Publiquei duas matérias porque uma complementa a outra..... Que horror este negócio de criador!!!!!
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Perícia criminal apontou que os animais viviam enjaulados e sem higiene
Maltratados supostamente há muitos anos, cães de um canil clandestino no Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, ganharam, ontem, a liberdade. De acordo com o Conselho Regional de Medicina Veterinária do DF (CRMV), eles viviam enjaulados e sem cuidados.
Por volta das 20h, todos os 81 animais, entre
machos, fêmeas e filhotes, número divulgado pela Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema), foram retirados da casa onde funcionava o negócio, após uma força-tarefa de quem ficou comovido com a história. Testemunhas afirmaram que o canil funcionava há, pelo menos, quatro anos.
Após denúncia, agentes da Dema e veterinários do CRMV visitaram o local pela manhã. A Agência de Fiscalização (Agefis), inclusive, chegou a interditar o local. No entanto, apenas no fim da tarde, o resultado da perícia criminal confirmou maus-tratos, supostamente por parte da proprietária, a aposentada Edmê Maria de Oliveira, 73 anos, segundo o conselho. Após o laudo, ela foi encaminhada para a delegacia, onde assinou um termo circunstanciado e foi liberada.
Lares temporários
"Agora, os cães ficarão sob a responsabilidade de uma depositária fiel em lares temporários até a decisão judicial, que vai definir se eles voltam para o canil ou não. Enquanto isso, nenhum animal pode ser vendido ou doado durante 90 dias. Esse prazo pode renovado", explicou o delegado-chefe da Dema, Ivan Francisco Dantas.
Segundo ele, há muitas reclamações dos vizinhos no condomínio, mas não havia nenhuma denúncia na delegacia até o momento. "Quando chegamos ao local, constatamos que os animais viviam em situações precárias, enjaulados e com condições de higiene inadequadas. A própria autora declarou não ter autorização dos órgãos ambientais competentes para o funcionamento do canil, mas negou os maus-tratos", completou.
A aposentada foi autuada em flagrante por maus-tratos a animais e poderá pegar de três meses a um ano de reclusão. "Durante o depoimento, ela garantiu que vai entrar com um pedido para restituir os cães. No entanto, apenas o juiz poderá determinar isso", concluiu Dantas.
Bichos mutilados e dispensados
Segundo a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária do DF (CRMV), Simone Gonçalves, que acompanhou a perícia criminal, o cenário é lamentável. "O espaço não comporta a quantidade de animais. Não é à toa que eles estavam muito estressados e agitados. Além disso, alguns apresentavam lesões, outros sequer tinham pelos", afirmou.
Simone aproveitou o caso para alertar a população. "As pessoas costumam achar que apenas agressão física caracteriza maus-tratos. Na verdade, qualquer situação que não prioriza o bem-estar animal é errada", acrescentou. Mais do que isso, ela ressaltou a importância de se adquirir um animal de estimação em ambientes seguros. "As famílias precisam pesquisar canis cadastrados no CRMV. Esses estabelecimentos possuem responsáveis técnicos, ou seja, médicos veterinários que vão fazer a avaliação e a fiscalização do ambiente”, concluiu.
A veterinária Paula Galvão Teixeira explicou que, além de tudo, alguns cães da mesma família estavam amontoados em pequenas baias de concreto e arame. Como resultado, o cruzamento desses animais acabou gerando filhotes deformados, sem patas ou olhos, como se os pequenos cães tivessem sido mutilados. Os que não serviam para a venda, eram dispensados.
Vendidos por até R$ 7 mil cada
Os filhotes eram encaminhados às feiras da cidade, onde eram comercializados por até R$ 7 mil, confirmou o delegado-chefe da Dema, Ivan Francisco Dantas. O canil era registrado no Kennel Clube, o que deixava muitos clientes confiantes. Entre as raças encontradas no condomínio estão Maltês, Yorkshire, Lulu da Pomerânia, West Terrier e Shih-tzu.
Segundo a administradora da ONG SRD Proteção de Animais, Catiucia Ferro, que acompanhou a ação da polícia desde cedo, o ambiente é insalubre. "Os animais não têm acompanhamento veterinário, as fêmeas dão cria uma atrás da outra, e o cheiro no local é insuportável", acrescentou.
De acordo com ela, a proprietária assumiu que deixou de criar a raça Pug, pois não gerava lucro. "De fato, era um comércio, e os cães eram tratados como objetos. Os Pugs exigem mais cuidado, por isso, ela deixou de criá-los. Eles têm o focinho muito pequeno, o que dificulta a amamentação", concluiu Catiucia Ferro.
Maltratados supostamente há muitos anos, cães de um canil clandestino no Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico, ganharam, ontem, a liberdade. De acordo com o Conselho Regional de Medicina Veterinária do DF (CRMV), eles viviam enjaulados e sem cuidados.
Por volta das 20h, todos os 81 animais, entre
machos, fêmeas e filhotes, número divulgado pela Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema), foram retirados da casa onde funcionava o negócio, após uma força-tarefa de quem ficou comovido com a história. Testemunhas afirmaram que o canil funcionava há, pelo menos, quatro anos.
Após denúncia, agentes da Dema e veterinários do CRMV visitaram o local pela manhã. A Agência de Fiscalização (Agefis), inclusive, chegou a interditar o local. No entanto, apenas no fim da tarde, o resultado da perícia criminal confirmou maus-tratos, supostamente por parte da proprietária, a aposentada Edmê Maria de Oliveira, 73 anos, segundo o conselho. Após o laudo, ela foi encaminhada para a delegacia, onde assinou um termo circunstanciado e foi liberada.
Lares temporários
"Agora, os cães ficarão sob a responsabilidade de uma depositária fiel em lares temporários até a decisão judicial, que vai definir se eles voltam para o canil ou não. Enquanto isso, nenhum animal pode ser vendido ou doado durante 90 dias. Esse prazo pode renovado", explicou o delegado-chefe da Dema, Ivan Francisco Dantas.
Segundo ele, há muitas reclamações dos vizinhos no condomínio, mas não havia nenhuma denúncia na delegacia até o momento. "Quando chegamos ao local, constatamos que os animais viviam em situações precárias, enjaulados e com condições de higiene inadequadas. A própria autora declarou não ter autorização dos órgãos ambientais competentes para o funcionamento do canil, mas negou os maus-tratos", completou.
A aposentada foi autuada em flagrante por maus-tratos a animais e poderá pegar de três meses a um ano de reclusão. "Durante o depoimento, ela garantiu que vai entrar com um pedido para restituir os cães. No entanto, apenas o juiz poderá determinar isso", concluiu Dantas.
Bichos mutilados e dispensados
Segundo a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária do DF (CRMV), Simone Gonçalves, que acompanhou a perícia criminal, o cenário é lamentável. "O espaço não comporta a quantidade de animais. Não é à toa que eles estavam muito estressados e agitados. Além disso, alguns apresentavam lesões, outros sequer tinham pelos", afirmou.
Simone aproveitou o caso para alertar a população. "As pessoas costumam achar que apenas agressão física caracteriza maus-tratos. Na verdade, qualquer situação que não prioriza o bem-estar animal é errada", acrescentou. Mais do que isso, ela ressaltou a importância de se adquirir um animal de estimação em ambientes seguros. "As famílias precisam pesquisar canis cadastrados no CRMV. Esses estabelecimentos possuem responsáveis técnicos, ou seja, médicos veterinários que vão fazer a avaliação e a fiscalização do ambiente”, concluiu.
A veterinária Paula Galvão Teixeira explicou que, além de tudo, alguns cães da mesma família estavam amontoados em pequenas baias de concreto e arame. Como resultado, o cruzamento desses animais acabou gerando filhotes deformados, sem patas ou olhos, como se os pequenos cães tivessem sido mutilados. Os que não serviam para a venda, eram dispensados.
Vendidos por até R$ 7 mil cada
Os filhotes eram encaminhados às feiras da cidade, onde eram comercializados por até R$ 7 mil, confirmou o delegado-chefe da Dema, Ivan Francisco Dantas. O canil era registrado no Kennel Clube, o que deixava muitos clientes confiantes. Entre as raças encontradas no condomínio estão Maltês, Yorkshire, Lulu da Pomerânia, West Terrier e Shih-tzu.
Segundo a administradora da ONG SRD Proteção de Animais, Catiucia Ferro, que acompanhou a ação da polícia desde cedo, o ambiente é insalubre. "Os animais não têm acompanhamento veterinário, as fêmeas dão cria uma atrás da outra, e o cheiro no local é insuportável", acrescentou.
De acordo com ela, a proprietária assumiu que deixou de criar a raça Pug, pois não gerava lucro. "De fato, era um comércio, e os cães eram tratados como objetos. Os Pugs exigem mais cuidado, por isso, ela deixou de criá-los. Eles têm o focinho muito pequeno, o que dificulta a amamentação", concluiu Catiucia Ferro.
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Polícia tira 81 cães de canil ilegal que vendia filhotes por até R$ 7 mil no DF
Idosa de 73 anos é suspeita de manter local em condomínio em área nobre.
Animais sofriam com condições ruins de abrigo e alimentação, diz delegado.
A Polícia Civil autuou uma idosa de 73 anos por maus-tratos a animais depois de fechar o canil clandestino que ela mantinha em um condomínio no Jardim Botânico, área nobre do Distrito Federal, com 81 cachorros de raças consideradas de alto valor de revenda – como shih-tzu, maltês, yorkshire e west ighland white terrier. Cada animal era vendido por até R$ 7 mil. As instalações tinham más condições de alimentação, higiene e abrigo.
De acordo com o delegado Ivan Dantas, cães sofreram deformações nas patas por causa do longo período em que ficaram confinados no local. Além disso, podem ter contraído doenças no espaço. Eles ficavam em gaiolas consideradas inapropriadas e foram deixados aos cuidados de uma outra pessoa até que a Justiça determine o que seja feito. Ativistas de direitos dos animais que estiveram no local disseram que vão ajudar com processos de adoção.
O canil clandestino foi isolado pela Agência de Fiscalização (Agefis). O cruzamento dos bichos ocorria no próprio local. A diretora-geral da Associação Protetora dos Animais do Distrito Federal (Proanima), Simone Lima, disse que uma veterinária foi chamada para auxiliar na elaboração do laudo técnico que identificou os maus-tratos.
"Não existe destino mágico para onde levar animais. A Proanima sabe que algumas pessoas que fizeram as denúncias estão dispostas a adotar os animais.”
Além dos ativistas, representantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária acompanharam a operação e averiguaram as condições em que os animais eram abrigados.
Cães apreendidos em canil clandestino localizado no Jardim Botânico, no DF
(Foto: Paula Galvão/Divulgação)
A dona do canil, uma aposentada de 73 anos, enfrentava problemas com a administração do condomínio. Ela havia sido notificada duas vezes por suspeita de comércio ilegal de cães na área residencial. A polícia ainda investiga para saber se havia outros envolvidos. Até o momento, apenas a proprietária foi autuada pelo crime de maus tratos aos animais.
Segundo o síndico do condomínio, Pedro Humberto, a moradora não permitia a entrada da administração na casa dela, mesmo quando a vigilância sanitária foi chamada pela administração. “Estamos apoiando integralmente as ações realizadas. Como ela sempre impediu nossa entrada à casa, achávamos que era um canil pequeno, com no máximo dez cães. A condição em que viviam esses cachorros é de estarrecer”, afirmou.
O síndico declarou que o condomínio pretendia mover um processo contra a moradora. Segundo moradores do local, a atividade era realizada havia oito anos.
Fonte: G1
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ATUALIZAÇÃO:
Procura-se: pelos menos 31 cães desapareceram de canil irregular denunciado pelo Metrópoles
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ATUALIZAÇÃO:
Procura-se: pelos menos 31 cães desapareceram de canil irregular denunciado pelo Metrópoles
A Proanima só aparece onde tiver animais de raça envolvidos, não se enganem...
ResponderExcluirDe qualquer forma até os cães de raça merecem ser salvos, pena que alguns se importem só com os de raça, mas protetores se importam com todos.
ResponderExcluirRevoltante...E essa senhora ainda quer os cães de volta??????? Pelo Amor de Deus!!!!!!!!! Sou 100% a favor da adoção e DIGO NÃO A COMPRA. Pois é isso que ocorre com as matrizes, depois de tantas gestações seguidas, sem devido descanso e cuidados, ficam debilitadas e por não darem mais lucros, são sacrificadas ou abandonadas. O assunto é muito sério e necessário se faz que toda a população se conscientizem disso. Porque pagar por um filhote se vc pode dar um destino feliz a tantos animais abandonados?
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