21/05/2012

SUIPA responde a matéria feita sobre os cães que circulam no Campus da UFRJ

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A resposta é com referência a matéria sobre os cães que, supostamente, estão "aterrorizando" no Campus da UFRJ. Saiba mais sobre o assunto no link abaixo:


Agora, para comprovar a quantidade de tempo que esta situação existe, veja esta nossa postagem de dois anos atrás:

CAMPUS UFRJ, COMO SEMPRE, AS ONG´S SEGURANDO AS PONTAS!

Isto dá um cansaço.... lidar com imprensa é um saco!!! volta e meia são os pombos, os cães da UFRJ e outros vícios jornalístico que embala a ignorância deles e do povo que assiste... Vejam aí a repetição da situação, nas palavras da SUIPA:
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---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Izabel Cristina Nascimento
Data: 18 de maio de 2012 02:09
Assunto: RESPOSTA Á SUA MATÉRIA SOBRE CAES NO FUNDAO
Para: ronaldo@oglobo.com.br

Prezado Ronaldo,
Em resposta à sua matéria sobre os cães que vivem nas áreas externas do CT do FUNDÃO, que saiu ontem (17/05/12), esclareço que esses animais vivem há anos naquele local, sendo alimentados e cuidados pelos alunos, professores, visitantes e protetores independentes que ali trabalham e estudam.

Há cerca de uns tres ou quatro anos, o RJTV fez uma matéria local, onde fui conversar com a repórter, porque a reclamação era a mesma.
Na época, a SUIPA encaminhou uma carta à Reitoria para que se conseguisse um patrocinio para que a SUIPA pudesse, aos domingos, esterilizar cerca de QUARENTA ANIMAIS, entre cães e gatos, que vivem no FUNDÃO, por serem animais comunitários e também por serem animais das comunidades próximas ao FUNDÃO.
O Morro do Barbante praticamente "dentro" do FUNDÃO, tem uma infinidade de familias com animais de estimação, que transitam em todo o campus há anos e, alguns deles, como esses "bonitões na foto" cresceram naquela área. Por AINDA não estarem esterilizados, isto é, castrados, eles se tornam os "donos" do território e,além disso, provavelmente alguma fêmea esteja no cio, para que eles fiquem com esse comportamento perante às pessoas que passam próximo a eles.
Até hoje, a SUIPA não teve resposta da Reitoria e, em nenhuma empresa que está instalada no FUNDÃO, se interessou em conversar conosco para ajudar nas esterilizações, já que a SUIPA tem um programa há quase vinte anos chamado PAVEM - PROGRAMA DE ATENDIMENTO VETERINÁRIO MÓVEL, que consiste em um trailler com uma sala de cirurgia, onde dois veterinários e dois auxiliares de serviços veterinários fazem , aos domingos, as cirurgias de 40 animais, já cadastrados pela SUIPA semanas antes , para que seus responsáveis possam ir ao local levando o cao/gato para ser esterilizado(a), retornando horas após, para casa, com seu animalzinho já acordado onde ficará dez dias fazendo o pos-operatório. Esse serviço a SUIPA faz desde 1996 nas comunidades carentes no Estado do Rio de Janeiro.
No caso dos "bonitões do FUNDÃO", teriamos que ter uma sala naquele local para que pudèssemos colocá-los para o pré e o pós-operatório. Depois de esterilizados, tornam-se mais tranquilos.
Abs,
Bebel da SUIPA
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5 comentários:

  1. Ué, se a reitoria não se pronunciou, pega os cães castra e deixa pra se recuperar no campinho mesmo, com gente fiscalizando as poucas horas do pós operatório

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  2. Urso, apesar de não ser veterinária, sei que nenhum veterinário que preze seu CRMV vai fazer uma cirurgia de esterilização e largar o cachorro para se recuperar no campus, sem alguém para fazer curativo diariamente, no que calcula-se no mínimo, 5 dias para recuperação e retirada dos pontos (nas femeas).. Nem todo cão reage do mesmo modo ao pós operatório, alguns vomitam, outros tem queda de pressão, outros ficam inquietos de dor, alguns apresentam reação alérgica, reação aos pontos da cirurgia que infeccionam.. enfim, as reações são as mais diversas.. Seria cruel fazer uma cirurgia desta e cinco horas após o bichinho acordar, não ter ninguém por perto caso ele tenha alguma reação.. Mas o REITOR da UFRJ precisa assistir o vídeo daquele pessoal lá da UFRS, em Porto Alegre, quem sabe ele não aprende?

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  3. Hummm...não sabia que demorava tanto assim...
    É teria que arrumar um lugar para deixar eles por uns dias...fazer um revezamento de cães...

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  4. A UFRJ tem uma Prefeitura (que pode legislar o que for necessário para melhoria da Universidade) que pode criar uma espécie de acordo para que o PAVEM fosse ao Campus e realizasse o projeto que analisou ser cabível ao fato.

    Também acredito que os DAs, ou CAs, pudessem angariar fundos (2, 5, 10 reais de cada estudante) para cobrir despesas de pré e pós-operatório. Se fazem coleta para as famosas chopadas universitárias, fazer para castração dos animais que vivem nos Campi não seria algo tão difícil ou inimaginável...

    Se é algo que a UFRJ precisa administrar, caramba!, erga as mangas da camisa e criem meios para dar dignidade aos animais ali abandonados e necessitando de auxílio.
    De que adianta formar, com padrão de excelência nacional, Médicos, Jornalistas, Veterinários etc se, num caso como esse largam de mão?

    Como assinalado pela Áurea,se na UFRS foi solucionado, aqui também seria!

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  5. http://www.fabianojacob.com.br/2012/05/o-caso-dos-caes-da-ufrj-nao-e-bem-assim/

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