Era quase uma lenda. Moradores do Legado das Águas-Reserva Votorantim, uma área protegida de Mata Atlântica com 31 mil hectares no Vale do Ribeira, em São Paulo, afirmavam avistar com frequência uma anta de cor muito diferente do marrom-escuro comum da espécie – de tão branca, quando iluminada pelo luar, ela lembraria um fantasma no
escuro da noite. De tão verossímeis, as histórias me motivaram a montar guarda com a câmera sucessivas madrugadas diante de goiabeiras onde o animal teria sido visto refastelando-se nos frutos maduros caídos no chão. O esforço rendeu muitos registros de antas – nenhuma branca.
A solução do mistério veio com uma fotografia disparada pela própria anta em um estúdio camuflado na mata – uma câmera-armadilha com três flashes ligados a dois sensores de infravermelho calibrados para disparar o obturador e as luzes sempre que algo passasse diante do seu feixe invisível. “Trata-se de um macho adulto. Até onde sabemos, é o primeiro registro fotográfico de albinismo em anta na natureza no Brasil”, diz a bióloga Patrícia Medici, especialista nesses animais. As imagens abrem uma linha promissora de estudos a se juntar ao intenso esforço de pesquisa em andamento na reserva.
FONTE: Viaje aqui
Espero que não divulguem muito, porque a GENTALHA caçadora pode querer ir lá matar o pobre coitado e trazer o "troféu".
ResponderExcluirTambém espero que a ignorância (des)humana não prevaleça e ninguém invente de exterminar o animal, porque ele estaria ligado às forças do mal, ou porque traz má sorte.
ResponderExcluirMá sorte mesmo é nascer ignorante e permanecer nessa condição, sem qualquer tipo de iluminação para revertê-la.
Deixem o bichinho em paz!!!
ResponderExcluirDetesto quando vejo esse tipo de notícia porque logo em seguida vem outra "anta albina é capturada e ninguém sabe de seu paradeiro" ou "anta albina é morta e caçador rouba sua cabeça". Este é o nosso Brasil.
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