Touradas são verdadeiros espetáculos de crueldade.... O que faz humanos se deliciarem ao ver um animal sendo torturado?
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A mais alta instância jurídica da Colômbia deu ao Congresso um prazo de dois anos para legislar sobre touradas e outros eventos que promovem a exploração de animais. Além das touradas, também serão discutidos a autorização de brigas de galos, que são realizadas desde a época colonial em muitos lugares do país.
Se passados esses dois anos o Congresso ainda não tiver legislado sobre o assunto, a Corte deve declarar todas essas práticas ilegais. Mas
enquanto a decisão final não for tomada, as touradas serão mantidas, gerando indignação nos protetores dos direitos animais.
As touradas voltaram por uma decisão da Corte Constitucional, que protegeu o direito dos toureiros de “preservar a tradição”. Mas agora a mesma Corte, em resposta a uma demanda de cidadãos colombianos, reconheceu que o sofrimento infringido aos animais durante a ritual não pode ser ignorado pelos legisladores.
Atualmente as touradas são legais, mas ao mesmo tempo são reconhecidas como maus-tratos ao animal. Elas fazem parte da tradição, mas novos valores estão mudando na mentalidade dos colombianos desde que os espanhóis as trouxeram do outro lado do Atlântico.
Confronto
Bem além das touradas, o tema levanta um debate nacional sobre os valores que estão prevalecendo na sociedade colombiana, com um intenso lobby dos dois lados no Congresso para a aprovação da legislação.
Segundo Julián Coy, engenheiro eletrônico e subdiretor da plataforma Alto (Animais Livres de Tortura), a decisão da Corte é um avanço na luta pelos diretos animais. “Embora estivéssemos esperando uma proibição das touradas, com sua sentença a Corte Constitucional abre uma oportunidade para o país debater e mudar a forma como se comportar diante desses animais”.
O jovem ativista reconhece que esse debate é muito mais abrangente do que a defesa dos touros. Trata-se de uma nova forma de se posicionar perante os animais, vendo-os como seres que sentem e que estão protegidos pela lei.
Para Coy, a percepção do tema muda de uma geração para outra. “Em nossa plataforma somos quase todos jovens ao redor dos 25 anos de idade e, ao nosso ver, trata-se de uma evolução ética. Antigamente, os animais não faziam parte de nosso círculo de consideração moral, mas hoje sim, embora a legislação e a jurisprudência estejam um pouco ultrapassadas”, explicou.
Grande Maioria É Contra As Touradas
De acordo com uma sondagem da radio Caracol, 78% dos colombianos são contra as touradas. Muitos políticos e membros do Congresso têm ligação com o comércio de gado.
O diretor da Corporação Taurina de Bogotá, Felipe Negret, também chama a atenção para a dimensão política do assunto. “Agora o Congresso vai ter que decidir e não pode perder de vista que esse é um tema de respeito à diversidade cultural do país, mesmo levando em consideração que o debate vai acontecer ao mesmo tempo que a campanha presidencial e parlamentar de 2018, o que fará com que necessariamente se torne um tema político”, frisou.
Nos protestos das últimas semanas em torno da Praça de Touros La Santamaría de Bogotá, viu-se um pouco do que pode ser essa campanha política no ano que vem, enquanto se define o futuro das touradas no Congresso: a cada evento minorias com chapéus vermelhos, boinas pretas e botas tiveram que entrar escoltadas nas praças de touros.
Fonte: 24Horas Brasil
sheila! são gente que nasceram sem almas, portanto eles gostam, adoram ver e contribuir c a crueldade de inocentes,indefesos, anjinhos ñ humanos.
ResponderExcluirCada povo escolhe a tradição que representa para o mundo e um país que se orgulha de barbarizar com animais ao invés de protegê-los não deixa dúvidas quanto ao nível de cultura que aprendeu, não pode ensinar o que não sabe, não pode ofertar o que não tem.
ResponderExcluirAté na Colômbia têm essa merda? Estamos longe da evolução mesmo.
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