Eu acho legal o mercado ter sido aberto no cuidado de animais. Demorou para a sociedade perceber que os bichos fazem parte do nosso dia a dia e que merecem ter profissionais gabaritados para atende-los.....
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Quem tem animal de estimação costuma dizer que o trabalho e a despesa com os pets são parecidos com os de quem tem filhos. A diferença é que, muitas vezes, o dono viaja e não tem lugar ou gente para deixar o bichinho. E é aí que surge no mercado uma novidade: os dog
Gatos, cachorros, peixes, pintinhos, tartarugas e até plantas estão inclusos nos itens a serem cuidados na ausência do dono, que vai viajar e não tem a quem recorrer. Pensando nisso, há cinco anos Luzia Vianna e o marido, Carlos Henrique Vianna, ambos de 35 anos, abriram em Campo Grande a empresa WalkDog CG.
Antes da abertura do novo empreendimento, Carlos era gerente de restaurante e Luzia trabalhava no setor de banho e tosa de uma clínica veterinária. Da vontade de montarem algo próprio e trabalharem juntos, surgiu a empresa.
“Ele sempre pensava em algo para montarmos, mas sempre ia para o lado alimentício, e eu fugia, não queria mexer com isso. Até que um dia, enquanto ele me esperava na saída do meu serviço, uma amiga perguntou a ele porque não passeava com os cães. E ele ficou com essa ideia na cabeça”, contou Luzia ao Portal Correio do Estado.
Ao pesquisar mais sobre o assunto na internet, Carlos descobriu em São Paulo curso específico para passeadores de cães. “Ele viu em São Paulo que uma empresa especializada no assunto dava curso, e foi fazer. Mas quando ele voltou apenas eu comecei a trabalhar na área, ele ainda continuou no restaurante porque como a clientela ainda era pouca, tínhamos que ter outra renda”, destacou Luzia.
Com o passar do tempo a procura pelos serviços foi aumentando e Carlos saiu do emprego para trabalhar com a esposa. “Consegui os primeiros clientes lá dentro da clínica onde eu trabalhava e comecei a fazer os primeiros passeios. Hoje, nossa agenda para passeios fixos já está cheia. Pensamos em contratar alguém para nos ajudar, mas dá medo, é muita responsabilidade trabalhar com isso, a pessoa tem que amar mesmo, pois você tá colocando uma vida nas mãos daquela pessoa. É como se os animais fossem filhos. Quando os donos viajam cuidamos como se fossem nossos”.
São dois tipos de serviços oferecidos pelos passeadores de cães: o pet sitter e o dog walker. O primeiro consiste em cuidar dos animais quando os donos viajam e o segundo em passear e cuidar no dia a dia. Em ambos os casos o casal vai até a residência do cliente. Cada passeio dura em torno de meia hora. No caminho é oferecido água e as caminhadas são feitas no começo ou no final do dia, quando não tem mais sol.
“A rotina inicia de manhã, pelos passeios fixos mensais, por conta do sol que é muito quente. Traçamos uma rota e começamos pelos mais próximos de casa. Tem uma rua que temos quatro clientes, então passeiam todos juntos. Saímos cedo e 11h voltamos para casa. Por volta de 16h30 retomamos os passeios e voltamos só a noite”, pontua a passeadora de cães.
Quando chove não tem passeio e aquele dia é reposto em outra ocasião. Mas há quem se engana que a tarefa de cuidar dos animais de estimação de outras pessoas se limita a apenas passear. “Quando os donos viajam nós mandamos fotos, vídeos e um relatório diário de tudo o que o animal fez, comeu, passeou e brincou”, conta a empreendedora.
Datas comemorativas e feriados prolongados, ocasião em que muitas pessoas viajam, são as datas mais requisitadas pelo casal. “Nosso feriado é sempre de trabalho. Voltamos só a noite para nossa casa”, observa Luzia.
Para contratar o serviço, o casal de passeadores combina com o dono do animal quantas vezes irá passear com o cachorro, se tem medicação e até se tem plantas na casa. “Tem cachorro que não faz as necessidades dentro de casa, então temos que ir de duas a três vezes levá-lo para passear. E se tiver planta na casa, a gente coloca água. Mesma coisa se tiver outro bichinho de estimação, no caso de peixe, por exemplo, a gente também alimenta”.
Quando o “filho” do cliente é felino, o casal não passeia, mas troca a caixa de areia e passa um tempo brincando com os animais, além de dar água e comida. “Teve um cliente que foi trabalhar nas Olimpíadas e ficamos 30 dias dias cuidando dos gatinhos dele”,
O valor do pacote gira em torno de R$ 300 e varia conforme a quantidade de vezes no dia e na semana que os animais serão atendidos. No caso dos pet sitter o valor é de cerca de R$ 40 por dia.
PRATICIDADE
Andréia de Oliveira, de 31 anos, é casada e tem dois cães. Para ela, o serviço de pet sitter é mais viável do que deixar os “filhos caninos” em hotelzinho. “Contrato o serviço quando preciso viajar. Ela vem na minha casa, limpa, coloca comida e água e leva para passear, já que só fazem as necessidades fora de casa”, conta Andréia ao ressaltar que chegou a ficar 18 dias longe de casa.
“Ultimamente não tenho me ausentado tanto, de quatro a sete dias no máximo”, destaca. Para ela, financeiramente acaba saindo o mesmo valor. “Mas eu sei que em casa eles estarão mais confortáveis e tenho a certeza de que irão passear, ao contrário do hotel, que ficam presos e correm risco de ficar doente, como já aconteceu”.
A advogada Ana Clara Rosa Balbe, de 34 anos, largou a advocacia e investiu no ramo de dog walker. “Troquei o trabalho de assessora pela minha paixão. Meu contrato encerra e a partir de janeiro vou fazer só isso”, conta Ana Clara.
Diferente do casal de passeadores, a advogada também trabalha com adestramento de cães de pequeno porte. “Comecei cuidando dos animais de amigos e parentes”, conta a advogada que chegou a fazer o curso em São Paulo.
“Fazemos uma visita antes do cliente viajar. Vemos a quantidade de alimentação, medicação, quais dias eu vou, se tem plantas e data da viajem. A visita ao animal dura em torno de 45 minutos a 1h. Nesse período eu limpo o local, coloco água, alimentação e brinco com eles, além de enviar vídeos e fotos”, salienta.
O adestramento aos animais de pequeno porte é feito junto com o passeio.“É o chamado passeio orientado. Todos os dias no mesmo horário nós pegamos o animal para o adestramento”, conta a empresária que há três anos atua no ramo.
Mais detalhes sobre os serviços das duas empresas podem ser conferidos neste link e neste também.
FONTE: correiodoestado
bom divulgar o serviço o qual são pessoas que cuidam bem dos animais anjinhos.
ResponderExcluirNão vejo problemas em passear com mais de um animal, desde que sejam ruas de casas de condomínio particular. Fico curiosa em saber, como passeadores que andam com vários cães ao mesmo tempo, fazem para recolher as fezes, para protegê-los caso apareça um ladrão ou ataque de algum outro cão ou caso o próprio passeador sofra um acidente?
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