Captura de animais domésticos é discutida com Bombeiros

Aqui no Rio dei várias palestras na tentativa se mudança do comportamento de bombeiros. E acho que consegui muita coisa. Até premiei um por ter salvado um pombo de fios elétricos como consegui a expulsão de outro que mandou uma pessoa matar um gavião que precisava ser retirado de uma árvore. Na época guarneci o Quartel Central de caixas transporte e redes. Bombeiros gostam de ajudar, só que precisam ter material para tal, né mesmo?

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Reunião contou com a presença da vereadora Kitty Lima

A vereadora Kitty Lima (Rede) participou na manhã desta quarta-feira, 11, a convite do subcomandante do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBM/SE), Cel. Gilvan, de uma reunião para tratar sobre as dificuldades que a corporação enfrenta em relação à captura de animais domésticos considerados agressivos, em situação de risco ou abandono.

No encontro, que contou ainda com a presença do Ten. Carvalho e Ten. Cel. Júnior, foram relatados alguns problemas enfrentados pelo CBM/SE referentes ao atendimento a estes tipos de
chamados. “Existe uma demanda operacional muito grande para captura de cães agressivos em via pública, animais em bueiros, árvores ou abandonados, por exemplo. O problema é que o CBM não possui responsabilidade legal para cumprir estas atividades, muito menos estrutura física para transportá-los e abrigá-los. Costumávamos encaminhar esses animais para algumas ONGs, mas elas já não recebem mais porque estão superlotadas”, explica o Ten. Carvalho, revelando ainda que essa obrigação é da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), “como consta na Lei Municipal Nº 2.380 de 1996. Essa lei fala que é de responsabilidade do município a captura, transporte e acondicionamento em local determinado, respeitando o bem estar do animal”, esclarece o tenente.

Durante a conversa com os oficiais, Kitty Lima se comprometeu em levar a demanda do CBM ao prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, que já demonstrou total apoio às causas animais. “Em conversa recente com o prefeito, ele pediu minha ajuda para desenvolvermos novas políticas que venham beneficiar os animais. Irei conversar novamente com ele para encontrarmos uma forma de regularizar essa situação, uma vez que a responsabilidade para o atendimento a estes casos recai sobre a PMA. Infelizmente as ONGs que cuidam de animais em situação de risco estão lotadas, e eu já tinha conhecimento da deficiência porque lido com essa realidade há vários anos à frente de uma dessas instituições”, revela Kitty.

A vereadora aposta ainda em uma parceria entre com PMA, CBM/SE e a iniciativa privada para um projeto de conscientização dos tutores quanto aos cuidados com seus animais. “É preciso que todos saibam da grande responsabilidade que é cuidar de um animal. Encontramos muitos deles abandonados nas ruas e abandono de animal é crime. Vamos amadurecer um projeto com a participação de órgãos públicos e empresários que apoiam à causa animal visando orientar toda a população”, pontua Kitty.

FONTE: infonet