Governo tira do ar campanha polêmica sobre mortes no trânsito
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A ideia é boa, mas, usar bicho tem que ter muita sensibilidade....
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Chamada “Gente Boa Também Mata”, campanha é criticada por associar pessoas que praticam boas ações ao ato de falar ao celular dirigindo
A intenção do Ministério dos Transportes é das melhores: alertar as pessoas para o perigo de alguém falar ao telefone enquanto dirige. No entanto, a campanha publicitária “Gente Boa Também Mata”, lançada nesta segunda-feira (2/1), tem sido alvo de uma enxurrada de críticas nas redes sociais.
No vídeo, aparecem pessoas que resgatam animais na rua, fazem trabalho voluntário, plantam árvores, “espalham amor pelas ruas”, e, logo em seguida,
elas são associadas ao gesto de atender uma ligação telefônica ao volante. O filme termina coma chamada: “Gente boa também mata”.
A intenção do Ministério dos Transportes é das melhores: alertar as pessoas para o perigo de alguém falar ao telefone enquanto dirige. No entanto, a campanha publicitária “Gente Boa Também Mata”, lançada nesta segunda-feira (2/1), tem sido alvo de uma enxurrada de críticas nas redes sociais.
No vídeo, aparecem pessoas que resgatam animais na rua, fazem trabalho voluntário, plantam árvores, “espalham amor pelas ruas”, e, logo em seguida, elas são associadas ao gesto de atender uma ligação telefônica ao volante. O filme termina coma chamada: “Gente boa também mata”.
Nos cartazes, esses mesmos personagens do vídeo aparecem isoladamente, mas também associados ao tema da campanha. Na própria página do Ministério dos Transportes no Facebook, surgiram as primeiras críticas
“A prepotência e leviandade de querer sentar uma pessoa boa, do bem, na cadeira dos salientes, libertinos, inconsequentes, sem noção, é querer igualar aos maus pessoas que jamais irão destruir”, escreveu José Rodrigues.
Segundo outro internauta, Neli Almeida, é a “pior campanha dos últimos tempos”. “Além de abobalhar a bondade, mistura uma avaliação moral das pessoas com a questão das mortes no trânsito. Campanha de baixa compreensão ética dos problemas da vida urbana! Até quando?”
No Twitter, o deputado federal Ricardo Tripoli (PSDB-SP), coordenador da Frente Ambientalista do Congresso Nacional, anunciou que já tomou uma medida: “Sobre a campanha do Ministério dos Transportes, informo que já solicitei a retirada dessa publicidade das ruas. Seguimos vigilantes!”
Até a última atualização desta reportagem, o Ministério dos Transportes não havia se pronunciado sobre a polêmica.
Fonte: Metrópoles
Eu não consegui ver isso com bons olhos ...
ResponderExcluirEu achei a campanha ineficiente pois não atinge seu público alvo e com isso não promove a redução do número de acidentes de trânsito logo o dinheiro do contribuinte está sendo desperdiçado.
Mas eu fiquei mesmo p.... da vida por me ver mal representada.
Se os que a elaboraram tivessem feito um estudo do perfil dos usuários saberiam direcionar cada mídia.
O vídeo é mais claro na mensagem mas será que as pessoas vão assistir tudo?
Se as pessoas só leem o título de notícias e já formam opinião, lendo esse cartaz vão começar a achar que todo protetor é sociopata/psicopata.
Talvez o interesse seja mesmo em criar polêmica e devem acreditar que vão ganhar algum prêmio de mkt/publicidade com isso.
Imagina se resolvem usar os rótulos de outros grupos de gente boa também ...
VEGETARIANOS PODEM MATAR
NEGROS PODEM MATAR
GAYS PODEM MATAR
FEMINISTAS PODEM MATAR
EVANGÉLICOS PODEM MATAR
Lembram de uma dentista lá no sul que os vizinhos a conheciam também como protetora de animais mas ela foi presa por tráfico de drogas e de armamento pesado? Me lembro das pessoas comentando que estavam chocadas pois ela era uma mulher bonita e bondosa.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/11/1547913-dentista-presa-no-pr-conquistava-vizinhos-por-ter-carinho-com-animais.shtml
http://istoe.com.br/392253_A+DENTISTA+TRAFICANTE/
Não sei se acredito que existam pessoas boas ou más o tempo todo mas com certeza existem ações que tem consequências boas ou más para a própria pessoa ou para terceiros, existem pessoas mais propensas a um tipo de ação do que outra e essa propensão pode até mudar ao longo da vida.
Eficiente é a campanha da lei seca onde vítimas de trânsito ou parentes percorrem os bares para convencer as pessoas a não dirigir depois de beber ou as imagens dos maços de cigarro que mostram as consequências do fumo. Isso é impactar o público alvo.
Eu gostei do que li nesse link
Excluirhttps://papodehomem.com.br/desculpa-mas-gente-boa-mata-sim
"A medida em si também é de utilidade questionável. A OMS sugere, por exemplo, que se diminua a publicidade de bebidas alcoólicas, como uma medida para diminuir acidentes de trânsito, mas sabemos que com o poder das cervejeiras no país isso dificilmente vai acontecer."
Assim sendo, realmente a campanha só serviu para polemizar.
não gostei! porque colocou pessoas que trabalham pro bem fazendo boas ações? é muito fácil por as pessoas que resgatam animais de rua, sempre são covardes c animais e humanos do bem.
ResponderExcluirExtraído do facebook de André Trigueiro
ResponderExcluirRecebi há pouco ligação da Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto a respeito de minha crítica à campanha "gente boa também mata", que exibe - entre outras peças publicitárias - cartazes como o que segue abaixo, o qual traz em letras garrafais a mensagem "quem resgata animais na rua pode matar".
A informação passada dá conta de que os responsáveis reconhecem que "os cartazes não conseguiram expressar com exatidão a ideia da campanha". E que serão substituídos a partir de quinta-feira por outras peças. Fui informado também que a ideia era "polemizar", gerar discussão, para "num segundo momento da campanha explicar melhor do que se trata".
Creio que para a maioria das pessoas - e eu me incluo nesse grupo - está clara a ideia principal da campanha de que basta uma ligeira distração ao volante (usando o celular) para causar a morte de alguém. E que muitas pessoas de bem (ou que se julgam de bem) podem matar se houver qualquer distração com o celular.
A questão é: essa foi a melhor solução encontrada pelos publicitários regiamente pagos pelo contribuinte? Disse para a Secretaria de Imprensa que continuo achando a campanha ruim. Faltaram talento e sensibilidade para dar o recado sem esse barulho todo. E para quem acha que toda a polêmica é bem-vinda, basta ligar agora para Brasília e checar a repercussão negativa da campanha em diferentes frentes, nas redes sociais e fora delas.
Em tempo: emito aqui apenas uma opinião, sem a pretensão de convencer quem quer que seja da minha avaliação. E, por favor, ao dirigir, deixe o celular bem longe do alcance das suas mãos.
Sinto dizer, mas o comercial é incoerente. Qualquer um, bom ou mau, pode se envolver em acidente se fizer uso de celular enquanto dirige, isso é fato!
ResponderExcluirPelo que tenho reparado o maior número de acidentes envolve bebida alcoólica, drogas, celular, irresponsabilidade e a impunidade absoluta. Isso é o que eles deveriam mostrar nos comerciais.