o final de semana em local seguro, mas terá que ser adotado porque o Dibea está com a capacidade máxima ocupada, com 45 animais.
Abandonos recorrentes
Tem sido comum o abandono de animais nos caminhões coletores e no Ecoponto, relata Karina da Silva de Souza, do Centro de Valorização de Resíduos. “Como as pessoas podem tratar esses animais como lixo?”, critica.
Também tem sido frequente o resgate de animais nos caminhões da coleta seletiva. “São pessoas maldosas, que escondem esses animais no meio dos resíduos, ou eles seriam percebidos pelos garis”, comenta a engenheira sanitarista.
Com o aumento dos casos, a Comcap está formulando procedimentos padrão para situações de animais sobreviventes. “Se o gari percebe o abandono do animal, podemos denunciar a pessoa por crime, mas nestes casos em que o autor não pode ser identificado, nos resta encaminhar ao bem estar animal que, aliás, está com dificuldade para mantê-los”, observa a educadora ambiental Glória Clarice Martins.
FONTE: ndonline
Parabéns ao funcionário que viu e parou tudo para salvá-lo, que Deus o abençoe.
ResponderExcluirSó por Deus mesmo...
ResponderExcluirmuito bom trabalho! aos funcionarios do bem, que reconhece o que é vida de um ser.
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