Agora vejam vocês: armaram no Senado uma Audiência Coletiva para discutir o problema da caça de javalis. Questionei esta tendenciosa discussão onde se pleiteava, simplesmente, a liberação de aramamento e o fim do que os caçadores chamam de burocracia do IBAMA.
Continuo perguntando porque a respeitável Senadora Ana Amélia não convidou representantes do outro lado da questão para se pronunciarem sobre tema? Vejam abaixo este grupo que, parece, estar procurando uma solução menos violenta do que a matança feita por caçadores que exibem seus feitos pela internet e ainda ameaçam representantes da proteção animal?
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Com o objetivo de encontrar uma solução para modificar o atual cenário, onde o javali é um problema que atinge as principais área produtoras de grãos, foi realizada, na sede do
Sistema Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS, na última sexta-feira (11), uma reunião com a comissão de representantes dos sindicatos rurais, políticos e da iniciativa privada.
Durante o encontro, foi apresentada uma alternativa de captura coletiva do animal, de acordo com a previsão legal. Para comprovar a eficiência do método apresentado, os representantes que participaram da reunião discutiram a possibilidade de que fosse realizado um projeto piloto em região ainda a ser definida.
O médico veterinário do Sistema Famasul, Horácio Tinoco, destaca que a armadilha coletiva apresentada na reunião está de acordo com o que prevê a legislação brasileira. "O método de captura atende à normativa do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, IN - 03/2013, que autoriza o controle populacional dos javalis vivendo em liberdade em todo o território nacional".
Para a presidente do sindicato rural de Ivinhema e Novo Horizonte do Sul, Edy Elaine Tarrafel, a proposta pode surgir efeito desde que a parte prática seja realizada. “Aqui, no meu município, os casos são menos constantes e ocorrem de forma isolada, ainda assim é um tema que nos preocupa". Edy destaca que tem instruído os produtores rurais da região a agir dentro das normas legais. "O produtor rural necessita fazer o manejo correto de destino da carcaça e informar a quantidade abatida ao Ibama".
Participaram do evento, a assessora jurídica do Sistema Famasul, Marilda Rodrigues dos Santos; o presidente do sindicato rural de Rio Brilhante, Luiz Otávio Brito; do sindicato rural de Maracaju, Juliano Schmaedecke; do sindicato rural de Nova Alvorada do Sul, Telma Menezes de Araújo; de Angélica, Antônio Gesuatto. Além disso, estiveram presentes representantes da SFA/MS - Superintendência Federal da Agricultura; da Iagro - Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal; da Sepaf - Secretaria de Produção e Agricultura Familiar; da Embrapa Pantanal - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e do Ibama.
e o que seria a "armadilha coletiva"? Não é matança do mesmo jeito?
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