21/06/2014

Pavlov e a Reflexologia


Um pouco de história sobre a experimentação animal:

O Cão que Pavlov utilizou nas suas experiências, embalsamado no museu Pavlov

Pavlov e a Reflexologia
Pavlov para desenvolver a sua teoria baseou-se nos estudos de Claude Bernard , conhecido como "um dos maiores homens de ciência de todos os tempos". É ele um dos principais iniciadores da linha experimental,
frequentemente formalizada como OHERIC: Observação - Hipótese - Experiência - Resultado - interpretação – Conclusão.

A descoberta por parte de Pavlov sobre os processos digestivos dos animais, levaram-no a entrar para a história pelas descobertas realizadas a qual se atribui o papel do condicionamento na psicologia do comportamento (reflexo condicionado) ganhou assim o prémio Nobel da Medicina em 1904.

Os estudos experimentais realizados em cães levaram Pavlov a descobrir a existência de reflexos incondicionados e condicionados, nos reflexos incondicionados os cães salivam todos de um modo semelhante, são chamados reflexos inatos (reacções automáticas, naturais). Ex: num cão verifica-se a produção de saliva quando lhe é apresentado um alimento, facto que serve para ajudar a ingestão do alimento. Nos reflexos condicionados era apresentado um estímulo novo, estímulo que inicialmente não produzia nenhuma resposta específica que era associado ao estímulo antigo que já desencadeava um reflexo inato.

A experiência realizada por Pavlov que se tornou célebre:
Apresentava a carne ao cão e ele salivava. Em seguida, apresentava a carne acompanhada pelo som de uma campainha e o cão salivava, repetiu várias vezes esta associação (carne + som). Ao ouvir apenas o som da campainha o cão passou a salivar. As conclusões de Pavlov influenciaram o behaviorismo (teoria proposta por Watson) para afirmar que o ser humano aprende essencialmente através da imitação, observação e reprodução dos comportamentos dos outros, e que nossas ações são meras respostas ao ambiente externo.

Fonte: AlterEgo
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Neste vídeo podemos ver a repetição do experimento e outros mais:


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Fotos ilustrativas:





2 comentários:

  1. É disso que eu fujo: aprender através da imitação, observação e reprodução do comportamento dos outros, a começar da experimentação animal que chegou a ser um grande abuso, devido ao alto número de animais sacrificados em experiencias que nem faziam o menor sentido.

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  2. É disso, precisamente, que eu jamais fugi. É antes de mais nada, observando-se o erro dos outros, que aprendemos - ou pelo menos deveríamos - a não cometê-lo. Mas eu creio mais em genética: somos o que herdamos. Porém, sou obrigada a concordar que, para a maioria das pessoas, o mimetismo funciona, mas creio que apenas porque a genética corrobore.

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