Consumo de carne despenca nos EUA

Muito bom saber que o mundo está se conscientizando embora no Brasil continue o desmatamento desenfreado para criação de gado.....

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400 MILHÕES DE ANIMAIS DEIXARAM DE SER ABATIDOS EM 2014
Segundo relatórios do Comitê Consultivo “Dietary Guidelines” dos EUA, não há consenso generalizado de que todos deveriam ter uma alimentação baseada em vegetais.

Onde há menos consenso, no entanto, é a forma de efetuar a mudança. Enquanto muitos veganos acreditam nas campanhas do tipo “segunda-feira sem carne” e “outras” de corte de consumo de carnes, não sejam o suficiente para uma mudança
de paradigma. Outros argumentam que estes são passos cruciais para um mundo mais compassivo.

Dado que cerca de 93 por cento das pessoas ainda comem carne , é difícil imaginar que toda as pessoas deixarão de comer tão cedo. Um mundo que come muito menos carne, no entanto, já está a caminho. O consumo de carne tem diminuído nos EUA – em em torno de 10% per capita desde 2007, na verdade.

Neste ano, por exemplo, os EUA sacrificaram 9,5 bilhões de animais terrestres para servir de alimento. A partir de 2014, esse número caiu drasticamente em 400 milhões de animais (9,1 bilhões – clique aqui para ver as estatísticas), diz Paul Shapiro, vice-presidente de “Farm Animal Protection for The Humane Society” dos Estados Unidos.

“O que significa é que, em comparação a 2007, no ano passado quase meio bilhão a menos de animais foram submetidos ao tormento do cultivo da fábrica e de abate industrial e isso apesar do aumento da população dos Estados Unidos,” Shapiro explica.

“Isso é mais animais do que são usados na caça, usados ​​em circos, fábricas de filhotes, e acabam em abrigos de animais a cada ano em os EUA.”

Nos últimos anos temos visto saltos enormes em campanhas “veganas”, como carne vegetal e substituições de lácteos chegando ao mercado. E uma crescente conscientização dos benefícios de saúde nos cortes em produtos de origem animal.

A divisão HSUS Farm Animal Protection tem um braço que se concentra totalmente nas campanhas de redução de carne em ambientes institucionais. Iniciado por Kristie Middleton desde 2011, e está em rápida expansão. Em Los Angeles, por exemplo, a equipe convenceu o distrito escolar a aderir à “segunda sem carne” criada em 2012. Hoje, esse programa está economizando mais de 700.000 refeições à base de carne por semana.

“As taxas de vegetarianismo em nosso país tem sido cerca de cinco a oito por cento durante anos. Mas a taxa de redução no consumo de carne de pessoas que não são vegetarianas, mas estão cortando seu consumo de produtos de origem animal é o que realmente está fomentando esta tendência”, explica Shapiro .

Em outras palavras, as pessoas que estão comendo menos carne estão realmente salvando vidas.

“Na verdade, num estudo de 2013, Mintel descobriu que enquanto mais de um terço dos americanos compram produtos alternativos à carne como Gardein, menos de 10 por cento dos americanos se identificam como vegetarianos. Em outras palavras, o mercado de carnes vegetarianas está sendo em grande parte impulsionado pela não-vegetarianos “, explica.

Isso não diminui a importância de veganos, ou o impacto do movimento vegano que tem na sociedade em geral, mas não demonstram que onívoros podem (e devem) se mover em grande escala, às mudanças para salvar vidas através do nosso sistema alimentar.

“Está claro que a redução do consumo da carne é o que está poupando números astronômicos da crueldade contra animais”, Shapiro acrescenta.

Só porque alguém não é 100% vegano, não significa que eles não estão fazendo a diferença. Como a pesquisa recente demonstra, 36% dos americanos estão abertos à adesão de uma alimentação baseada em vegetais, mas a maioria dessas pessoas não são veganas, ou até mesmo vegetarianas. Elas são passíveis de mudança, no entanto, estas mudanças está refletindo na forma de animais salvos. 400 milhões deles só no ano passado.

FONTE: vegannews