Aos 62 anos, morre Mário Bachtold, um dos fundadores do abrigo de animais em Joinville - SC

Gente, eu sinto muito.... não conhecia ele, mas, era um dos nossos.... que ele seja muito bem recebido na ponte por todos aqueles animais que ajudou em vida.....

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Corpo será sepultado neste sábado (13), às 9h30, no Cemitério Municipal, com homenagem de protetores de animais

Protetores, tutores e voluntários que atuam junto a entidades de defesa dos animais estão de luto. Um dos fundadores da ONG (Organização Não-Governamental) Abrigo Animal, Mário Bachtold, faleceu na manhã desta sexta (12) em Joinville, aos 62 anos, vítima de complicações decorrentes do diabetes. Mário era casado com Osnilda Bachtold, esposa e uma das parceiras na criação da entidade em 2001, que se tornou referência no acolhimento e proteção de cães e gatos abandonados e maltratados na cidade.

Funcionário aposentado da Döhler, Mário deixa uma filha e dois netos, além do

exemplo de cuidado com os animais e o legado de admiração de familiares, amigos e protetores. O sepultamento acontece neste sábado (13), às 9h30, no Cemitério Municipal, após velório realizado na capela da Paróquia Cristo Redentor, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, no bairro Glória. Os voluntários das entidades de proteção animal programam um momento especial de despedida. Tutores estarão com cães, que foram a maior paixão de Mário, no espaço das capelas da rua Borba Gato.

“Ele gostaria de ver isso. Será uma forma de homenageá-lo”, destacou Ana Rita Hermes, presidente da Frada (Frente de Ação pelos Direitos Animais). Ela ressaltou o pioneirismo iniciado por Mário e Osnilda na cidade, que inspirou outros grupos e voluntários. “O trabalho que eles fazem é muito lindo. São pessoas que devotaram a vida inteira aos animais”, disse. A criação do abrigo no bairro Vila Nova, que atende cerca de 700 animais, partiu de ideia de Jacqueline Klann, irmã de Osnilda, que não imaginava a importância que o projeto alcançaria.

Com a perda irreparável da ONG, mais do que nunca o abrigo vai precisar do apoio, compreensão e conscientização da comunidade para que as ações de atendimento continuem. “O sonho dele não dá para parar”, observou Jaqueline. Segundo a voluntária Sandra Cristina Konrad Nachtigall, que já presidiu a entidade, Mário vai fazer muita falta pela dedicação aos animais, principalmente aos cães. Ele coordenava o abrigo e estava diretamente envolvido com as demandas necessárias ao funcionamento do local.

“Ele fazia um trabalho muito importante de socorrer os animais atropelados. Dedicava o dia todo a isso”, comentou Sandra.

FONTE: NDOnline