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Funcionários não sabem como animal foi parar em hospital do interior. 'Já apareceram pessoas querendo adotá-lo', diz a psicóloga Jamile.
A história do cachorro de rua Beethoven é igual a de muitos animais sem donos que ficam perdidos nas ruas. Mas, ao invés de ter sido adotado por alguém, foi ele quem adotou um lugar para morar.
O local escolhido foi a entrada do Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre. O nome Beethoven foi carinhosamente escolhido pelos funcionários que trabalham diariamente na unidade de saúde. A psicóloga Jamile Souza diz que não sabe há quanto tempo o cão está no local, mas garante que todos já se acostumaram e que ele tem um comportamento dócil.
“Já apareceram algumas pessoas querendo adotá-lo, mas ninguém consegue tirar ele daqui. Não sei se veio com algum paciente que entrou no hospital e acabou falecendo e o animal ficou aqui à sua espera. Mas isso eu não posso afirmar, só sabemos que apareceu aí na frente e foi ficando e conquistando o afeto de muitas pessoas”, diz.
A psicóloga garante que Beethoven é bem tratado e que não faz mal a ninguém que entra e sai do hospital. "O cachorro não é agressivo, passa o tempo todo deitado embaixo dos bancos. Não causa nenhum transtorno, fica sempre deitado”, acrescenta.
Ela diz ainda que são os próprios funcionários que se revezam e cuidam do animal. "A direção não toma conta do cachorro, mas não temos como expulsá-lo daqui. O que fazemos é colocar água e comida para ele e algumas pessoas que passam por aqui também.
Alguns funcionários que gostam do Beethoven colocaram vasos de água e comida para ele se alimentar. Eu quando tenho alguma coisa também dou para ele. Enquanto o dono não aparece ele vai ficando por aqui", finaliza.
Trabalhar num lugar onde existe um animal, faz a gente se sentir menos estressada. Eu me esforçava para chegar sempre mais cedo para cuidar do Lion, dedicava parte do horário do almoço pra ele e no final da tarde, ficava uma hora a mais para deixá-lo alimentado, confortável e protegido do frio, chuva, fogos... Quando ele precisava de alguma coisa, o danado se sentava na entrada da recepção, onde as meninas ligavam em meu setor, avisando que eu tinha "visita". Como é bom trabalhar com um animal presente!
ResponderExcluirQue esse cão encontre o dono apropriado para ele ou que as pessoas possam colocar uma casinha como abrigo. O mais importante é cuidar dele.
concordo c a victoria comentarista acima.
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