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Um dos poucos casos de estudos em animais que fracassaram só chegou até a imprensa porque envolvia a doença de Stephen Hawking Imagem: Wikipedia/Rama |
Uma análise estatística de mais de 4.000 conjuntos de dados provenientes de estudos de doenças neurológicas realizados em animais de laboratório revelou que quase 40% dos estudos apresentam resultados estatisticamente significativos.
Mas o que parece ser uma boa notícia não é: o valor é quase duas vezes maior do que seria esperado com base no número de animais estudados.
"Os resultados são bons demais para serem verdadeiros", afirma o Dr. John Ioannidis, médico da Universidade de Stanford, na
Califórnia, coautor do estudo publicado na revista científica PLoS Biology.
Califórnia, coautor do estudo publicado na revista científica PLoS Biology.
Resultados tendenciosos
Os resultados sugerem que os trabalhos publicados - alguns dos quais usados para justificar testes clínicos em humanos - são tendenciosos quando relatam os resultados positivos.
Segundo Ioannidis, esse viés poderia explicar em parte por que bons resultados de uma terapia em estudos pré-clínicos raramente preveem sucesso em pacientes humanos.
A equipe de Ioannidis não é a primeira a encontrar falhas em estudos com animais: outros pesquisadores têm destacado como amostras pequenas e estudos não-cegos podem atrapalhar os resultados.
Na verdade, vários medicamentos que passaram nos testes feitos com animais tiveram efeitos catastróficos sobre os seres humanos.
Publicar só resultados positivos
Outro fator chave é a tendência dos cientistas para publicar somente os resultados positivos, deixando os resultados negativos enterrados em cadernos de laboratório.
"Análises criativas" também são prováveis culpados pela situação, afirma Ioannidis, como a seleção da técnica estatística que dá o melhor resultado.
Estas conclusões não significam que os estudos em animais não façam nenhum sentido, afirma Ioannidis, mas sim que eles devem ser melhor controlados e publicados com mais cuidado.
Ele e seus colegas defendem um registro para os estudos em animais, semelhante ao de ensaios clínicos em humanos, como uma forma de divulgar os resultados negativos e protocolos de pesquisa detalhados.
O que funciona no coração do camundongo não funciona no coração humano.
FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=estudos-animais-produzem-excesso-falsos-positivos&id=9082
boas notícias! um cientista japonês aposta em uma córnea artificial p/ acabar com os testes em animais : )
ResponderExcluirhttp://estilo.br.msn.com/video/default2.aspx?videoid=f871edc4-8932-215d-958c-cadf2729dc7c
Antes de tomar qualquer medicamento, leiam a bula. Quem nunca leu, ficará perplexa com o alto número de efeitos colaterais existentes.
ResponderExcluirDeve ser por isso, que após desistir de ingerir medicamentos, venho me tornando a cada dia, uma pessoa mais e mais saudável. Muita água, chá, café, frutas, legumes, grãos, verduras e nenhum medicamento. Nosso organismo agradece, os animais agradecem e os fabricantes de medicamentos se ferram.