Muito legal as técnicas usadas atualmente para tratamento dos animais.
------------------------------------------
Universidade Veterinária de Andradina submeteu cão ao tratamento.
Égua passou por procedimento há um mês e apresentou melhoras.
Os tratamentos veterinários estão cada vez mais modernos. Hoje já existe tratamento com células tronco para cães e há técnicas avançadas para o controle de inflamações e problemas neurológicos. A “técnica do ouro”, está sendo aplicada na região noroeste paulista e vem trazendo bons resultados.
A técnica ainda é nova no país, foi trazida dos Estados Unidos. O ouro age no organismo como
um anti-inflamatório, neutralizando a dor. “Libera íons de ouro no lugar onde são implantados, locais que estão em processo inflamatórios. O ouro então emite cargas positivas, contrabalanceando as cargas negativas, dessa maneira se faz a ação do ouro”, explica o professor e pesquisador Christiano Pavan Matheus.
O primeiro paciente da Universidade Veterinária de Andradina (SP) foi um cão, de 9 meses, que tem um grave problema neurológico e não consegue coordenar os movimentos. Ele passou pelo procedimento de implante de ouro e a esperança é que ele volte a ter uma vida normal. “Em até seis meses, que é um período hábil, ele terá uma boa resposta e voltará a ter mobilidade”, explica Matheus.
A técnica também pode ser feitas em animais de grande porte. A égua Pepson era atleta, participava de provas e competições por toda região e já ganhou vários prêmios. O desespero do dono, Eduardo Alves de Godoy, foi grande quando ela ficou doente. “Quando eu cheguei ao sítio e a vi deitada com dor, eu e meu filho entramos em desespero e a levamos para ser avaliada”, comenta Godoy. As inflamações não a deixavam ficar mais em pé.
Ao passar pelo implante de ouro, após um mês, exames comprovaram como a inflamação nas articulações diminuiu. A melhora será gradativa. “Ela estava com quadro de dor intensa e não conseguia apoiar os membros. Agora ela consegue e está bem melhor. A técnica de ouro está fazendo muito bem a ela”, comenta o pesquisador João Henrique Vera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos seu comentário, porém, não publicaremos palavrões ou ofensas.
Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.