11/09/2017

Santander fechou exposição com temática LGBT, zoofilia e pedofilia após receber críticas

Neste final de semana, vários leitores indignados nos enviaram a notícia: Pedofilia, zoofilia e ataque a cristãos financiada com verba pública em Porto Alegre. É sobre uma exposição chamada Queermuseu  que estava em cartaz desde dia 14 de agosto. 

Parece que só agora a galera da proteção animal teve conhecimento e daí meteu bronca. O patrocinador correu e tirou seu nome de algo que desagradou ao nosso segmento e a outros envolvidos, me parece. 

O detalhe é que chamavam zoofilia e pedofilia como "diversidade".... hã? pois é..... bando de sem noção....
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RIO — O Santander Cultural, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, anunciou neste domingo o cancelamento da exposição Queermuseu — Cartografias da Diferença na Arte da Brasileira, após protestos na instituição e nas redes sociais. Em nota, o centro cultural afirma ter entendido que as obras expostas "desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas, o que não está em linha com a nossa visão de mundo" (leia abaixo a nota completa).

Críticos da mostra afirmaram nas redes sociais que alguns dos quadros representavam "imoralidade", "blasfêmia" e "apologia à zoofilia e pedofilia". As pinturas mais compartilhadas mostram a imagem de um Jesus Cristo com vários braços, crianças com as inscrições "Criança viada travesti da lambada" e "Criança viada deusa das águas" estampadas, além do desenho de uma pessoa tendo relação sexual com um animal.

O curador Gaudêncio Fidelis diz ter sido pego de surpresa com o cancelamento da mostra. — Não fui consultado pelo Santander sobre o fechamento. Fiquei sabendo pelo Facebook. Logo em seguida, recebi uma rápida ligação da direção do museu, em que fui comunicado da decisão. Perguntaram se eu queria saber a opinião do banco sobre o assunto. Respondi que não precisava, uma vez que a nota divulgada já dizia tudo — disse o curador.

Aberta no dia 15 de agosto e prevista para acontecer até 8 de outubro, a Queermuseu contava com mais de 270 obras, oriundas de coleções públicas e privadas, que exploravam a diversidade de expressão de gênero. Na época em que a exposição foi anunciada, o Santander informava que "valoriza a diversidade e investe em sua unidade de cultura no Sul do País para que ela seja contemporânea, plural e criativa". O GLOBO não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da empresa.

 Para Fidelis, o fechamento da mostra foi "uma atitude arbitrária". 
— Já fiz duas bienais do Mercosul, nunca tinha visto algo parecido — afirma Fidelis, sobre a decisão "unilateral". As manifestações foram muito organizadas e se debruçaram sobre algumas obras muito específicas, que não dão a verdadeira dimensão da exposição. Esses grupos (de críticos) mostraram uma rapidez em distorcer o conteúdo, que não é ofensivo.

Entre os autores expostos na Queermuseu, estavam Adriana Varejão, Alfredo Volpi, Cândido Portinari, Clóvis Graciano e Ligia Clark. A mostra reunia pinturas, gravuras, fotografias, colagens, esculturas, cerâmicas e vídeos.

No Facebook, foi criado um evento de apoio à exposição, com um "ato pela liberdade de expressão artística e contra a LGBTfobia" marcado para a próxima terça-feira, no Centro Histórico de Porto Alegre.
— As pessoas estão indignadas (com o cancelamento), com razão — diz Fidelis. — Mais de 1,4 mil pessoas foram à abertura da mostra. Foi muito celebrada. O público cresceu desde então, manteve o ritmo. O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, compartilhou a nota do Santander Cultural, afirmando que a exposição "mostrava imagens de pedofilia e zoofilia":

Fonte: O Globo

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