24/10/2016

Depois de romance ao estilo "A dama e o vagabundo", cão é envenenado no São Lucas

Por que sou contra animal na rua.... Olha só!!!!! já fui a favor de animal comunitário.... Hoje pelos resultados que tenho acesso, passei a ser radicalmente contra..... Tem muito "serumano" a solta, bem menos que no passado recente quando éramos somente 90 milhões em ação (salve a seleção!!!!)... Pelo controle populacional de humanos JÁ  porque não adianta a gente castrar bichos e o tal humano parir sem ao menos ter o que dar de comer a um filho.....
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'Da Rua', como era conhecido o cachorro sem raça definida, era o xodó de moradores das ruas Dante e Carlos Antonini. Morte revoltou vizinhos

Depois de um romance ao estilo “A Dama e o Vagabundo”, filme americano de animação produzido pela Disney em 1955, um cão sem raça definida apareceu morto, possivelmente envenenado, em um caso que revoltou moradores
das ruas Dante e Carlos Antonini, no Bairro São Lucas, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O animal era carinhosamente chamado de “Da Rua”.

O cão tinha um protetor, o vigilante David Pereira dos Santos, única pessoa de quem o animal aceitava alimento. Já carinho, Da Rua não recusava de ninguém. David conta que encontrou o cão na rua há 13 anos e deste então cuidava dele.

"Da Rua era meu amigo. Ele era quase um adulto quando eu o encontrei abandonado. Não tenho ideia de quem tenha feito uma maldade dessas com ele. O mesmo carinho que as pessoas da rua têm por mim, também tinham por ele. Estou totalmente descrente no ser humano", lamentou o vigilante.

Moradora da rua onde o cão vivia, a estudante de veterinária Vanessa Vaz também fez um desabafo nas redes sociais. “Um inútil, imoral, aético, assassino, cruel e covarde deu veneno ao animal, que era dócil. Nunca houve relatos de agressividade dele. Da Rua ficou famoso depois que estrelou com a minha cachorrinha Vênus, da raça Lhasa Apso, reportagem exibida em dois programas de televisão. Vênus era o amor platônico de Da Rua”, contou a estudante.

Segundo a estudante, Vênus e Da Rua eram amigos desde que o cão foi acolhido pelo vigilante. “Da Rua era esperto, tinha uma pelagem preta com caramelo. Ele passeava entre os carros com a destreza de um bailarino. Era o mascote das ruas do bairro. Não latia, era calmo, dócil e ficava o tempo todo andando pelas ruas, para cá e para lá”, conta Vanessa.

O vigilante David, segundo a estudante, treinou Da Rua para receber ração somente das mãos dele. “Comprovo isso. Nos vários cios da Vênus, até ela ser castrada, ele marcava ponto uns seis dias seguidos na porta do meu prédio. Eu descia, levava ração, biscoitos, petiscos e água, mas ele negava tudo. Já dei banho nele, dei presente de natal, coleira para matar pulgas e carrapatos. Na sexta-feira última, ele brincou com a Vênus durante o passeio da tarde dela. Foi a última vez”, lamenta Vanessa.

O “romance” de Vênus e Da Rua não deu certo, segundo Vanessa, pois os dois eram de raças diferentes e ele, três vezes maior do que ela. Vanessa não se conforma com a morte do cão. “Fico me perguntando o que uma mente sociopata dessas pensa ao planejar uma ação cruel e covarde assim. Se não gosta de animais, evite. Se o cão o incomodava, falasse isso ao dono dele”, desabafa a universitária.

Ainda de acordo com a estudante, todo mundo da região conhecia Da Rua e sabia onde encontrá-lo. “Cães são os seres mais enigmáticos do mundo. Você pode até maltratá-los, mas se chamá-los de novo, com carinho, eles voltam a se aproximar, mesmo sabendo dos riscos. Fica a dica. O mundo precisa de mais amor, não de morte, não de assassinato de inocentes”, reagiu Vanessa.

FONTE: em.com

5 comentários:

  1. Animal que vive nas ruas está sempre sujeito a isto...Dizer o quê?

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  2. planta o mal, colhe o mal.

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  3. Muita maldade. Viver nas ruas é complicado até para seres humanos(pois já vimos coisas do 'arco da velha') que dirá para animais. Se tivesse sido adotado talvez o final teria sido outro.

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  4. Também sou contra animal tratado na rua. O fim deles é SEMPRE muito triste. É que as pessoas gostam, mas não querem assumir. Simples assim. E SEMPRE tem um desgraçado que odeia bicho na vizinhança. Um dia ele consegue o seu objetivo, que é livrar os seus olhos da vista do bicho. Um nooooojooooo !!! Tomara que sofra todas as penas do inferno. Que todo o mal que possa atingi-lo, atinja mesmo!!!

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  5. Rua não é casa, não é moradia de ninguém à não ser dos Exus da Umbanda e Candomblé, por isso sou contra o termo que designa quem vive nas ruas como "morador de rua"; é mendigo mesmo e ponto final.
    Se, ao menos as pessoas levassem o bichinho para pernoitar em suas residências como se fosse um albergue, já teriam feito algo de bom pelo cão. Mas não, ele não era de raça, não tinha pedigree!

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