A matéria é do dia 09 de outubro, mas, queria registrar esta patifaria que está rolando contra capivaras.... A capacidade humana de ser cruel é assustadora!!!!!!!
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Uma série de mortes de filhotes de capivaras às margens do Ribeirão Anhumas assusta moradores do bairro Jardim Baroneza, na região Sul de Campinas, próxima ao Guarani. Nos últimos dois meses teriam sido cinco roedores mortos pela população, segundo testemunhas. O último foi agredido até a morte, a pauladas, por um grupo de jovens, no domingo. Até esta
segunda-feira (9) o animal estava jogado na calçada, sobre a ponte do ribeirão. O Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal de Campinas informou que vai oficiar o Ministério Público Estadual (MPE) para que investigue a morte dos animais silvestres naquela região.
Moradores que não quiseram se identificar disseram à reportagem que há dois meses um casal e seis filhotes eram vistos com frequência na região próxima à Rua Serra D’Água. “Eu presenciei dois rapazes chutando um filhote faz duas semanas. A capivara era filhote e era agredida na Rua Serra Dourada. No dia seguinte estava morta, com um afundamento na cabeça e um corte em uma das pernas. Depois sumiu”, disse um aposentado.
O bairro fica próximo ao Guarani e a menos de dois quilômetros do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. No caso do animal morto no domingo, um grupo de pelo menos três jovens, homens, sendo um deles com um pedaço de pau na mão, o agrediram com chutes e pauladas. "Era por volta das 20h quando o filhote estava atravessando a rua e os três chegaram batendo no animal. É complicado apontar quem são os rapazes, mas sei que são do bairro”, disse outro morador.
O animal estava com a boca muito machucada e com um dos olhos afundados. “É uma crueldade. Depois que falaram da matança das capivaras no condomínio (Alphaville) acho que a tendência é piorar”, disse uma moradora, que também não se identificou. Essa é a mesma opinião do vice-presidente do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal de Campinas, Flávio Lamas. “O problema é estigmatizar os roedores como culpados da febre maculosa. É muita injustiça. O problema é a falta de informação que leva a ações extremadas como essa da morte de domingo”, afirmou Lamas.
Ele desconhece que outras capivaras filhotes do mesmo bando tenham sido cruelmente mortas, mas que vai oficiar o MP para que assim demais autoridades se mobilizem e investiguem os possíveis autores das mortes. “Existem maneiras de evitar essas mortes, como conscientizar as pessoas e defender as outras que estão em perigo”, propõe o representante do conselho.
Segundo Lamas, a maior defesa das capivaras é o fato de que, uma vez infectadas, se tornam imunes e não transmitem mais a febre maculosa aos próximos carrapatos que se alimentarem de seu sangue. Ou seja, se um carrapato estiver contaminado com a febre maculosa e picar a capivara transmitirá a doença. Ela passa, então, a ser reservatório por dez ou 15 dias, podendo infectar outros carrapatos.
Após a introdução da bactéria Rickettsia rickettsii pelo carrapato-estrela, começa a produção de anticorpos no organismo do mamífero e em no máximo 15 dias as capivaras se tornam imunes. O que quer dizer que durante toda sua vida uma capivara é potencialmente transmissora para outros carrapatos por apenas 15 dias, nada mais que isso. Basta, portanto, que os roedores já estejam imunizados para ficarem fora da lista de “perigosos”.
segunda-feira (9) o animal estava jogado na calçada, sobre a ponte do ribeirão. O Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal de Campinas informou que vai oficiar o Ministério Público Estadual (MPE) para que investigue a morte dos animais silvestres naquela região.
Moradores que não quiseram se identificar disseram à reportagem que há dois meses um casal e seis filhotes eram vistos com frequência na região próxima à Rua Serra D’Água. “Eu presenciei dois rapazes chutando um filhote faz duas semanas. A capivara era filhote e era agredida na Rua Serra Dourada. No dia seguinte estava morta, com um afundamento na cabeça e um corte em uma das pernas. Depois sumiu”, disse um aposentado.
O bairro fica próximo ao Guarani e a menos de dois quilômetros do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. No caso do animal morto no domingo, um grupo de pelo menos três jovens, homens, sendo um deles com um pedaço de pau na mão, o agrediram com chutes e pauladas. "Era por volta das 20h quando o filhote estava atravessando a rua e os três chegaram batendo no animal. É complicado apontar quem são os rapazes, mas sei que são do bairro”, disse outro morador.
O animal estava com a boca muito machucada e com um dos olhos afundados. “É uma crueldade. Depois que falaram da matança das capivaras no condomínio (Alphaville) acho que a tendência é piorar”, disse uma moradora, que também não se identificou. Essa é a mesma opinião do vice-presidente do Conselho Municipal de Proteção e Defesa Animal de Campinas, Flávio Lamas. “O problema é estigmatizar os roedores como culpados da febre maculosa. É muita injustiça. O problema é a falta de informação que leva a ações extremadas como essa da morte de domingo”, afirmou Lamas.
Ele desconhece que outras capivaras filhotes do mesmo bando tenham sido cruelmente mortas, mas que vai oficiar o MP para que assim demais autoridades se mobilizem e investiguem os possíveis autores das mortes. “Existem maneiras de evitar essas mortes, como conscientizar as pessoas e defender as outras que estão em perigo”, propõe o representante do conselho.
Segundo Lamas, a maior defesa das capivaras é o fato de que, uma vez infectadas, se tornam imunes e não transmitem mais a febre maculosa aos próximos carrapatos que se alimentarem de seu sangue. Ou seja, se um carrapato estiver contaminado com a febre maculosa e picar a capivara transmitirá a doença. Ela passa, então, a ser reservatório por dez ou 15 dias, podendo infectar outros carrapatos.
Após a introdução da bactéria Rickettsia rickettsii pelo carrapato-estrela, começa a produção de anticorpos no organismo do mamífero e em no máximo 15 dias as capivaras se tornam imunes. O que quer dizer que durante toda sua vida uma capivara é potencialmente transmissora para outros carrapatos por apenas 15 dias, nada mais que isso. Basta, portanto, que os roedores já estejam imunizados para ficarem fora da lista de “perigosos”.
contra a ignorância não há remédio.
ResponderExcluirTenho pavor de "jovens e adolescentes"!!!
ResponderExcluirPercebe-se que os crimes foram testemunhados, mas ninguém teve um pingo de caráter para acionar a polícia. Agora, enquanto a burocracia enrola, os meliantes continuam livres e soltos agindo à luz do dia e na cara de idiotas covardes. Aquele que se omite em denunciar é tão pior quanto o criminoso.
ResponderExcluirTem um ditado. Ñ fira, pra mais tarde, ñ ser feridos.A Natureza, se vinga!!!!!!!!
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