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Maria Torero recolhe gatos com leucemia felina nas ruas.
Animais recebem tratamento, comida e até roupas.
Uma enfermeira peruana transformou sua casa em um hospital para gatos com leucemia felina em Lima, no Peru. Maria Torero abriga atualmente 175 animais doentes, que se espalham por um apartamento de oito cômodos e dois andares, ocupado por dezenas de pratos de alimentação e
caixas de areia para que os animais façam suas necessidades.
caixas de areia para que os animais façam suas necessidades.
Algumas pessoas já sugeriram que Maria abrigasse gatos saudáveis, mas ela diz que esse não é seu papel. “Sou uma enfermeira. Meu dever é com os gatos com os quais ninguém se preocupa”, afirmou à Associated Press.
Há cinco anos, Torero cuida dos animais enquanto eles sucumbem lentamente à doença, que é causada por um vírus não contagioso para humanos ou outras espécies. Ela é transmitida normalmente por contato direto e compartilhamento de caixas de areia, pratos de comida e de água.
Maria pega os gatos nas ruas e mercados de Lima e os testa para a doença. Quase todos os gatos de rua têm a leucemia felina, além de outros problemas, como pulgas, parasitas e má nutrição. Ela leva para casa apenas gatos adultos, evitando que a doença seja espalhada para as novas gerações.
“Trazer um filhote seria como condená-lo à morte”, afirmou a enfermeira.
Todos os animais ganham um nome e muitos são vestidos com pequenas camisetas. “Cada um tem uma personalidade distinta”, diz Maria.
A enfermeira faz a dosagem das medicações, esteriliza os animais e os trata contra parasitas a cada dois meses. Seus braços estão marcados com arranhões feitos pelos felinos que resistem às injeções.
Maria estima gastar cerca de US$ 1.785 por mês com os gatos. Metade do dinheiro vem de doações – a outra metade ela banca com seu salário de enfermeira.
A peruana tem três filhos, de 16, 14 e 6 anos. Eles vivem no apartamento e estão acostumados com os animais. Segundo ela, os vizinhos nunca reclamaram do cheiro provocado pela grande quantidade de gatos.
Fabian, filho da enfermeira Maria Torero, dorme em meio aos gatos adotados pela mãe (Foto: Martin Mejia/AP) |
FONTE: G1
Como é bom ler boas noticias,essa mulher é abençoada.
ResponderExcluirFrancamante? Jamais senti mau cheiro advindo de casas ou apartamentos com felinos. O mau odor é proveniente das fezes e urina, mas se alguém troca a areia, lava a caixa todos os dias, isso não existe. Felinos não têm mau odor, ao contrário, cheiram a gatinho - delícia.
ResponderExcluirUm ser especial cuidando de outros seres especiais... Nisso eu acredito, o resto é mito.
ResponderExcluirCriatura maravilhosa é essa mulher que não teria tantos bichanos para cuidar, se o povo fosse responsável e do bem como ela e se as autoridades fizessem seu papel.
ResponderExcluirÉ um trabalho de Hércules! E os animais estão muito bem. Se os vizinhos não reclamam é pq certamente as caixas são limpas com frequência e o fato dela medicar e vermifugar garante a ausência de parasitas.
ResponderExcluirÉ um anjo sem asas
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