14/09/2015

Refugiados sírios fogem da guerra com seus animais

É uma situação dramática mesmo.... Estes tiveram sorte de serem levados, mas, quantos ficaram abandonados? Deus meu, nem gosto de pensar..........
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Conheça os cães e gatos que não foram deixados para trás: animais de estimação sobreviveram à travessia, junto a suas famílias, e agora têm uma chance de uma vida a salvo na Europa

A destruição e a violência causada pela guerra na Síria fizeram com que milhares de pessoas deixassem os seus lares para enfrentar uma arriscada travessia pelo mar mediterrâneo. Desesperados, muitos dos refugiados
desembarcam na Grécia e em outros países europeus apenas com a roupa do corpo.


Ainda assim, histórias comoventes de famílias que se recusaram a abandonar os seus animais de estimação começam a aparecer nas redes sociais.

“Nós nunca poderíamos deixá-lo para trás”, relata um casal de sírios à UNHCR-Skopje. Johnny, um simpático cão sem raça definida, os acompanha numa longa travessia a pé até a Alemanha. Os três já estão na estrada há um mês.

As patinhas de Johnny encaram firmemente a viagem através da Bósnia e da Macedônia – mas, de tempos em tempos, o casal usa um carregador de bebê se reveza para levá-lo. A estratégia parecer funcionar para outras famílias e seus cães, como esta aqui:


“Apesar de todos os riscos e da situação extremamente complicada, estas famílias demonstraram um grande respeito e amor pelos seus animais de estimação”, se emociona Rosangela Ribeiro, da World Animal Protection. Para ela, “o vínculo entre um tutor e seu fiel amigo deve ser para sempre, em qualquer situação”.

Um outro peludinho que ganhou os corações da internet nesta semana foi o gato Zeytun. Em português, o seu nome significa “azeitona”. Ele desembarcou há poucos dias com a sua família na ilha de Lesbos, na Grécia.


“Estes são seres extremamente vulneráveis”, lembra Ribeiro. “O abandono é a pior e a mais cruel opção para eles”. Ela atenta que os animais da Síria enfrentam uma situação de risco, assim como as pessoas, podendo acabar feridos, sem abrigo ou alimento.

Felizmente, alguns deles conseguiram escapar da violência junto com seus tutores. A agência internacional Ruptly noticiou que diversas pessoas tinham consigo cães e gatos (foto abaixo) no campo de refugiados de Röszke, na Hungria.



Dificuldades para quem leva animais 
Em outros casos, porém, os refugiados podem enfrentar dificuldades. Nem todos os campos e meios públicos de transportes, disponibilizados entre as fronteiras, permitem animais de estimação. A União Europeia também tem restrições para a entrada de cães e gatos de outros países. Eles devem ter as vacinas em dia e um aval veterinário, além de um certificado de saúde internacional, que precisa ser validado nos primeiros 10 dias desde a chegada.

A coragem e disposição para enfrentar todos estes empecilhos, como refugiados, é uma verdadeira prova de amor.


“Eles demonstram, na prática, todo carinho e respeito que os animais merecem”, parabeniza a gerente de programas veterinários da World Animal Protection. Rosangela Ribeiro espera que essas famílias, que cruzaram o mar mediterrâneo com seus amigos de quatro patas, sirvam de exemplo para todos.

“Eu nunca poderia deixá-lo na Síria, ele é meu bebê”, garante Ahmad com o seu cão Teddy (foto acima), ao desembarcar na Grécia.

Fonte:  Proteção Animal Mundial

7 comentários:

  1. Eu já tava com o coração partido com a situação dos refugiados, agora vendo que tem animais no meio, sei nem como vou dormir hj... Os países que deveriam se unir para resolver isso da melhor forma e poupar vidas (não só os da Europa, mas todos) parecem estar ignorando td. De verdade, estou arrasada!

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    1. Eu tbém. Não tinha visto nenhum bichinho nas reportagens que assisto...

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  2. Confesso que nem havia pensado nos animais deles, essa notícia só fez aumentar minhas lágrimas, ninguém merece.
    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/09/150904_brasil_refugiados_sirios_comparacao_internacional_lgb
    http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/09/brasil-tem-bracos-abertos-para-acolher-refugiados-diz-dilma-em-texto.html

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  3. LINDO E NOBRE! ISSO É SER SER HUMANO DE VERDADE!

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  4. No meu caso, acho que teria que morrer na guerra junto aos meus cães, pois não teria como fugir com treze cães, sendo que metade já com mais de dez anos de vida.
    Que a união europeia acolha essa gente e tenha força para repelir este conflito.

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    1. É Victória, nem pensei nisso, com os meus doze, e a maioria velhos, ficaria difícil mesmo.

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  5. Os países em questão deviam se orientar pelos que trazem animais consigo. Isso o quão bom é o ser humano que se preocupa com o seu amigo animal. Se ele se preocupou em trazer seu amigo animal é uma prova de que é um ser humano confiável. Eu pelo menos me oriento desse jeito, se presta, não maltrata animal.

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