02/01/2016

Aurora promete acabar com o confinamento de porcas em gaiolas de gestação

A notícia não é o que gostaríamos de ouvir, mas, o esforço de conscientização do Fórum vai conseguindo chamar a atenção para esta coisa nojenta chamada industria da carne, né mesmo?
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Anúncio acontece depois de campanha de mobilização pública realizada pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal

São Paulo, 29 de dezembro de 2015 – A Cooperativa Central Aurora Alimentos, dona da marca Aurora e terceira maior produtora de carne suína do Brasil, emitiu comunicado afirmando que substituirá o sistema de gaiolas de gestação por baias coletivas para porcas reprodutoras. A empresa prometeu
concluir a transição até 2026 e determinou que todas as granjas novas adotarão o novo sistema já a partir de 2016.

O anúncio foi comemorado pelo Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA), maior rede de ONGs da causa animal do Brasil, que há mais de dois meses vinha liderando uma campanha que pedia que a empresa adotasse essa política.

“As gaiolas de gestação são um dos sistemas mais cruéis de confinamento animal da atualidade. Os animais passam praticamente suas vidas inteiras sem poder sequer andar ou se virar. É gratificante ver a Aurora escutando as demandas dos consumidores que, claramente, rejeitam essa prática”, disse Vania Nunes, médica veterinária e diretora técnica do FNPDA.

No entanto, a entidade alerta que os três maiores produtores de suínos nacionais que já adotaram essa política – BRF, JBS e Aurora – ainda carecem de mecanismos transparentes e efetivos que garantam que a transição possa ser acompanhada por entidades da sociedade civil. “Prometer é a parte mais fácil. Agora é necessário que eles implementem um sistema confiável que nos permita acompanhar esse processo. Se isso não acontecer, todas essas políticas não terão credibilidade”, disse Vania.

A BRF – maior produtor nacional e dona da Sadia e da Perdigão – se comprometeu com a transição total para sistemas de gestação coletiva até no máximo 2026 e a JBS – dona da Seara e segundo maior produtor – até 2025.

Leis e códigos de conduta que proíbem a prática de confinar porcas em gaiolas de gestação por toda a vida já foram aprovadas na União Europeia, Canadá e Nova Zelândia. Na Austrália e na África do Sul, associações de produtores também já adotaram compromissos de acabar com esse tipo de sistema produtivo.

Fonte: FNPDA

4 comentários:

  1. Á exemplo da Lei Áurea que foi precedida de vitórias como a Lei do Ventre Livre e a Lei do Sexagenário, estas medidas benévolas visando minorar o sofrimento dos animais são luzes tímidas norteando a AURORA definitiva do Planeta, quando a imagem de um homem espancado no tronco até morrer será tão revoltante quanto considerar que a inofensiva fatia de presunto no pão teve origem na morte de um espécime que sentiu dor e medo antes de morrer desesperado, lutando pela vida como qualquer um de nós faria antes de silenciar para sempre.

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    1. Mingau quente se come pelas beiradas
      Infelizmente essa cultura de comer cadáveres ainda vai perdurar por um tempo mas as pequenas conquistas que podem reduzir o sofrimento dos animais e a existência miserável a que são condenados devem ser comemoradas

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  2. AIIII q nojooooooo!!! Tem é q falir essas, estas pragas!!!!!!!!!

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  3. Em 2026? Nossa precisa tanto tempo pra se acabar com maus tratos? Agora, já é tarde, 10 anos é tempo demais pra prolongar a escravidão e exploração desumana com os animais. Nojoooo dessas empresas sanguinárias.

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