A conscientização cada vez aumenta mais..... temos muito trabalho pela frente.....
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Xampu de papaia e essência de capim-limão estão entre opções do segmento cruelty-free
RIO - Depois de fugir de uma alimentação baseada em ingredientes de origem animal, a turma vegan-friendly tem uma nova meta: consumir (o que não necessariamente quer dizer ingerir, claro) cosméticos veganos. Xampu de papaia, manga e geleia de abacaxi; máscara de tratamento à base de óleo de castanha-do-pará e essência de capim-limão; sabonete líquido de acerola e chá verde; e até perfume de sândalo, alfazema e sálvia são alguns dos produtos que atendem pela expressão cruelty-free, ou seja, que não fazem testes em animais e não usam qualquer ingrediente derivado de bichinhos.
— No Brasil, não existe uma regulamentação oficial destes produtos, mas algumas empresas certificadoras concedem um selo para
marcas que seguem seus critérios — comenta a dermatologista Marcia Linhares.
Deve-se, portanto, ficar de olho nos selos Ecocert e Vegan. E não confundir cosméticos veganos com orgânicos, que admitem derivados de animais, porém, livres de hormônios e antibióticos
— O vegano não tem nenhum envolvimento com a matéria-prima animal. O mel é um alimento que não exige nenhum tipo de sofrimento da abelha, mas que, por ser de origem animal, não é usado. Já o orgânico não se restringe a produtos sem ser de origem animal, ele nos diz apenas que não há adição de produtos químicos — explica a nutricionista Andrea Santa Rosa Garcia.
Além do veganismo ser uma filosofia de vida, na prática, abolir os cosméticos tradicionais traz, sim, benefícios para o corpo.
— Como são livres de preservativos químicos e fragrâncias artificiais, em geral, não danificam ou irritam a pele. As vantagens vão da preocupação com a saúde e o respeito ao meio ambiente até a satisfação pessoal — avalia Marcia.
O mesmo vale para os cabelos. Os xampus comuns, que fazem muita espuma, no fundo, não são os melhores para lavar as madeixas.
— O xampu tradicional, além de deixar resíduo, tem componentes químicos que tiram em excesso a oleosidade natural do cabelo, que serve como proteção. Uma das maiores causas do frizz, por exemplo, é lavar demais — explica a cabeleireira Amanda Santana, do Belez’oca.
Achar estes produtos por aqui não é nenhuma caça ao tesouro. Eles estão espalhados aos montes em farmácias e na internet. Uma novidade nesta área, ainda em fase de implantação, é fazer uma assinatura para receber um kit de cosméticos veganos por mês.
— A proposta é entregar de quatro a sete produtos de beleza e higiene livres de crueldade animal. E a seleção dos produtos desta caixa será feita sempre por um “curador” convidado — explica Samyra Cunha, uma das idealizadoras da Veggie Box.
FONTE: O GLOBO
Procuro fazer a minha parte e sempre procurar o selinho.
ResponderExcluirNão se pode cultivar a beleza compactuando com experiências que machucam animais tornando-os feios nem vale a pena subornar a consciência comprando a marca da tortura, vendendo a alma ao diabo por tão pouco retorno.
ResponderExcluirAqui em Sampa, na Oscar Freire, há uma loja que vende vários produtos de higiene pessoal e cosméticos veganos e outros que apenas não são testados em animais. Penso que não alimentar-se deles, mas consumir produtos que utilizam derivados é a mesmíssima coisa. Compro tudo o que consumo pela internet - no Brasil e exterior e estou muito bem, obrigada. Ah! Ao contrário do que diz a nutricionista Andréa santa Rosa Garcia, as abelhas sofrem e morrem quando da coleta do mel. Além disso, muitos apicultores não as alimentam no inverno e deixam-nas morrer de fome.É por isso que nós, veganos, não consumimos mel e nem utilizamos produtos que o contenha.
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