Eu queria ser mais tolerante...... mas, não consigo acreditar......
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José Barros, conhecido como Bebeto, trabalha com três cavalos e diz dividir com eles o pouco que tem
Há 30 anos, o carroceiro José Barros dos Santos, conhecido como Bebeto, 52 anos, tira o sustento da família coletando e revendendo papelão e ferro para reciclagem, além de fazer fretes. Assim, criou seis filhos e 14 netos, um deles
ainda morando com o avô, que também divide com a mulher, um filho e a esposa dele o pequeno barraco de quarto, sala e cozinha (o banheiro é improvisado na área externa) às margens do Rio Beberibe, em Peixinhos, no Recife. No espaço que cercou ao lado, em meio ao material de reciclagem e lama, cria os três cavalos que o ajudam a ganhar o pão trabalhando em duas carroças.
ainda morando com o avô, que também divide com a mulher, um filho e a esposa dele o pequeno barraco de quarto, sala e cozinha (o banheiro é improvisado na área externa) às margens do Rio Beberibe, em Peixinhos, no Recife. No espaço que cercou ao lado, em meio ao material de reciclagem e lama, cria os três cavalos que o ajudam a ganhar o pão trabalhando em duas carroças.
Bebeto foi abordado pelo JC na Avenida Luiz Corrêa de Brito, em Peixinhos, transportando porcos. E logo explicou que trata muito bem seus cavalos, Quixadá, Bolado e Ventania. “Essa ferradura custou R$ 50 cada”, disse, mostrando as patas de Quixadá. E segurando um cordão amarrado a um pedaço de madeira completou: “E meu chicote é esse”.
Ele contou ter comprado o cavalo depois de ele disparar nas mãos de outro dono e cair no Canal do Arruda com carroça e tudo, motivo de uma ferida que o bicho tem no joelho. “Paguei R$ 1,5 mil por ele e já gastei R$ 300 cuidando da ferida. O que eu ganho divido com meus bichos. Nunca bati em nenhum. Mas tem cabra que não merece ter cavalo. Merece ter cadeia”, esbravejou.
O carroceiro – que diz ganhar até R$ 1,5 mil no mês – é contra a lei sancionada pela prefeitura. “Falaram em um veículo motorizado, mas tinha que ter habilitação”, reclamou, lembrando que muitos carroceiros não sabem nem ler. “Se não tem emprego a gente vai fazer o quê? Roubar?”. E nos convidou a conhecer sua casa, em Peixinhos. Lá, mostrou logo os sacos de farelo que disse ter comprado a R$ 30 e o de milho, a R$ 75.
“A ração acabou, mas já vou comprar mais. Também dou capim e frutas, mas essas aí estão velhas já vão pros porcos”, mostrou. Enquanto Bebeto conversava com a reportagem, um amigo dava banho em Ventania, nas águas do Beberibe. “Tá bem dado não, vou dar de novo”, reclamou, contando que o animal trabalhou pela manhã e estava cansado. Questionado se em algum momento eles pastavam, o carroceiro retrucou: “Não solto nunca, estão roubando muito e não quero ninguém maltratando meus bichos”.
FONTE: jconline
Nem todo mundo é ruim com os bichos. Mas para evitar que as pessoas más continuem sua vida de maus tratos, os bons também precisam evoluir e pensar numa solução conjunta.
ResponderExcluirEle pode ter boa vontade e cuidar bem à sua maneira, mas isso está longe de ser o ideal e há, ainda, a questão da aposentadoria dos animais. Para onde eles irão quando não mais puderem trabalhar? e se o neto se perpetuou na miséria - casando-se sem nada possuir e tendo filhos - quando o avô falecer ou não mais puder trabalhar, provavelmente, herdará seus cavalos...quem garante que terá a mesma conduta para com eles? NÃO CONFIO NO SER HUMANO. Lugar de animal é em Parques Nacionais, santuários sérios ou em seu habitat, livres.
ResponderExcluircavalos em carroça ja e sofrimento
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