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Presença dos felinos divide opinião dos estudantes, professores e moradores.
Especialistas de saúde recomendam cautela no contato com os gatos.
O campus da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) localizado no bairro Pirajá, Zona Norte de Teresina, tem passado por uma situação curiosa. O abandono de gatos no local tem dividido opiniões entre estudantes e professores, e também entre moradores da região. Segundo os estudantes, cerca de 200 gatos vivem pelas redondezas e as
autoridades sanitárias recomendam cautela.
Para a aluna Francimeire Gomes, a presença dos gatos incomoda. “A gente não sabe se esses gatos são vacinados, e corre o risco de a gente pegar alguma doença”, disse.
Já outros alunos defendem a presença dos gatos ao ponto de dar comida e água para os animais, como faz a estudante Lourdes Carvalho. “Aqui eles têm a oportunidade da sobrevivência, porque as pessoas colocam alimentos, água. Ao invés de estarem na rua sofrendo maus-tratos, aqui eles têm a proteção devida”, disse.
Mesmo depois da regulamentação de uma lei que condena o abandono e maus-tratos a animais, pessoas já foram flagradas deixando gatos no campus da universidade. Para muitos estudantes as campanhas de proteção aos animais não têm o efeito desejado.
O professor Moisés Andrade comentou que uma de suas companheiras de trabalho já flagrou um morador da região abandonando animais na Uespi. “Recentemente uma de nossas colegas daqui do departamento de letras identificou uma garota deixando uma caixa com quatro gatinhos, abandonando e os deixando à mercê da sorte”.
Em Teresina, uma organização não-governamental abriga animais de estimação, mas devido à superlotação, a Associação Piauiense de Proteção aos Animais (Apipa), que atualmente conta com 80 cães e 275 gatos, não tem mais condições de receber animais.
A Gerente de Zoonozes da Fundação Municipal de Saúde, Oriana Bezerra, recomenda cautela no contato com os animais. “Quando você começa a alimentar um ou dois animais, daqui a pouco você tem dez, quinze, vinte. E se torna uma situação que foge do controle. Por isso esses animais começam a sujar esses ambientes e é um risco se eles não tiverem uma condição saudável”, alertou.
FONTE: G1
Sheila, essa sra. do centro de zoonoses prestou um desserviço com seu comentário infeliz. A reportagem não fala em castração e em que instituição apoia o trabalho das pessoas que alimentam esses gatinhos.
ResponderExcluirComo tem gente despreparadas nos cczs ,essa ignorante deveria instruir o pessoal a fazer campanhas pelo menos pra castração dos gatinhos,quanto mais rezamos mais assombração aparece.
ResponderExcluirGostei dessa estudante, ela tem coração e coragem - que de resto caminham juntos. Durante toda a minha vida tive diversos tipos de animais e muitos, muitos gatos. Jamais tive qualquer problema de saúde causado por eles, muito pelo contrário, os poucos problemas que tenho sempre foram causados por humanos, esse ser execrável que infesta tudo e julga-se a cereja do bolo - só se for o bolo fecal.
ResponderExcluirA gerente deu conselho para tomar cuidado com os animais, mas o plano para o bem estar tanto dos gatos como das pessoas ela não falou. E assim vamos indo né ..................
ResponderExcluirA bruxa que falou que os gatos não deixam os estudantes sentarem nos bancos e que é um perigo para a saúde poderia ficar calada. Desde quando gatos impedem pessoas de sentar? Ora é só empurrá-los gentilmente que eles saem e quanto a saúde, é mais fácil se pegar alguma doença de outro humano do que de um bicho. Achei legal a Instituição não implicar com eles, mas a Prefeitura podia e devia ajudar com a castração.
ResponderExcluirEm grande quantidade, o ser humano representa um grande problema de saúde pública, basta notar a poluição que causam com seu lixo e esgoto despejados em aterros, praias, rios, ar, além das inúmeras doenças que propagam através de alimentos, transportes, etc. A quantidade excessiva de seres humanos está extinguindo o planeta e não vejo ninguém exigir o controle da população.
ResponderExcluirSe tem gato demais: castra-se. Tem cachorro demais: castra-se. Tem gente demais: castra-se!
Sábias palavras da Vitória. Pena que o maior e pior mal do mundo não está passível de extinção rápida: o ser humano. Deviam criar um programa de controle de natalidade humana pois gente demais prejudica o mundo e o planeta caminha para um colápso irreversível.
ResponderExcluirQuanto aos gatos, o único mal relacionado a eles é ter que conviver com pessoas ignorantes. Haja paciência!!! Se colocaram ração e água, disponibilizem bandejas sanitárias, o que reduzirá o mau cheiro (o gato é o animal mais asseado que existe, se houver o local apropriado ele não fará sujeira pelos cantos).Para limpeza utilizem luvas (material exigido para higienização de ambientes coletivos, o que não será novidade para o pessoal da limpeza) e as pessoas que alimentam devem ajudar na conservação do local. E o poder público, o quanto antes, deve providenciar a remoção dos animais para um local adequado, com os cuidados necessários. Quem quer faz, quem não quer inventa desculpas.