12/07/2016

Donos de Gol e JBS são alvos de ação da PF que prendeu aliado de Cunha

Esta tal Friboi que recentemente investiu uma fortuna com uma tal "Academia da Carne" que publicamos aqui, está mais suja que poleiro de pato. Está aí de onde vem estes recursos..... E estes juízes do capeta que mandam soltar a bandidagem toda, hein? Gente, é p´ra todo mundo ir p´ra rua meter o cacete nestes desgraçados, né não?
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A Polícia Federal deflagrou mais uma etapa da Operação Lava Jato na manhã desta sexta-feira (1º), batizada de Sépsis, que mira a Eldorado Celulose, uma empresa do grupo J&F –holding da JBS, dona da Friboi. A PF realizou buscas na sede do grupo e na casa de seu dono, Joesley Batista, em São Paulo.

A JBS afirma que não é investigada na ação.

Outro alvo de buscas é o empresário Henrique Constantino, acionista majoritário da Gol Linhas
Aéreas e sócio da concessionária BRVias, que está sendo investigada.

O único mandado de prisão expedido foi para o corretor Lúcio Bolonha Funaro, aliado do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e que vinha tentando negociar um acordo de delação com a PGR (Procuradoria-geral da República). Ele foi detido nesta manhã.

No total, estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, sendo 12 em São Paulo, dois no Rio de Janeiro, três em Pernambuco e dois no Distrito Federal. Em Recife, os alvos são os donos da construtora Moura Dubeux.

A operação foi autorizada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavaski, relator da Lava Jato, e tem como base a delação do ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, também aliado de Cunha. A ação também tem fatos ligados a delação premiada do ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas Nelson Mello

Há suspeitas de que o J&F tenha pago propina, por meio de Funaro, para obter recursos do fundo de investimentos do FGTS, liberados por influência de Cleto.

As buscas da PF na sede do grupo J&F, controlador da JBS, concentraram-se na empresa Eldorado Brasil Celulose, que se beneficiou de recursos do FGTS e está no alvo das suspeitas dos investigadores. Segundo Cleto, a empresa pagou a ele R$ 680 mil em propinas.

Cleto ainda apontou diretamente o dono do grupo, Joesley Batista, como responsável pelos pagamentos de propina.

Como a Folha revelou em abril, Cleto afirmou em sua delação que havia um esquema de pagamentos de propina para liberação de recursos do FI-FGTS e que o dinheiro era dividido entre ele, Cunha e Funaro.

O STF também autorizou busca e apreensão na casa e no escritório do lobista Milton Lyra, ambos em Brasília.

Miltinho, 44, como é conhecido, já foi citado por delatores como operador do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no Postalis, o fundo de pensão dos servidores dos Correios. Quatro requerimentos para ouvi-lo foram apresentados na CPI dos Fundos de Pensão, mas não votados.

OUTRO LADO
Antes de vir à público a informação de que Cleto disse ter recebido R$ 680 mil da Eldorado, a empresa confirmou "que a Polícia Federal realizou busca e apreensão em suas dependências em São Paulo na manhã de hoje. A companhia desconhece as razões e o objetivo desta ação e prestou todas as informações solicitadas. A Eldorado sempre atuou de forma transparente e todas as suas atividades são realizadas dentro da legalidade. A companhia se mantém à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais".

A empresa afirmou ainda que captou recursos do FI-FGTS "para financiar obras de logística, saneamento e infraestrutura de sua primeira linha produtiva em Três Lagoas (MS), inaugurada em 2012". "O financiamento foi realizado por meio de uma emissão de debêntures integralmente subscrita pelo FI-FGTS, com registro na CVM. Todo o procedimento seguiu estritamente as regras do FI-FGTS", afirmou.

Em nota, a JBS afirmou que "a companhia, bem como seus executivos, não é alvo e não está relacionada com a operação da Polícia Federal ocorrida na manhã de hoje". Segundo a empresa, o cargo de presidente do conselho de administração da JBS, ocupado por Joesley Batista, não configura cargo executivo.

A defesa de Funaro ainda não se manifestou após sua prisão. Na época em que reportagens sobre a delação de Cleto foram publicadas, a defesas de Funaro negou as acusações.

A reportagem ainda não conseguiu contato com representantes de Henrique Constantino.

A Via Rondon, que pertence à BR Vias, disse que Constantino foi procurado pelo Ministério Público Federal para apresentar documentos sobre um empréstimo que a empresa fez com o FI-FGTS e destacou que a investigação não envolve outros negócios da família.

A assessoria da Gol Linhas Aéreas afirmou que a empresa não é alvo da PF.

Em nota, Cunha informou que "não recebi e nem combinei com quem quer que seja qualquer vantagem indevida de nenhuma natureza". Disse que não tem "operador, gestor financeiro ou qualquer coisa do gênero e também não autorizei ninguém a tratar qualquer coisa em meu nome".

Ele chamou de "histórias fantasiosas" as acusações de Fábio Cleto e disse que ele é "réu confesso" e que deve responder pelas irregularidades que praticou.

FONTE: folha.uol

3 comentários:

  1. Continua o remédio: MATAR TUDO !!!

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  2. À época do desgoverno do Sr. Luiz Inácio - segundo mandato, se não me engano a JBS estava devendo um montante muito superior ao seu valor de mercado...e adivinhem? O nosso querido BNDS correu a socorrer-lhe os fundos perdidos - e nós a pagarmos a conta. Merecemos este país, povinho parvo!

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  3. temos q fazer uma campanha de detetização contra corrupçao humanas, no brasil.

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