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Estudo quer mensurar como os seres humanos podem contribuir para o bem-estar emocional dos cães
Enquanto evidências científicas demonstram que os animais de estimação podem ajudar a prevenir doenças e melhorar o humor de seus donos, um grupo de cientistas da Nestlé partiu em busca de respostas para a questão: “Os donos estão fazendo os seus pets felizes?”.
Quando os animais sofrem uma mudança de estado emocional, o fluxo de sangue em regiões como olhos, ouvidos e patas se alteram, influenciando também na temperatura. O estudo, realizado no centro de pesquisa da marca nos Estados Unidos, utiliza a técnica termográfica, que
distingui as variações térmicas nestas localidades e, assim, consegue medir e interpretar oscilações.
A iniciativa se propõe a avançar na análise das reações positivas para estimular comportamentos e soluções que aumentem o bem-estar dos cães e, consequentemente de seus donos. “Os cientistas sabem há anos como identificar estados negativos, como estresse e ansiedade em animais. Entretanto, pouco é conhecido sobre como medir estados positivos, como alegria ou felicidade em cães”, explica Ragen McGowan, cientista coordenadora do estudo.
O trabalho que está sendo desenvolvido por Ragen McGowan e outros cientistas é parte de um programa de pesquisa mais amplo, que está examinando os benefícios do vínculo emocional entre os seres humanos e os animais de estimação.
Em um estudo paralelo, a empresa enviou um grupo de pessoas para um abrigo de cães nos Estados Unidos e pediram para que elas ficassem dentro de uma sala com alguns cachorros por 15 minutos. As pessoas e os pets nunca tinham se visto antes, por isso não havia nenhum vínculo entre eles. Os resultados dessa pesquisa, que serão divulgados nos próximos meses, mostram que os cães tiveram um aumento em emoções positivas a partir contato direto com os humanos, mesmo não tendo demonstrado essas emoções na ocasião.
“Os animais nem sempre retratam fisicamente o que está acontecendo internamente. Se deixarmos um cão-guia sozinho em uma sala vazia, ele, aparentemente, vai ficar calmo, pois foi treinado para ficar desse jeito, mas talvez ele esteja realmente estressado, porque não está com o seu dono. Por outro lado, você pode colocar um cão de estimação sozinho no mesmo quarto e ele pode correr agitado de um lado para o outro. Isso não significa que ele está estressado, mas talvez ele esteja apenas se divertindo e explorando o local. Ao identificar os indicadores internos do que está acontecendo emocionalmente em cães, nosso objetivo é aumentar o conhecimento sobre as formas mais benéficas para interagir com eles”, afirma Ragen McGowan, cientista comportamental da Nestlé e coordenadora do estudo.
FONTE: Revista Globo Rural
Uma boa ideia. Dessa forma poderemos saber se somos realmente capazes de cuidar dos animais, se somos ou não boa influência para a saúde emocional deles. Ele podem nos ajudar a curar doenças, mas será que não somos responsáveis energeticamente pelas doenças que acometem nossos animais? Nosso estresse pode prejudicar os peludos que só querem ajudar.
ResponderExcluirA Nestlé deveria parar de fazer testes cruéis em animais, toda a sorte de atrocidades em vários países do mundo ( inclusive aqui) e de enganar os consumidores brasileiros - tolos e desinformados. Poupem-me!
ResponderExcluirQue animais estão felizes com seu "dono" a gente tá careca de saber, mas é claro que os bezerrinhos não estão contentes de ficar longe das mamães antes de virar carne de vitela, enquanto esta "poderosa" empresa contabiliza os lucros à custa de dor e infelicidade, realizando pesquisa para descobrir o óbvio, mas não vê na crueldade da sua produção de leite para humanos vorazes a desgraça que são para os animais que exploram.
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