Endossamos plenamente a denuncia feita pela veterinária Andrea Lambert da ONG ANIDA. Mais um escândalo na proteção animal do Rio de Janeiro. Em 2001 foi assinado um Decreto proibindo experimentação animal dentro de qualquer órgão municipal. Pois bem, ignorando o fato, a atual gestão da Prefeitura do Rio permite que isto aconteça sem a mínima cerimônia... Detalhe? é, apenas, para uma tese de doutorado de uma aluna..... é dose!!!!!
Agora, eu queria alertar que, além do IJV, existem outros locais que fazem outros procedimentos tão absurdos quanto este. É só procurar..... Quando me falaram deste caso específico, lamentei não estar em condições de saúde para meter o pau após uma apuração.
Mas, pelo que entendi, a própria Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde ofereceu a comprovação quando divulgou a pesquisa em pagina do site da Prefeitura. Só que tiraram do ar, o que p´ra mim configura culpa total, ou não? Ainda bem que foi salvo pela ONG denunciante e todos podem comprovar - CLICANDO AQUI - o print completo da publicação.
Agora, hoje vai rolar uma Audiência Pública sobre o caso. Pena que estou podrinha, pois, gostaria muito de ir. Quem puder, mesmo em cima da hora, cheguem lá para dar força à denúncia. Veja aí:
Agora, leiam abaixo a matéria do Jornal O Globo de ontem..... Quanta patifaria neste meio político!!!!!!!
Mas, pelo que entendi, a própria Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde ofereceu a comprovação quando divulgou a pesquisa em pagina do site da Prefeitura. Só que tiraram do ar, o que p´ra mim configura culpa total, ou não? Ainda bem que foi salvo pela ONG denunciante e todos podem comprovar - CLICANDO AQUI - o print completo da publicação.
Agora, hoje vai rolar uma Audiência Pública sobre o caso. Pena que estou podrinha, pois, gostaria muito de ir. Quem puder, mesmo em cima da hora, cheguem lá para dar força à denúncia. Veja aí:
RIO - A notícia foi divulgada, nesta quarta-feira, no portal da Vigilância Sanitária do Município e nos canais de comunicação do órgão da Secretaria Municipal de Saúde: desde o dia 4 de maio, médicos veterinários e técnicos da Fundação Oswaldo Cruz estão trabalhando na Unidade de Medicina
Veterinária Jorge Vaitsman, participando de um projeto que analisa a eficácia das vacinas de leishmaniose visceral canina oferecidas no mercado.
Uma foto de pesquisadores segurando um cão pelas patas não deixa dúvidas: os testes estão sendo realizados em cães do canil da prefeitura. A informação, divulgada pelas redes sociais, casou polêmica e revolta entre ONGs defesas de animais, que acusam a prefeitura de estar desrespeitando um decreto municipal (Decreto 19.432, de 1º de Janeiro de 2001), que proíbe a prática de vivisseção e de experiências com animais nas instituições veterinárias públicas municipais.
— Aqueles animais estão abrigados, são cães abandonados, que deveriam ser colocados para adoção. Não são animais de biotério. Recebemos denúncias de que funcionários do instituto não participam da pesquisa e que não está sendo seguido nenhum protocolo. Os animais não foram separados e não estão recebendo tratamento diferenciado — reclama a veterinária Andrea Lambert, da ONG Anida (Associação Nacional de Implementação dos Direitos dos Animais).
A principal reclamação dos protetores é que a pesquisa, além de prejudicar a saúde do animal, que fica prostrado após os testes, impede que o cão seja disponibilizado para adoção. De acordo com a denúncia recebida pela ONG, o experimento foi iniciado no dia 4 de maio de 2015. E os procedimentos nos cães estão sendo realizados por etapas, sem a participação direta dos servidores municipais do canil coletivo. Segundo a denúncia de um protetor que teve acesso às informações da pesquisa, os cães “serão revacinados após 21 dias e, no decorrer do experimento, com duração prevista de um ano, eles não poderão ser medicados nem colocados à disposição para adoção”. De acordo com o protetor, que prefere não se identificado, a previsão é de que pelo menos 30 animais sejam incluídos no experimento científico.
Segundo a notícia divulgada pela Secretaria de Saúde, “o objetivo da pesquisa é fornecer informações sobre os padrões celulares e imunológicos de cães imunizados com as duas vacinas disponíveis no mercado e comparar com os padrões de animais sadios e de animais com a doença em atividade. O estudo é parte do projeto da tese de doutorado de Monique Campos, aluna do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas no programa de pós-graduação em doenças infecciosas e também conta com a parceria do exército brasileiro”.
Andrea Lambert diz que teve acesso à ficha de avaliação do comitê científico que deu o parecer favorável à realização da pesquisa. E ressalta que, num dos itens, o documento recomenda que, “por motivos de segurança, os canis utilizados para a pesquisa deverão ter telamento milimétrico”.
— O documento também sugere que, para o bom andamento da pesquisa, o fator estresse deva ser controlado. Ora, os canis do instituto não têm este telamento e os animais, abandonados, vivem todos juntos, numa situação de estresse. Não entendo porque usar estes cães, que deveriam ser tratados com carinho, para fazer pesquisa — opina.
LEIAM O ESCÂNDALO COMPLETO
Que grande canalhice!
ResponderExcluirClau
E aí, rolou o que na audiência pública?
ResponderExcluirQue vergonha, que nojo! Desde quando isso vem acontecendo?
ResponderExcluirEngraçado.. Na hora de vacinar os próprios cães todo mundo quer e esquece que precisam que a eficácia seja comprovada!! Na hora de pedir pro veterinário vacina contra Leishmaniose todo mundo pede.. Na hora de comer um animal mantido em confinante a vida inteira ok, na hora de usar cosméticos testados em animais usa e não reclama, na hora de usar medicamentos também.. Hipocrisia hein..
ResponderExcluirPor causa de pessoas ignorantes como vc., anônimo, é que toda humanidade e prejudicada. Seria bom que se informasse e acompanhasse melhor o quanto a industria farmacêutica ganha dinheiro em cima de pessoas tolas que emitem opiniões rasteiras como a sua.
ExcluirAnônimo, primeiro se identifique, depois, tente defender as patifarias de seu patrão. #BastadePAESpalhos!
ExcluirAlguém deu força para a denúncia na Câmara dos Vereadores?
ResponderExcluirInfelizmente, neste país onde leis foram feitas para serem burladas e regras para serem quebradas nada mais me surpreende - minto, ficarei muito surpreendida quando a população resolver ser honesta. Verei esse dia?
ResponderExcluirSe os cães não vão sofrer, somente ser vacinados e verificarem a eficácia da vacina acho que não há problema, afinal serão protegidos não? Vacino os meus com uma das vacinas contra Leishmaniose e quero saber se a vacina os protegerá, acho que isso não é usa-los como cobaias, já que a vacina já está liberada para uso, mas comprovar se ela realmente funciona.
ResponderExcluirAnônimo, a prefeitura é proibida de usar cães para pesquisas e isto por um decreto municipal e essa proibição não foi feita à toa. Quer dizer, a prefeitura desrespeita as próprias leis municipais. Ficar argumentando que os cães não sofrem e que é para o bem deles é só uma forma de desviar a questão deste foco, que é muito grave. Cabe aos nossos governantes dar o exemplo de respeito às leis e à ética. Se não fazem isso, não têm moral para nos governar.
ExcluirEsse prefeito maldito está transformando o Rio num polo de maus-tratos de animais. Restabeleceu a carrocinha de maneira disfarçada, abriu as portas para a instalação de um complexo da L'Óreal, que testa em animais, e o IJV vai virar centro de lazer para os psicopatas de jaleco que gostam de torturar animais. As pessoas estão rindo na foto! Estão se divertindo com o sofrimento do animal!
ResponderExcluirO que esperar da SEPDA e sua corja. Tudo colocado lá, por Dudu Paes, para agradar a, b e c partidos. Cabidão de empregos! Criaturas que nada fazem pelos animais. No Gatil SFA ( atualmente desativado como tal ), onde gatos da sede da Prefeitura e do Campo de Santana eram exilados, os vets, nos sabados, domingos e feriados assinavam o ponto e se mandavam, resultado: no dia seguinte vários gatos, que estavam internados, mortos por falta de tratamento. Fora bando!!!
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