Os ativistas em Brasília estão cortando um dobrado tanto com o CCZ quanto com o Zoológico daquela cidade.... Caramba, a barra tá pesada!!!! força à todos e estamos a disposição para qualquer ajuda. A fonte desta matéria bem completa é o G1.
----------------------------------Média é de 5 sacrifícios para cada 2 adoções; 9,5 mil animais foram mortos.
Saúde diz que apenas cães e gatos doentes e agressivos são sacrificados.
Tabela da Diretoria de Vigilância Ambiental sobre animais capturados e sacrificados no CCZ (Foto: G1)
Nos últimos cinco anos, a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde sacrificou 9.531 dos 14.964 cães e gatos recebidos pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do Distrito Federal. O número corresponde a 63% dos animais que passaram pelo centro entre 2010 e 2014. Desse total,
3.912 (26%) foram adotados. Os outros 11% foram resgatados pelos donos, chegaram em estado crítico ao centro e morreram ou se referem a fichas com inconsistência nas informações.
3.912 (26%) foram adotados. Os outros 11% foram resgatados pelos donos, chegaram em estado crítico ao centro e morreram ou se referem a fichas com inconsistência nas informações.
Chefe do Núcleo de Vigilância de Animais Domésticos, Frederico Tôrres Braz diz que o CCZ sacrifica, em média, cinco cães e gatos diariamente. A média de adoção é de dois animais por dia. Braz afirma que bichos saudavéis não são sacrificados. A indicação para eutanásia, segundo ele, é para animais agressivos, com doenças epidemiológicas não tratáveis, como leishmaniose e raiva, e doentes em estado terminal.
Cão apreendido por ser agressivo em canil do CCZ (Foto: Anderson Valle/Reprodução)
Protetores de animais questionam o índice de bichos diagnosticados com doenças pelo CCZ - alto, segundo eles. Na terça-feira, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Maus-Tratos a Animais solicitou à Dival laudo com a quantidade de casos de leishmaniose diagnosticados desde o início do ano.
Em 2013, a Associação Protetora dos Animais (Proanima) entrou com uma representação junto ao Ministério Público com dados sobre mortes supostamente desnecessárias no centro. "Levamos evidências de animais que estavam sendo mortos por micoses, algo completamente tratável; evidências de manejo inadequado, de falta de cuidado, a própria questão de não haver controle populacional, da doação de animais com capacidade reprodutiva", disse a presidente Simone Lima.
O Ministério Público informou que existe um “procedimento de acompanhamento” do trabalho do CCZ, mas que não há investigação de maus-tratos. Em 13 anos de atuação, a Proanima conseguiu fechar um cemitério clandestino nas imediações do CCZ e interromper o uso de uma câmara de gás, alimentada pelo motor de um Fusca, que era usada para sacrificar os animais.
"É preciso realmente de transparência e do laudo de cada animal para poder avaliar se o que realmente foi realizado foi eutanásia para abreviar o sofrimento do animal porque ele tem uma condição irreversível. Se não for isso, estão matando à toa, e isso constitui crime ambiental."
O chefe do CCZ afirma que o alto índice de eutanásia se dá porque a maior parte dos animais recebidos pelo centro têm doenças. "Esse número de 60% [foram de animais que] chegaram com situação de eutanásia, como casos de leishmaniose ou em sofrimento. É sempre bom lembrar que aqui é uma gerência de controle de zoonoses, a indicação é de recebimento de animais que têm zoonoses", diz.
Braz nega que bichos que não são adotados são sacrificados. "Não existe prazo limite para os animais que não são adotados. Se em outro momento, em outro local, foi diferente por causa da quantidade de animais, hoje não é dessa forma. Alguns animais já ficaram aqui seis meses", afirma.
No sábado, um grupo de defesa animal protestou em frente ao centro contra curso realizado pela Dival para servidores sem formação veterinária aprenderem a coletar sangue em cães que seriam sacrificados posteriormente (veja vídeo abaixo). Uma funcionária que não concordou com o procedimento afirmou que os cães passavam por sofrimento.
Na segunda-feira, o Conselho Regional de Medicina Veterinária pediu esclarecimentos à Dival sobre o procedimento. Ao G1, a Secretaria de Saúde negou que houvesse maus-tratos e informou que agentes de vigilância ambiental passaram por treinamento para realizar o procedimento para atuarem em campanha contra a leishmaniose.
Condições precárias
Vídeo feito pela ativista Carolina Mourão em visita ao CCZ nesta segunda-feira (25) mostra três cães de grande porte, capturados na semana passada no cemitério do Gama, em uma mesma cela, latindo e ganindo em meio a fezes e urina (veja vídeo). Segundo ela, o ambiente estava com mau cheiro e com as celas sujas.
"Os bichos ficam no cimento frio, não tem área para o animal pegar sol. De manhã, quando fazem a limpeza, fica um cheiro de água sanitária insuportável lá dentro", diz o biólogo e membro da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, Anderson Valle.
Varal pendurado no 'corredor da morte' do CCZ (Foto: Carolina Mourão/Reprodução)
O chefe do CCZ nega condições precárias no órgão. Ele afirma que há estrados e colchonetes para os animais e que nunca falta comida ou água para os bichos.
Comitê de ética
No ano passado, ativistas reuniram 10 mil assinaturas e solicitaram à Secretaria de Saúde a criação de um Comitê de Ética no CCZ. Embora o chefe do centro tenha afirmado que o pedido para criação do grupo foi encaminhado ao setor jurídico no ano passado, a Secretaria de Saúde informou ao G1 que “não tomou conhecimento” do requerimento. O objetivo do comitê, que teria participação da sociedade e de funcionários do centro, seria dar maior transparência ao trabalho realizado no CCZ, que para os ativistas, funciona como uma “caixa-preta”.
Animais resgatados
No ano passado, Valle visitou o CCZ e retirou de lá dois animais. Um deles parecia ter sido atropelado e tinha uma fratura na perna. "Ele estava havia três dias agonizando no CCZ e disseram que iriam esperar até dez dias para ver se ele tinha raiva, e depois matariam o cachorro porque não teriam como tratar ele, não teriam como fazer nada", diz.
Batizado de Sultão, o animal foi levado para um veterinário particular, que após operá-lo, descobriu que o bicho tinha diversas fraturas na pata, o que seria um indicativo de que era vítima de maus-tratos. O segundo cão, batizado de Tristonho (veja vídeo) foi registrado pelo CCZ como agressivo. “Tiramos o animal de lá e descobrimos que ele é extremamente manso. Quando questionamos a depressão dele, disseram que ele estava doente", afirma.
Cachorro resgatado com fraturas na pata do CCZ (Foto: Anderson Valle/Reprodução)
O chefe do CCZ afirma que o centro não tem contrato de medicamentos porque não é um abrigo ou hospital veterinário, mas afirmou que busca parcerias com ONGs e com o Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB) para tratar os bichos feridos. "Tem animais que estão em extremo sofrimento, que foram atropelados, e podemos receber para fazer a eutanásia. E temos animais que chegam com o laudo veterinário que está em sofrimento, indicando a eutanásia. O dono nunca se livra do animal e deixa ele aqui, sempre tem que ter indicação."
Braz afirma que dois testes para leishmaniose são feitos antes de os animais serem sacrificados com uma injeção letal. "Tendo animais com indicação para eutanásia, [o procedimento] é feito de segunda a sexta-feira, geralmente pela manhã. O dono pode assistir, ele tem direito, até para ver que não tem sofrimento."
"O animal recebe um sedativo, um anestésico geral, e depois uma medicação que paralisa o coração. Só depois que está com a anestesia bem aprofundada que é feita essa medicação”, afirma. Os animais mortos são colocados em tonéis e depois são levados para incineração.
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Barbárie... Quanta maldade, gente. Quero ver quando começarem a pagar por tamanha ruindade. Vão arder no inferno. Gente sem coração. CCZ pra mim é holocausto.
ResponderExcluirIraí
Assassinos pagos com o nosso dinheiro .
ResponderExcluirneusa
Q horror!!!!Pra mim, quem são os agrecivos são os desumanos, desalmados, só em ter q dizer de sacrifícios pra mim, já é agrecividade.Q são é os desalmados,desumanos.
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