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Internada em um hospital de Porto Alegre para tratar um câncer, uma mulher de 49 anos teve a chance de realizar um pedido. Ela escolheu encontrar com alguém especial: Ritchie, seu cachorro. Foi a primeira vez que um paciente pediu para ver um bicho de estimação no Hospital Ernesto Dornelles. O vídeo do encontro foi gravado na quinta-feira (29) e emocionou familiares, amigos e a equipe médica do hospital. (veja o vídeo)
Rejane Chili, a paciente, está internada com câncer em fase terminal. O encontro dela com Ritchie foi autorizado pelo Grupo de Cuidados Paliativos do hospital. Por questões de segurança, a visita seria
realizada em uma sala específica. Mas não deu tempo: no meio do caminho, o cachorro subiu na maca onde estava a dona. Deu muitas lambidas no rosto dela e recebeu carinho.
realizada em uma sala específica. Mas não deu tempo: no meio do caminho, o cachorro subiu na maca onde estava a dona. Deu muitas lambidas no rosto dela e recebeu carinho.
“É tudo para ela aquele cachorro. Ela ama aquele cachorro que nem ama o filho dela. Desde três meses ela tem aquele cachorrinho. Ela não via a hora de ver ele, foi muito emocionante, apesar da dor," disse Jandira do Prado, cunhada de Rejane e testemunha do sentimento da dona pelo cãozinho.
Jandira contou que Rejane sempre perguntava do cachorro e que na quinta-feira foi providenciado o encontro. "O filho dela Tiago pegou o táxi e trouxe ele para ver ela. Meu Deus, foi uma felicidade, ela ficou muito feliz”, afirmou.
Emoção
Rejane fez questão de trocar de roupa e passar batom antes de encontrar Ritchie. Quem presenciou o reencontrou se emocionou. Logo depois, a família levou o cachorro embora e a paciente precisou voltar para o quarto.
Segundo a psicóloga Bárbara Cristine Heck, do Grupo de Cuidados Paliativos do hospital, ações como essa melhoram o processo de final de vida dos pacientes. A equipe médica que atende Rejane observou uma mudança grande no humor da paciente depois que ela esteve com Ritchie.
"Ela, que já estava em um processo de maior recolhimento, conseguiu se expressar, se tornou mais falante, mais ativa. E sempre que a gente pensa em qualidade de vida, a gente vai pensar em relações afetivas. Sejam essas com pessoas, familiares, animais de estimação, como foi esse caso", afirma a psicóloga.
Projetos para permitir visitas de animais
Na Assembleia Legislativa, um projeto de lei proposto pela deputada Regina Becker Fortunati (PDT) quer permitir a chamada Terapia Assistida por Animais (TAA). A proposta prevê a permissão de visitas de animais domésticos e de estimação em hospitais privados, públicos contratados, conveniados e cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.
De acordo com o projeto, a autorização da presença dos animais terá prazo definido e sob condições prévias de cada hospital. Estão previstos no projeto cães, gatos, pássaros, coelhos, chinchilas, tartarugas ou hamsters.
Outras espécies terão que passar pela avaliação do médico para autorização, de acordo com o quadro clínico do paciente.
Na Câmara dos Deputados, também já tramita projeto de lei para regulamentar o uso de TAA no SUS. Em Porto Alegre e em São Leopoldo, no Vale do Sinos, propostas de lei semelhantes também estão sendo discutidas.
Fonte: G1
Idosa com câncer reencontra cadela em hospital do RS antes de morrer
Paciente de 80 anos que estava internada pediu para rever cachorrinha.
Ela morreu quatro dias depois de se despedir de animal de estimação.
O reencontro de uma idosa internada para tratamento de câncer e sua cachorrinha de estimação emocionou funcionários do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), na Região Central do Rio Grande do Sul. A permissão para o animal entrar na instituição ocorreu após pedidos da paciente de 80 anos, que queria se despedir. Ela morreu quatro dias após o adeus, que aconteceu em 5 de fevereiro.
A assistente social Jurema Martirena acompanhou a internação da paciente, conhecida como Tetê. Conforme o hospital, ela chegou à instituição em janeiro pesando 27 quilos. Mesmo assim, conseguia conversar e revelou à funcionária do hospital a saudade que sentia da cadelinha da raça poodle, batizada de Pink. A mulher não teve filhos e era viúva.
“Com o tempo, fiquei muita próxima dela. Ela me passava alguns desejos como comer paçoquinha, chocolate. Depois ela começou a ficar entristecida. Tinha picos de febre, não podia mais fazer a quimioterapia”, contou Jurema.
“Eu perguntava insistentemente o que podia fazer para animá-la. Ela queria ver a rua, ver o sol. Tentava aproximar ela da janela, mas era difícil, a enfermaria tem muitas camas. Até que ela me disse: ‘Eu quero ver minha filha’. Eu estranhei. E ela disse que era a Pink”, acrescentou Jurema.
A cachorra foi dada de presente a Tetê pela família de seu afilhado, cuja filha, Jéssica, era considerada pela idosa como uma neta. Ela e a poodle conviveram por oito anos.
Para o reencontro das duas, o hospital montou uma operação especial. Foi preciso autorização da Comissão de Controle de Infecção Humana (CCIH), que autorizou a visita diante de alguns cuidados, como carteira de vacinação em dia.
Na data marcada, Pink se preparou para rever sua companheira. Realizou banho e tosa e foi levada ao hospital pelo afilhado da paciente e sua família. Tetê ficou sabendo da visita pouco antes da chegada de Pink. O encontro durou cerca de 15 minutos e emocionou quem estava presente.
“Ela não acreditou quando disse a ela que ela veria a Pink. Quando ela viu a cachorrinha e a Pink deu uma latidinha, ela reagiu com aquele olho azul lindo”, relembra Jurema, emocionada. “Para mim, foi um momento único. Jamais vou viver algo assim tão cedo na minha vida. Foram minutos de alegria que pude passar”, acrescenta.
Segundo o hospital, de volta ao quarto, a paciente chegou a mencionar que havia se esquecido de dar carne ao animalzinho. Depois, não tocou mais no assunto.
Tetê morreu na última segunda-feira (9), horas depois de ir para casa com acompanhamento da internação domiciliar. Ela estava internada devido a um câncer de pulmão.
Fonte: G1
Fonte: G1
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OUTRA MATÉRIA:Idosa com câncer reencontra cadela em hospital do RS antes de morrer
Paciente de 80 anos que estava internada pediu para rever cachorrinha.
Ela morreu quatro dias depois de se despedir de animal de estimação.
O reencontro de uma idosa internada para tratamento de câncer e sua cachorrinha de estimação emocionou funcionários do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), na Região Central do Rio Grande do Sul. A permissão para o animal entrar na instituição ocorreu após pedidos da paciente de 80 anos, que queria se despedir. Ela morreu quatro dias após o adeus, que aconteceu em 5 de fevereiro.
A assistente social Jurema Martirena acompanhou a internação da paciente, conhecida como Tetê. Conforme o hospital, ela chegou à instituição em janeiro pesando 27 quilos. Mesmo assim, conseguia conversar e revelou à funcionária do hospital a saudade que sentia da cadelinha da raça poodle, batizada de Pink. A mulher não teve filhos e era viúva.
A cadela Pink durante visita ao hospital
(Foto: Jurema Martirena/Arquivo Pessoal)
“Com o tempo, fiquei muita próxima dela. Ela me passava alguns desejos como comer paçoquinha, chocolate. Depois ela começou a ficar entristecida. Tinha picos de febre, não podia mais fazer a quimioterapia”, contou Jurema.
“Eu perguntava insistentemente o que podia fazer para animá-la. Ela queria ver a rua, ver o sol. Tentava aproximar ela da janela, mas era difícil, a enfermaria tem muitas camas. Até que ela me disse: ‘Eu quero ver minha filha’. Eu estranhei. E ela disse que era a Pink”, acrescentou Jurema.
A cachorra foi dada de presente a Tetê pela família de seu afilhado, cuja filha, Jéssica, era considerada pela idosa como uma neta. Ela e a poodle conviveram por oito anos.
Para o reencontro das duas, o hospital montou uma operação especial. Foi preciso autorização da Comissão de Controle de Infecção Humana (CCIH), que autorizou a visita diante de alguns cuidados, como carteira de vacinação em dia.
Na data marcada, Pink se preparou para rever sua companheira. Realizou banho e tosa e foi levada ao hospital pelo afilhado da paciente e sua família. Tetê ficou sabendo da visita pouco antes da chegada de Pink. O encontro durou cerca de 15 minutos e emocionou quem estava presente.
“Ela não acreditou quando disse a ela que ela veria a Pink. Quando ela viu a cachorrinha e a Pink deu uma latidinha, ela reagiu com aquele olho azul lindo”, relembra Jurema, emocionada. “Para mim, foi um momento único. Jamais vou viver algo assim tão cedo na minha vida. Foram minutos de alegria que pude passar”, acrescenta.
Segundo o hospital, de volta ao quarto, a paciente chegou a mencionar que havia se esquecido de dar carne ao animalzinho. Depois, não tocou mais no assunto.
Tetê morreu na última segunda-feira (9), horas depois de ir para casa com acompanhamento da internação domiciliar. Ela estava internada devido a um câncer de pulmão.
Fonte: G1
Sem palavras. Fico pensando se esses ultimos desejos não acontecem em outros hospitais e deixam de ser realizados por imposição dos responsáveis. Não se pode negar um pedido desses.
ResponderExcluirFaria o mesmo. O problema seria os médicos permitir as 4 cachorrinhas que tenho!
ResponderExcluirIsso toca no fundo da alma, impossível não se emocionar.
ResponderExcluirParabéns às equipes destes hospitais por realizarem o desejo destas senhoras. E, que a família delas, cuidem muito bem dos cães, como resposta de amor e respeito.