03/09/2013

Estudos em animais produzem excesso de falsos positivos

Porque a população não leva a sério estas coisas? preferem a ilusão da cura, né mesmo? Jesus amado, só você mesmo na causa!!!!!!
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Um dos poucos casos de estudos em animais
que fracassaram só chegou até a imprensa
porque envolvia a doença de Stephen Hawking
Imagem: Wikipedia/Rama
Uma análise estatística de mais de 4.000 conjuntos de dados provenientes de estudos de doenças neurológicas realizados em animais de laboratório revelou que quase 40% dos estudos apresentam resultados estatisticamente significativos.

Mas o que parece ser uma boa notícia não é: o valor é quase duas vezes maior do que seria esperado com base no número de animais estudados.

"Os resultados são bons demais para serem verdadeiros", afirma o Dr. John Ioannidis, médico da Universidade de Stanford, na
Califórnia, coautor do estudo publicado na revista científica PLoS Biology.

Resultados tendenciosos

Os resultados sugerem que os trabalhos publicados - alguns dos quais usados para justificar testes clínicos em humanos - são tendenciosos quando relatam os resultados positivos.

Segundo Ioannidis, esse viés poderia explicar em parte por que bons resultados de uma terapia em estudos pré-clínicos raramente preveem sucesso em pacientes humanos.

A equipe de Ioannidis não é a primeira a encontrar falhas em estudos com animais: outros pesquisadores têm destacado como amostras pequenas e estudos não-cegos podem atrapalhar os resultados.

Na verdade, vários medicamentos que passaram nos testes feitos com animais tiveram efeitos catastróficos sobre os seres humanos.

Publicar só resultados positivos

Outro fator chave é a tendência dos cientistas para publicar somente os resultados positivos, deixando os resultados negativos enterrados em cadernos de laboratório.

"Análises criativas" também são prováveis culpados pela situação, afirma Ioannidis, como a seleção da técnica estatística que dá o melhor resultado.

Estas conclusões não significam que os estudos em animais não façam nenhum sentido, afirma Ioannidis, mas sim que eles devem ser melhor controlados e publicados com mais cuidado.

Ele e seus colegas defendem um registro para os estudos em animais, semelhante ao de ensaios clínicos em humanos, como uma forma de divulgar os resultados negativos e protocolos de pesquisa detalhados.

O que funciona no coração do camundongo não funciona no coração humano.

FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=estudos-animais-produzem-excesso-falsos-positivos&id=9082

2 comentários:

  1. boas notícias! um cientista japonês aposta em uma córnea artificial p/ acabar com os testes em animais : )
    http://estilo.br.msn.com/video/default2.aspx?videoid=f871edc4-8932-215d-958c-cadf2729dc7c

    ResponderExcluir
  2. Antes de tomar qualquer medicamento, leiam a bula. Quem nunca leu, ficará perplexa com o alto número de efeitos colaterais existentes.
    Deve ser por isso, que após desistir de ingerir medicamentos, venho me tornando a cada dia, uma pessoa mais e mais saudável. Muita água, chá, café, frutas, legumes, grãos, verduras e nenhum medicamento. Nosso organismo agradece, os animais agradecem e os fabricantes de medicamentos se ferram.

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