É terrível saber que estes animais são sacrificados em nome do nada...
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Desde 2010, ONG salvou 30 bichos que seriam mortos de forma dolorosa em oferendas
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Desde 2010, ONG salvou 30 bichos que seriam mortos de forma dolorosa em oferendas
Animal que seria sacrificado para oferenda religiosa: uma galinha, hoje chamada Beta. Foto Divulgação |
RIO - Em três anos de existência — completados este mês —, o projeto "Bicho Sagrado", da ONG SOS Aves & Cia, recolheu 2.648 animais que seriam sacrificados em oferendas religiosas. Desses, 30 conseguiram sobreviver e estão hoje em um dos dois abrigos da ONG, em Saquarema e em Itaipava. O trigésimo bichinho salvo foi a galinha Beta, que teve uma asa amputada durante um despacho em Niterói.
— Não temos nada contra a religião de ninguém, mas torturar animais é crime tipificado na lei, passível de prisão e multa. É preciso saber o que é
religiosidade e o que é crime de maus-tratos — afirma o presidente da ONG, o ambientalista Paulo Maia.
religiosidade e o que é crime de maus-tratos — afirma o presidente da ONG, o ambientalista Paulo Maia.
Segundo o capítulo cinco da Lei 9.605, matar animais é apenas permitido para saciar a fome, proteger lavouras e no caso de o animal ser nocivo ao ser humano. Para qualquer outra finalidade, é considerado crime.
Para o axogum (sacerdote de Ogum) Marcelo Monteiro, diversas oferendas com animais encontradas em ruas e encruzilhadas são feitas por pessoas que não estão diretamente envolvidas com o Candomblé ou com qualquer outra religião tradicional de matriz africana. Segundo ele, no Candomblé, os sacrifícios são válidos apenas quando a morte do animal é rápida e a dor é minimizada.
— No sacrifício, a carne do animal sacrificado serve para nos alimentar, o couro serve para a produção de materiais, e assim por diante. Nada é jogado fora. O sacrifício é justamente para trazer toda a força vital do animal para nós, por meio principalmente do alimento — explica ele, que, por ser axogum, é uma das pessoas encarregadas de realizar sacrifícios durante os rituais. — Logo, dentro da nossa religião, é impensável deixar um animal morto abandonado numa rua. Só que existe um imaginário popular sobre as religiões africanas, que faz com que pessoas de fora das matrizes tradicionais passem a fazer oferendas que não seguem nossos preceitos.
De acordo com Monteiro, uma campanha de conscientização poderia ajudar a evitar maus-tratos de animais com o pretexto da realização de oferendas. Ele alega, no entanto, que a proibição de sacrifícios durante cultos religiosos seriam exemplo de intolerância.
— O sacrifício de animais é parte fundamental da nossa religião e da nossa cultura. Tentar proibí-lo é um desrespeito ao estado laico e às tradições africanas. É intolerância religiosa. O que se pode fazer é levar conhecimento às pessoas para que elas saibam que existe momento e local certo para esses sacrifícios.
Os mais de mil voluntários da SOS Aves & Cia, espalhados pelo estado, colecionam episódios em que, por um triz, deixaram de resgatar algum bichinho prestes a ser morto de forma dolorosa e sem finalidade. O presidente da instituição, Paulo Maia, conta que arrancou um pato negro — espécie legitimamente brasileira — das mãos de uma mulher, na porta do cemitério de Inhaúma, que se dizia incorporada por Cleópatra e pretendia decapitá-lo. O pato estava com o bico amarrado e com várias agulhas espetadas no corpo.
Outro orgulho de Maia é um dos primeiros animais salvos, no início do projeto, em 2010: um bode encontrado sozinho em Itaipava com sete facas na cabeça. Surpreendentemente, ele conseguiu sobreviver ao ser tratado por veterinários da ONG.
— As pessoas precisam ter coragem de denunciar. Um bode agonizando em uma encruzilhada não é religiosidade, sob hipótese alguma. É crime e tem que ser punido — defende Maia.
Para denunciar abusos contra animais, basta clicar na aba "Denuncie" do site www.sosavesecia.org.br (a denúncia vai instantaneamente do site para o telefone dos voluntários da ONG) ou ligar para uma das unidades do Corpo de Bombeiros, que entram em contato com a SOS Aves &Cia. Todas as denúncias são anônimas.
Ato contra secretário de Defesa dos Animais
Nesta terça-feira, uma outra ação relacionada com a proteção de animais acontecerá na Cinelândia. Integrantes do Movimento Para Salvar os Animais Cariocas marcaram para as 16h a quarta manifestação pedindo a exoneração de Cláudio Cavalcanti, secretário Especial de Promoção e Defesa dos Animais (Sepda).
FONTE: http://oglobo.globo.com/rio/movimento-tenta-impedir-sacrificio-de-animais-por-motivos-religiosos-9502814
Em Israel é proibido, por lei, qualquer tipo de sacrifício, e os animais abatidos para consumo só podem ser em locais apropriados, isto é, não há morte de animais fora dos frigoríficos, menos mal.
ResponderExcluirEu já salvei uma galinha (e fui mil vezes criticada por pessoas que disseram que eu seria amaldiçoada por tocar no animal haha)
ResponderExcluirmas ela acabou morrendo no dia seguinte, pois já estava muito debilitada. Gostei muito de saber sobre essa ONG!
Thassia
Não ria, sorte sua que a energia que estava na galinha não passou para você e quem morreu foi ela. Cuidado ao mexer com esses animais despachados.
ExcluirNUNCA, JAMAIS, EM HIPÓTESE ALGUMA concordarei com sacrifício de animais. Matar um bichinho indefeso não é coisa de Deus, é cruel.Não consigo relacionar religião com matança, acho que são opostos extremos. Nada justifica tirar a vida de um animal que nem faz parte da religião. É inaceitável!!!
ResponderExcluirSheila, essa semana passamos por momentos horrorosos aqui em Barbacena: fomos comunicados de que havia um gato preto com a boca costurada, solto em um bairro. Foi um desespero muito grande! A turma da proteção saiu em busca do gatinho. Já pensava que o coitado estaria morto quando hoje cedo soube que foi encontrado com a boca toda ferida. Parece que ele mesmo conseguiu tirar a linha. Foi socorrido e está sendo tratado. Quase chorei de felicidade no meu trabalho!!! Já passava de uma semana que ele estava assim. Quem viu não conseguiu ou teve coragem de socorrê-lo. Felizmente, o pesadelo causado por "religiosos" inconsequentes acabou!!!
Não misturem Magia Negra com Religião. Magia Negra é uma seita e não uma religião. Animais costurados vivos, torturados, maltratados nunca serão para fim RELIGIOSO. As religiões que utilizam animais em sacrifício fazem com que a morte do animal seja rápida e a dor é minimizada. Depois que o animal é sacrificado, a carne é cozinhada e consumida, igual a comprada no supermercado.
ExcluirNada do que este axogum (sacerdote de Ogum) Marcelo Monteiro, falou para justificar faz sentido. Nunca vi tanto besteirol,para querer justificar um crime covarde contra os animais inocentes e indefesos. Tudo o que ele disse dá no mesmo, crime covarde do mesmo jeito. Que alegação mais ridícula e ignorante: "O sacrifício é justamente para trazer toda a força vital do animal para nós, por meio principalmente do alimento". SE tá se sentindo fraco vai tomar vitamina. E outra, infelizmente, tem carne de frango e boi a venda nos frigo[rificos e supermercados,não precisa de matar animal em sacrifício se é para comer. Pura mentira. O que eles querem e acreditam é oferecer o sangue do animal em sacrifício para a tal entidade, para dar força, supõe eles para a tal entidade através daquele sangue. Não passa de um pácto e a única força que dá, é o domínio daquela entidade sobre essas pessoas. São adéptos de religiões aonde fazer rituais macabros de sacrifício de animais é comum, é praxe e o ponto alto de tais religiões. Se todo mundo sabe que é comum sacrifício de crianças nas tais magias negras, que dirá de animais, acham que vão se importar com animais? eles matam animais em rituais de sacrifícios para oferecer para seus "deuses"(demonios) esfomeados por sangue que segundo eles, os orixás, santos, guias , entidades, espíritos , pedem e eles tem que obedecer.Argumento usado por um pai de santo quando da votação da lei para que fossem proibido sacrifícios de animais em tais religiões.Agora me pergunto e se o tal orixá, guia,santo, deus(demonio)deles,resolve pedir a vida de uma criança,será que eles usam o mesmo argumento? Tem que dar?, não pode negar nada que o tal "espírito" peça? O santo pediu tem que obedecer? Na verdade o que eles querem é a alma de quem faz isso, e o domínio da e na vida da pessoa que faz este pácto, pois quem aceita fazer este mal a outrem e aos animais que também são seres vivos, está fazendo aliança e um pácto com o mal, com o inimigo de Deus e de suas almas e não com Deus. Está servindo a demonios e não a Deus. E além de ir para o inferno quando morrer, enquanto nesta terra devia ir para a cadeia.
ResponderExcluirNão fale o que você não tem conhecimento. Esse sacerdote do Ogum não trabalha com entidades. Ele é do Candomblé, não de umbanda ou kimbanda. Se informe com o que cada religião trabalha antes de falar besteira. Não tem nada de demônio esfomeado por sangue, você mais parece um religioso fanático e intolerante a outras religiões. Ninguém dessas religiões utiliza crianças em seus rituais, como você é apelativo. Não tem isso de "o santo pediu tem que obedecer" deixe de falar abobrinha só para falar mal da religião. Também não misture magia negra com outras religiões, magia negra não é religião. E se você defende que a mesma carne que se mata dentro do terreiro é a mesma do supermercado, Os animais de abatedouros são criados confinados, cheios de hormônios para crescerem rápido e são abatidos antes de ficarem adultos para que a carne seja macia, enquando os animais usados em sacrifício são criados soltos até ficarem adultos e serem utilizados na religião. Os animais sacrificados morrem rapidamente com o menor sofrimento possível, diferente de animais mortos em abatedouros que muitas vezes não morrem rápido e ficam agonizando. E se você come carne, deixe de ser hipócrita.
ExcluirEsse marcelo axogum é um louco, devia estar internado. É por isso também que esse país não alcança o status de 1º mundo. Em nações realmente desenvolvidas não existe tamanha ignorancia.
ResponderExcluirNão aceito a morte de animais, nem para fins alimentícios e nem religiosos.
ResponderExcluirA Mãe Natureza é tão sábia que nos fez com condições de viver sem precisar matar outros seres.
Rituais primitivos. Gente atrasada.
ResponderExcluirNão têm a menor consideração com a vida alheia.
Silvan
Sem religião ou anti religião afirmo, como cientista E abolicionista,que TODA AÇÃO TEM UMA REAÇÃO (lei física básica) e que quem causa sofrimento não pode obter um resultado para seu bem. A reação é diretamente proporcional à ação. Sempre.
ResponderExcluirNao leva a mal naum Sheiloca, mas sacrificar animais , isso nao é religiao aqui nem aqui
ResponderExcluirnem na putiz ki us pariudis, isso é a seita do Satã
Que sentem todos no colo do capeta .(guru deles)
A África e os países que tem como religião o candomblé ou se lá o que, são pobres, atrasados não tem progresso. São governados por capetas humanos que escravizam o próprio povo, portanto esses demônios que eles são devotos não fazem nada por eles e estão debochando da ignorância dos seguidores dessa religião. (alias não fazem nada nem pro seguidor e nem pra quem é feita a macumba).
ResponderExcluirNenhum Orixá ou entidade superior pede a vida seja do que for. Sou umbandista e nunca fizemos sacrifícios nem de uma beterraba! Zelamos e cuidamos de tudo o que Deus criou. Os Orixás exigem e ensinam como cuidar e até curar um animal.
ResponderExcluirNão sei que religião é a que se referem, mas com certeza é algo relacionado a bruxaria e pactos com o Diabo.
Se você é umbandista então respeite as outras religiões como Candomblé e Nação. O ritual dos Orixas inclui o sacrifício de animais a pedido dessas energias. Não há nada relacionado com bruxaria ou pacto com o Diabo, por favor não fale assim de uma religião séria que possui um ritual que algumas pessoas não concordam. Porém esses animais sacrificados para os orixás são consumidos igual ao que você cozinha para o seu almoço.
ExcluirAbatedouro não é muito diferente disso, os dois trazem sofrimento do animal e o levam a morte (tanto faz se for pra ficar + perto do suposto "Deus" ou servir de alimento. Ambos estão incorretos no meu ponto de vista.
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