25/05/2015

Cientistas brasileiros fazem remédio contra o câncer a partir da saliva de carrapato

Acho muito esquisito estas mensagens dos pesquisadores passarem batido pelo público em geral... Ninguém questiona nada!!! É o famoso poder médico-científico!!!! Os caras falam que em 2050 não deverá haver mais mortes por câncer..... ô, caramba!!!!! Será que ainda teremos mais 35 anos de invenções mirabolantes? Esta daí ainda dou fé, sabe porque? porquê foi descoberto por acaso..... sempre dá certo quando é por acaso.....
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Pesquisadores do Instituto Butantan, em São Paulo, estão otimistas com a possibilidade de o Brasil produzir medicamento feito a partir de uma molécula extraída da saliva do carrapato-estrela e que pode ajudar no tratamento e na cura contra alguns tipos de câncer.

De acordo com a bioquímica, farmacêutica e diretora do Laboratório de Bioquímica do Instituto Butantan, Ana Marisa Chussinsky-Tavassi, a nova descoberta aconteceu por acaso. Há mais de uma
década, o grupo vinha buscando novas formas para inibir a coagulação sanguínea, e, assim como já tinha feito testes com outros animais hematófagos (que se alimentam de sangue), começou a estudar também o carrapato-estrela, responsável pela transmissão da febre maculosa, doença comum na zona rural, pois, como o parasita também se alimenta de sangue, ele provavelmente poderia ser eficiente nos resultados da pesquisa.

Mortes por câncer deverão ser quase nulas em 2050


“O carrapato-estrela é um hematófago, que se alimenta de sangue para sobreviver e precisa manter o sangue incoagulável. Nós buscamos elementos em glândulas salivares desses animais hematófagos para atuar na coagulação da trombose. Essa foi nossa primeira procura, e a ideia da pesquisa era encontrar um novo antitrombótico, porém, ao analisarmos em culturas de células normais e tumorais a proteína extraída do carrapato-estrela, descobrimos uma atividade que matava as células tumorais.”
A Dra. Ana Marisa conta que a partir da descoberta a pesquisa mudou o foco e os cientistas passaram a analisar a ação especificamente contra os tumores considerados mais agressivos, como o de pele, pâncreas e renal. “A estratégia do nosso estudo foi trabalhar com tumores de difícil tratamento ou tumores de grande representatividade, que são bastante agressivos, pois são metastáticos e de difícil tratamento. Para esses tumores que avaliamos, nós estamos tendo muita esperança de estar próximos a chegar a algum medicamento.”

Segundo a bioquímica, os pesquisadores do Instituto Butantan já realizaram diversos testes não clínicos em animais, porém agora é preciso ser aprovada a fase de testes em humanos para confirmar a eficácia da descoberta. O Instituto vai solicitar agora a autorização à Anvisa, órgão regulador brasileiro, para dar início à testagem humana.“A nova etapa é uma pesquisa que pode demorar até 4 anos em teste clínico, exige muito rigor, para saber se realmente isso vai funcionar em seres humanos, pois o resultado tem que ser estatisticamente comprovado para ser aprovado pela Anvisa.”

Até agora, de acordo com a Dra. Ana Marisa, a pesquisa custou cerca de R$ 20 milhões, com recursos totalmente brasileiros, vindos de parceiros como a Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, o CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e principalmente o BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, além da empresa farmacêutica União Química Nacional.

Fonte: Sputinik

2 comentários:

  1. Quem diria heim? São sempre as criaturas mais repelidas a salvar a humanidade!
    Deviam fazer testes com a bandidagem, porque aqueles troços inúteis são tão resistentes, talvez sirvam pra alguma coisa?

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  2. A natureza é sábia e nos dá tudo de que precisamos para nos mantermos vivos e saudáveis. O único problema é que o ser "humano" não a ama e nem mesmo a respeita, pois se assim fosse, seríamos todos felizes. Somos todos feitos de uma mesma matéria e estamos todos interligados no Cosmos.

    ResponderExcluir

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