10/02/2017

Conheça Morena, a ovelha negra da beira-mar de Tramandaí - RS

Fiquei chocada.... o dono da Morena no final do vídeo fala que dela não, mas, adora carne de qualquer outra ovelha ...... Tira todo o encanto, né? Que Morena fique alerta!!!!!
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Levando uma vida sossegada à sombra de uma casa com jeito de estância a poucos metros do mar, uma fêmea pouco convencional atrai, desde novembro passado, a atenção de quem circula pelas proximidades da plataforma de Tramandaí, no Litoral Norte. Ovelha de pelagem escura com cerca de um ano e meio e idade, Morena virou mascote do veraneio naquele trecho da praia.


— As crianças são as que ficam mais encantadas com ela. Acho bacana ajudar a aproximar as pessoas da natureza. Fico impressionado com a quantidade de gente que nunca tinha visto uma
ovelha antes — conta Delson Silva, dono do animal.

A história de Morena e Delson é tão recente e inesperada quanto o assédio que faz da ovina protagonista de fotos e vídeos de curiosos diariamente. Apaixonado por cavalos, ele pensava em comprar um tordilho (de pelagem acinzentada) para a namorada quando, em 20 de setembro, os dois romperam o relacionamento de cinco anos. Com o negócio já encaminhado, voltou à fazenda onde tinha visto o animal, em novembro, disposto a levar a compra a cabo. Mas mudou de ideia ao colocar os olhos na solitária ovelha da propriedade, também localizada em Tramandaí.

— Sempre gostei de ovelha. E essa é a preferida de quem anda a cavalo, porque é da lã dela que são feitos os pelegos — diz, enternecido.

Diante do arrebatamento com a ovelha negra, o cavalo cinzento caiu saiu do páreo — embora sua aquisição não tenha sido descartada. Morena foi buscada no dia seguinte e transportada para a casa de praia, onde a família veraneia há 42 anos. No local, ela refestela-se no gramado aparado pelos próprios dentes durante o dia, come ração de milho e soja e diverte-se mastigando cactos e cascas de coco — demonstra interesse pelos mais diferentes tipos de coisas, desde uma pulseira à caipirinha do dono. Dorme na caixa de transporte na qual viajou e na qual será transportada para uma fazenda em Porto Alegre, em março.

Apesar do amor indisfarçado pelos animais do campo, Delson é um filho da urbanização. Morador da zona norte da Capital, onde nasceu há 63 anos, preserva o jeito descontraído — veste-se com bermuda e camiseta estilo surfista, além de preferir ser chamado pelo apelido, Deco — e o sotaque cantado enquanto fala de seus hobbies rurais.

Já a mascote de cerca de 70 quilos e mais ou menos um metro de altura não dá sinais da rebeldia que fez a fama das ovelhas negras na voz de Rita Lee. Seus atos mais ousados foram promovidos pelo próprio dono: duas idas à praia — animais na orla são proibidos pela legislação municipal.

Morena movimentou-se com elegância em um passeio além dos limites do pátio de casa na última terça-feira, a pedido de ZH. Levou poucos minutos para que uma roda com meia dúzia de adultos e crianças se formasse ao redor. Os objetivos eram os mais diversos: uns pediam para tocar, outros apenas fotografar. Todos queriam contemplar um pouco mais de perto, e a maioria concordava nos elogios: "linda" era o mais recorrente.

Boa praça, o dono de Morena — que também é proprietário de um quiosque onde vende lanches e bebidas, no pátio de sua casa — se envaidece com a popularidade do animal. E não cansa de estimular a aproximação com os curiosos e fazer piadas com a rotina da ovelha, desconhecida por muitos.

— Ela gosta de mascar chiclete, mas só se for Trident. Não pode ser outro — brincou, com uma dupla de garotos que fitava Morena parada na areia.

Mas nem só de afagos e loas foram os últimos meses. Delson lembra que, nas primeiras semanas da mascote na praia, a reação de alguns vizinhos de décadas não foi das mais receptivas. Enquanto uns o criticavam por querer "aparecer", outros apostavam que o animal seria abatido para a ceia de Ano-Novo.

Para reagir às provocações, Délson pensou em pegar um pelego da mesma pelagem de Morena e pendurar em frente à casa no Réveillon. Acabou desistindo, receoso de que também levassem a mal a brincadeira que, segundo ele, não tem a menor chance de virar realidade:

— Adoro carne de carneiro. Acho uma delícia. Mas, se depender de mim, não vai partir um churrasco dela.

Fonte: ZH

6 comentários:

  1. Difícil dormir tranqüila né Morena, com um tutor famoso às suas custas que gosta da carne das suas irmãzinhas e um dia pode cismar de querer provar a sua pra ver se é melhor do que as outras; eu heim, ocê num tá segura com esse cara não filha, repente você dança e vira espetinho como as falecidas, quem garante?

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  2. Tão linda, tão inocente. Dá pra confiar em gaúcho na terra do churrasco?

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  3. Sandra...Hahaha "OCE NUN" nao sabe escrever e deixa um comentario fraco e sem graça.

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    1. Que pena, Anônimo, você não sacou o erro proposital do "ocê num tá segura" ao invés de "você não está segura" que a gente costuma usar como liberdade de expressão num apontamento despretensioso informal e realmente achei sem graça sim o meu comentário, a intenção não foi agradar a elite, foi apenas participar, morou?

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    2. Concordo con vc que seu comentario foi sem graça, mas nao concordo que o articulo da ZH foi para agradar a elite.

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  4. concordo c a sandra! c o cara destes sedento por carne de animais inocentes, indefesos, anjinhos, ñ é pra ter jamais confiança nele.

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