Olha, a matéria completa do Gabeira só vendo no Globo News Play. Eu não vi, mas, a ANDA explanou sobre o que houve alem da parte que estou publicando. Porem, eu discordo de alguns itens desta explanação.
Já faz tempo que ficou muito clara minha posição com referência ao abate de javalis porque é baseada em argumentos reais. Minha cabeça anda nas nuvens, mas, meus pés andam no chão.
Aliás, estou publicando a entrevista que dei ao Jornal O Tempo ontem, só fazendo uma ressalva importante na reportagem: EU NUNCA ME REFERI AOS JAVALIS COMO PRAGA E SIM COMO UM PROBLEMA A SER RESOLVIDO PELAS AUTORIDADES E NÃO POR CAÇADORES.
Aliás, estou publicando a entrevista que dei ao Jornal O Tempo ontem, só fazendo uma ressalva importante na reportagem: EU NUNCA ME REFERI AOS JAVALIS COMO PRAGA E SIM COMO UM PROBLEMA A SER RESOLVIDO PELAS AUTORIDADES E NÃO POR CAÇADORES.
Algumas pessoas, provavelmente sem a vivência dolorosa de ter que encarar a morte direta de
um animal como forma de protegê-los de uma outra sob tortura, se espantam quando eu me coloco a favor da morte dos javalis sem ser através de caçadas. Estou completando 45 anos de praia na questão de defesa dos animais e sou muito responsável pelo que falo.
um animal como forma de protegê-los de uma outra sob tortura, se espantam quando eu me coloco a favor da morte dos javalis sem ser através de caçadas. Estou completando 45 anos de praia na questão de defesa dos animais e sou muito responsável pelo que falo.
O artigo da ANDA em um trecho diz algo que a maioria da proteção animal pensa: O único controle populacional eticamente correto, uma vez criado o problema, é capturar, castrar e reintroduzir os animais na natureza, e/ou abrigá-los num santuário. No entanto, o expediente proposto para o controle populacional dos javalis é o pior possível: o extermínio.
Ora, com certeza quem escreveu não tem a mínima noção do que é manejar um javali. Supondo que a população de javalis soltos pelo país afora fossem apenas 100 indivíduos. Então aí seriam recolhidos, castrados e levados a um santuário porque se "devolvidos" continuariam detonando as plantações.
Céus, isto é inviável até na imaginação de qualquer pessoa que conheça manejo de animais deste grau de ferocidade (ele só perde para o rinoceronte). Isto por conta dos altíssimos custos que seria a captura dos animais com dardos anestésicos, pessoal qualificado para manejo, instalações para cirurgias, transporte e affffe!!!!! teria muito mais que até cansei de descrever.....
Mas, supondo que alguém, depois de várias doses de whisky, conseguisse imaginar que isto fosse possível... e aí? quem vai custear o tal santuário? o erário público ou haveria uma protetora desesperada como a Cintia Fratini que não sabe mais o que fazer para alimentar as 60 Porcas do Rodoanel? será que as pessoas não sabem que estes animais precisam se alimentar e muito?
Todo mundo palpitou e enquanto o assunto das porcas do Rodoanel estava na mídia e rodando as redes sociais, foi tudo muito bem. Agora, ela está sem colaboração de ninguém tendo que alimentar os animais que recolheu na maior boa vontade no santuário dela. Será que exemplos deste tipo não fazem as pessoas da proteção cair na real? proteger animais com utopias é irresponsabilidade e só piora a situação dos animais.
Sou pela morte dos animais SIM porque não há outra saída. Brigo desde 2009 pela morte digna e não nas mãos destes malditos caçadores que torturam estes animais para se vingar dos "supostos estragos" que tenham feito em alguma plantação para se alimentar. Os animais são legalmente entregues nas mãos de psicopatas e as pessoas querem castrar uma população incalculável de javalis e colocá-los em santuário? Fala sério!!!!!
Dizer que javali é isto e aquilo, é inegável. Ele é um predador como poucos, mas, como resolver é a principal questão. Eu defendo SIM uma morte digna porque não há outra saída e desafio quem encontrar outra qualquer.
Dizer que javali é isto e aquilo, é inegável. Ele é um predador como poucos, mas, como resolver é a principal questão. Eu defendo SIM uma morte digna porque não há outra saída e desafio quem encontrar outra qualquer.
Agora, sou tão coerente com meus argumentos que, em 1997, quando discutíamos artigos para fazer parte da Lei de Crimes Ambientais, sugeri o de nº 31 que diz ser crime "Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente".
Na ocasião, eu estava escandalizada com a Austrália que dizimava raposas que se tornaram "praga" depois de introduzidas para caçar lebres que por sua vez haviam virado "praga" por terem sido introduzidas de forma ilegal. Eu chequei, na ocasião, que os causadores de tanto massacre de animais naquele país (aliás, até hoje fazem o mesmo com várias outras espécies) não recebiam a mínima penalidade.
Pensei que se uma desgraça desta acontecesse aqui no Brasil, teríamos que punir os culpados. Qual, nem o MP se dá ao trabalho de denunciar os criminosos que soltaram os javalis na natureza cujos nomes são de conhecimento do IBAMA e da Polícia Federal.
Recado final: p´ra quem não sabe o que falar, ficar calado vai ajudar mais. Principalmente porque não vai ridicularizar a proteção animal ao oferecer soluções fantasiosas. Isto só enfraquece a causa, pois, nos coloca como alienadas. A briga é séria e requer maior conhecimento dos diversos assuntos.
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Caça ao javali é questionada Araxá. A Lei Federal 5.197/1967 proíbe perseguição, destruição, caça ou apanha de qualquer animal silvestre. Depois de décadas de combate a uma prática enraizada no interior do país, a decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de liberar o abate controlado de javalis e javaporcos, em 2013, logo despertou a dimensão polêmica da atividade. Em todo o Brasil, entidades de proteção animal questionam os métodos empregados pelos caçadores da espécie, que costumam “sangrar” os bichos com facas e chuchos – espécie de lança de ponta de metal e cabo de madeira. Outra reclamação é o uso de cães de caça no processo.
Como O TEMPO mostrou nessa segunda (25), uma superpopulação de javalis tem causado danos a lavouras e ao meio ambiente em diversos Estados. Em Minas, os animais estão em ao menos 300 municípios. Vanice Teixeira Orlandi é presidente da União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), entidade formada em 1895, e classifica as caçadas como um massacre. Ela acredita que os controladores usam a prática como um caminho para a regulamentação da caça esportiva no país.
“O Brasil não pode ver o javali como uma espécie invasora, porque ela foi importada. Nunca foi feito um controle dessa população. Não se pode resolver o problema às custas de crueldade com o animal”, questiona. Meses atrás, a Uipa enviou ao Ibama um ofício criticando o controle de javalis, mas não recebeu resposta. Na última sexta-feira, a entidade protocolou a reclamação no Ministério Público Federal (MPF). “Tem que ter um método de controle populacional aceitável”, argumenta Vanice.
Defensora da causa animal há 45 anos, Sheila Moura expõe no site da Sociedade Educacional Fala Bicho vídeos e fotos em que caçadores exibem a captura e o abate dos javalis. “Não sou contra a matança, sou contra a forma da matança. Sou a favor de que o Ibama tire a responsabilidade do caçador, porque é um absurdo colocar o caçador para resolver o problema da praga”, critica.
Morte. De fato, os caçadores admitem o uso de chuchos e facas, mas dizem priorizar uma morte rápida e com o mínimo de sofrimento para o animal.
O empresário André Luiz Honorato, 55, coordena uma equipe de caçadores autorizados em Araxá, no Alto Paranaíba. Ele diz pedir para que membros de seu grupo não exponham os manejos em redes sociais, mas destaca que não é possível fugir de alguns aspectos do abate. “Quando o Tony Ramos mostra a carne, lá na propaganda, ninguém mostra o funcionário com a mão suja de sangue abatendo o boi”, argumenta.
Ecóloga e doutora em ecologia pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), Clarissa Alves da Rosa defende a caça controlada. “Os maus-tratos são reais, não podemos negar isso, e não é o tipo de caça que queremos. Por isso, as sociedades (protetoras dos animais) deveriam trabalhar em parceria com os controladores para identificar e minimizar os maus-tratos em vez de unicamente jogar contra”, avalia.
Para João Riograndense, coordenador geral de Fauna e Recursos Pesqueiros do Ibama, os maus-tratos precisam ser minorados ao máximo. “A caça, em qualquer lugar do mundo, importa em alguma ação que submete o animal a alguma possibilidade de sofrimento. Temos que respeitar a questão animal para ter um abate de uma maneira mais profissional possível”, afirma.
Ação
Conflitos. Entidades de proteção animal afirmam que, muitas vezes, até 20 cachorros são empregados na imobilização de um único javali, o que promove, segundo essas associações, “um verdadeiro banho de sangue”.
Ração. No canil de Araxá, os 84 cachorros consomem 1.500 kg de ração por mês. O produto é feito no róprio espaço. Os controladores dizem ter parcerias com ONGs de proteção animal da região, que compram parte da ração por R$ 1,60 o quilo.
Encontro. No dia 20 de agosto, Varginha receberá um encontro de cães de trabalho. O local terá a reunião de criadores de animais farejadores, usados para rastreamento.
Congresso. Em abril, Goiás recebeu o primeiro Congresso Brasileiro de Caça, organizado pela ONG Brasil Safari Clube. O objetivo foi dar visibilidade à causa e mudar a imagem de quem pratica a caça perante a opinião pública.
Cães ficam feridos após caçadas
Tyson tem 2 anos e meio e é o que caçadores chamam de “cão de agarre”. Da raça dogo argentino, o cachorro já está aposentado há meses e exibe cicatrizes adquiridas em conflitos com javalis. Ele foi o último cão de agarre da equipe de caçadores autorizados de Araxá, que mantém um canil com 84 cães. “As fêmeas de javali ficam furiosas e detonam os cachorros. É um massacre”, diz Sheila Moura, da Sociedade Educacional Fala Bicho.
Os controladores defendem que os cães são fundamentais para a caça. “Não tem ninguém que quer melhor os animais do que a gente. Cuidamos deles com muito carinho”, diz André Luiz Honorato, 55. (JHC)
Leiam mais:
Ataque de javaporco mata trabalhador rural em Santa Margarida
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O que tem de ser combatida é a maneira como esses animais são mortos. Juro por Deus que é inacreditável a turma de psicopatas assassinos reunida rindo e se fartando de gargalhar com uma matilha atacando um pobre animal desses. Como pode um caçador desses ser considerado uma pessoa normal, um cidadão, um pai de família, uma pessoa "de bem"??? Fiquei estarrecida. Criaturas como essas podem viver em meio às outras pessoas? Credo! Não podem ser outra coisa que não psicopatas. Juro, não consigo aceitar isso. Sei que esses animais têm de ser exterminados. Mas me doi na alma. E esse Ibama, afinal o que está fazendo? Ou não faz nada, ou faz merda, só isso.
ResponderExcluirExistem diversos pontos de vista, uns eu respeito outros não. Mas a minha opinião é a de um ser humano consciente: SOU CONTRA QUALQUER TIPO DE TORTURA CONTRA ANIMAIS, TIPO: CAÇADAS, TOURADAS, RODEIOS QUALQUER TIPO DE ATIVIDADE QUE LEVE O ANIMAL À ESTRESSE EXTREMO. Quem pratica ou apoia tais atitudes, são SÁDICOS, de certeza absoluta, não são bons cidadaõs, não são bons pais muito menos família. Não deveriam se participes de uma sociedade inteligente
ResponderExcluirNENHUMA CAÇADA É ISENTA DE SOFRIMENTO! Sabedores disso, os órgãos que DEVERIAM proteger a fauna teriam que tomar providências para, a qualquer custo, erradicá-las. UM CAÇADOR É UM COVARDE POR DEFINIÇÃO. Atacar um animal em total desvantagem, com uma arma, é covardia, e isto é fato, pois o animal nada tem para se defender que não as garras e os dentes, nada mais. CAÇADORES SÃO ASSASSINOS!
ResponderExcluiragora caçar os políticos corruptos, q são umas verdadeiras pragas no mundo, ninguem, faz, ai querem planejar o mal contra os inocentes, indefesos q ñ cometem mal nem a ninguem, e nem a alguem.
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