Tudo bem que não deve ser muito fácil ser vizinho de um abrigo de cães porque quando um late, fecha os ouvidos..... Agora, vamos combinar: é um trabalho que a APAMA faz para a comunidade. Daí, acho que todos devem contribuir com sua boa vontade.
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ONG já cuidou de mais de 2 mil animais e busca qualificar o atendimento.
Vizinhos, no entanto, reclamam do barulho e do cheiro dos cachorros.
Após a iniciativa de construir um presídio feminino, a comunidade de Lajeado, no Vale do Taquari, se mobiliza para melhorar a sede de uma organização não governamental (ONG) que abriga animais
abandonados na cidade.
O projeto está pronto. No entanto, nem todos os moradores concordam com ele, como mostra a reportagem exibida nesta sexta-feira (10) pelo Bom Dia Rio Grande (assista acima no vídeo). A ONG foi criada há dois anos por Ana Rita Azambuja. Ela abriga os cachorros na própria casa.
No local, os cães são cuidados, alimentados e encaminhados para doação. Mais de dois mil animais já passaram pelo abrigo. Ela relata que se emociona com o trabalho que faz.
"Esses animais foram abandonados e descartados como lixo por alguém que não sentiu nada por eles. Olhar nos olhos de um animal que tu recupera, que tu trouxe da rua... O carinho, o amor, é tudo de bom. E eles não pedem nada em troca", analisa a presidente ONG Amando, Protegendo e Ajudando Muitos Animais (Apama).
Atualmente, 280 cães vivem no canil. Todos têm casinha, mas a estrutura é improvisada e alguns animais precisam dividir pequenos cercados. O projeto de melhoria pretende mudar este cenário. A proposta é construir baias individuais, depósito para ração e ambulatório, além de adaptar a coleta de resíduos e o sistema de alimentação.
"Vai dar condições de colocar um comedor automático e a possibilidade de colocar uma coleta de dejetos praticamente automática, uma vala onde vai pra fossa. Vamos acabar com esse cheiro e essa necessidade de limpeza diária do pátio", explica o diretor da Associação Lajeadense Pró-Segurança Pública, Leo Katz.
O projeto da associação deve ser colocado em prática com a parceria entre empresas e a comunidade. O Presídio Estadual de Lajeado deve colaborar fornecendo a mão de obra.
A ideia é que, com a obra, os cães tenham melhores condições de vida e mais chances de serem adotados. O problema é que os vizinhos querem que a ONG saia de onde está. Eles reclamam do barulho e do cheiro do local.
"Toda madrugada tu acorda com barulho. É demais. Imagina, 300 cachorros, quase", reclama o aposentado Roque Berner. "O cheiro também. Dia de chuva, tem aquele bafo, levanta bastante. Eu gosto de cachorro, mas podia mudar o lugar. Tirar daqui e botar em outro lugar", afirma a diarista Ida Hammes.
As reclamações chegaram na secretaria municipal do Meio Ambiente. A Prefeitura de Lajeado diz que a ONG fica na área rural do município, onde é permitida a criação de animais.
"A Apama está legalizada até junho de 2019 para até 300 animais. Está tudo ok. Ela está apta para atuar naquele local", informa o secretário da pasta, Luís Benoitt.
Enquanto representantes do canil e moradores não se acertam, as obras não começam. Por isso, uma reunião foi marcada para este mês com o Ministério Público.
"A ideia da Apama não é ter uma pilha de animais e sim trabalhar a ideia de conscientização, de esterilização e castração, que é o que vai evitar essa grande quantidade de abandono, que é desenfreada", entende Ana Rita.
Para Leo Katz, a apresentação e as condições do canil influenciam no número de adoções dos animais. "No momento que tu melhorar o aspecto, que alguém chegar aqui com condições de sorrir e não de colocar lágrimas nos olhos e olhar um cachorro limpo, sadio e feliz, seguramente vai querer levar”, finaliza.
Fonte: G1 - RBSTV - 12/02/17
gente que so ssbem reclamar, agora exigir do governo ongs pra resgates,abrigos sem eutanasia, castrações, ai vizinhos nenhum, pensam de fazerem a parte do bem. so reclamam de quem cuida e faz bem.
ResponderExcluirA reclamação é igual em aeroportos, Não tem nada construído, aí começam a construir moradias, depois reclamam do barulho dos aviões
ResponderExcluirMaria Clara