27/05/2015

Walmart adota política baseada nas cinco liberdades para animais de produção nos EUA

Recebi da assessoria de imprensa da Walmart e estou registrando em nosso espaço para avaliação dos nossos leitores:
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(25 Maio 2015) – O Walmart, uma das maiores empresas do mundo e maior varejista do setor alimentício nos EUA, anunciou que vai adotar uma abrangente política de bem-estar animal para sua cadeia de fornecimento nos EUA. 

A decisão da empresa foi comemorada pela Humane Society International (HSI), uma das maiores organizações globais de proteção animal, e seu braço norte-americano, a Humane Society of the United States (HSUS). A empresa adotou o princípio das “cinco liberdades”, que inclui a eliminação de métodos de confinamento extremo como o uso de gaiolas em bateria para galinhas poedeiras e gaiolas de gestação para porcas reprodutoras.

O Walmart pedirá que seus fornecedores trabalhem para garantir, dentre outras ações, as seguintes condições para os animais:


1)   Que os animais sejam criados de forma que possam realizar seus comportamentos naturais, tendo espaço suficiente para socializarem com outros indivíduos da mesma espécie;

2)   Que as condições de alojamento sejam mais confortáveis;

3)   Que mutilações dolorosas não sejam realizadas;

4)   Que eles sejam poupados de desconforto ou angústia;

5)   Que eles tenham acesso imediato à água e comida.

Com esses princípios em mente, o Walmart destaca que o confinamento de galinhas poedeiras em gaiolas em bateria, porcas reprodutoras em gaiolas de gestação e bezerros em gaiolas de vitelo são práticas que têm que acabar. A rede varejista também está trabalhando com seus fornecedores para lidar com outros problemas de bem-estar animal como mutilações dolorosas, tais como corte de caudas, descorna e castração – e a adoção de métodos de abate que causem menos dor. A política da empresa se aplica a todas as operações do Walmart nos EUA e a sua subsidiária Sam’s Club.

Com o anúncio dessa política, o Walmart se une a mais de 60 empresas nos EUA que se comprometeram a acabar com sistemas de confinamento intensivo – como McDonald’s, Burger King e Subway.

Em um artigo http://blog.humanesociety.org/, o presidente e CEO da HSUS, Wayne Parcele, escreveu: "Essa é uma tendência irreversível, e essa trajetória já tinha se estabelecido mesmo antes do Walmart fazer esse anúncio. O comprometimento da empresa por um cenário mais ético no que se refere ao tratamento de todos os animais criados para consumo provavelmente serve como o catalisador mais poderoso para uma mudança em toda a produção animal".

Fatos:

•         No Brasil, dezenas de milhões de galinhas poedeiras são confinadas por toda a vida em gaiolas em bateria, tão pequenas que as aves não podem sequer esticar suas asas completamente. Na indústria da carne suína, porcas reprodutoras vivem praticamente toda a vida em gaiolas de gestação. Essas gaiolas têm praticamente o mesmo tamanho dos corpos dos animais, os impedindo de até mesmo de se virar.

•         A HSI trabalha com produtores e empresas alimentícias multinacionais para estender as políticas de bem-estar animal para eliminação do uso de gaiolas no Brasil e em outras partes do mundo.

•         A Arcos Dorados, maior franqueadora do McDonald’s no mundo, anunciou no ano passado que todos os seus fornecedores de carne suína na América Latina, incluindo o Brasil, devem apresentar planos de transição para sistemas de alojamento em grupo para porcas reprodutoras.

•         A BRF, maior produtora de carne suína do Brasil e dona das marcas Sadia e Perdigão, também se comprometeu a eliminar o confinamento de porcas reprodutoras em gaiolas de gestação.

Contato de mídia:
Carolina Galvani, cgalvani@hsi.org, + 55 11 98208 9645

A Humane Society International (HSI) é uma das maiores organizações de proteção animal do mundo, e trabalha com empresas dos setores alimentício, hoteleiro e varejista, bem como com produtores de ovos e de carne suína no Brasil, na adoção de políticas livres de gaiolas.  

2 comentários:

  1. Mesmo que eles tenham uma real intenção de melhorar a vida infeliz desses pequeninos, na prática, tendo o trabalho que ser desenvolvido por "pessoas", não creio na ausência de crueldade. Como estamos cansados de observar, os "humanos" que lidam com esses pequeninos usam-nos para extravasar seu comportamento sádico, cometendo toda a sorte de atrocidades e, como são vários, não há ninguém que os impeça. Para que esses pobres pequeninos deixem de sofrer, só me resta a esperança de que todos deixem de consumir seus corpos exaustos e sofridos.

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  2. Abater é matar e ninguém tem o direito de matar.

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