Juro por Deus que eu queria fingir que é bonitinho e uma gracinha. Mas, no parágrafo final da matéria, a protetora fala sobre os riscos que os animais ficam expostos. Cachorro tem este lance de domínio de território e qualquer coisa vira uma ameaça fazendo com que partam p´ra cima defendendo o espaço... Eu acho uma irresponsabilidade com os animais.
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Iniciativa é da protetora Joana Nabozny Jonson com a colaboração de vizinhos dos locais.
Abrigo instalado no Jardim Florença divide moradores da região.
Lobo, Pretinha e Cacau são moradores do Jardim Florença, na região de Uvaranas em Ponta Grossa, há quase dois anos. Os cães (um macho e duas fêmeas) vivem no ‘cãodomínio’, uma espécie de
abrigo construído especialmente para eles. Os três animais são assistidos por moradores da região, mas mesmo assim a presença dos cães não é unanimidade na vizinhança.
Além do ‘cãodomínio’ do Jardim Florença, aos menos outros nove abrigos do tipo estão instalados em bairros de Ponta Grossa.
abrigo construído especialmente para eles. Os três animais são assistidos por moradores da região, mas mesmo assim a presença dos cães não é unanimidade na vizinhança.
Além do ‘cãodomínio’ do Jardim Florença, aos menos outros nove abrigos do tipo estão instalados em bairros de Ponta Grossa.
O abrigo foi construído pela protetora independente de animais, Joana Nabozny Jonson. O ‘cãodomínio’ do Jardim Florença foi instalado no local há cerca de oito meses – antes disso os animais já viviam na região, mas ficavam expostos às condições climáticas. “Não fui eu que levei esses animais para lá [Jardim Florença], apenas ofereci um abrigo, com a ajuda dos moradores da região, inclusive castramos os três cães e medicamos, tudo por nossa conta”, contou a protetora.
A reportagem procurou vizinhos do ‘cãodomínio’ do Jardim Florença para saber a opinião dos moradores. Uma das fontes ouvidas preferiu não de identificar, mas afirmou que todas as pessoas que moram na quadra aprovam a casinha instalada na calçada e, mais que isso, contribuem com o tratamento dos cães. “Algumas pessoas dão ração, outras dão água, a gente divide remédios quando é necessário, mas todo mundo ajuda de um jeito ou de outro”, contou um dos vizinhos.
Já os moradores que questionam a presença do ‘cãodomínio’ na região afirmam que os animais são ariscos e tentam morder pedestres e também quem passa de bicicleta pelo local. “Não sou contra o cuidado com animais de rua, o que me preocupa é a segurança das pessoas eu passam pelo passeio, os cães são bravos e avançam, quem passa de bicicleta sempre tem que ter ainda mais cuidado”, contou outro morador que preferiu não se identificar.
No entanto, para os incentivadores do ‘cãodomínio’ o comportamento arredio dos cães não corresponde com a realidade. “Desde que eles estão aqui, o pessoal dos Correios e da Sanepar trabalha tranquilamente, não há problemas”, conta um dos vizinhos. O morador complementa ainda que os cães só são arredios quando se sentem ameaçados. “Algumas pessoas passam aqui com um pau na mão, os cachorros se sente acuados e latem mesmo, mas aí é apenas uma reação”, conta.
Protetora tem história de amor com animais
Desde 2014 a vida de Joana Nabozny Jonson é baseada na ação em prol dos animais de rua. O primeiro resgate realizado por ele foi feito em uma construção ao lado da casa da protetora: no local, os trabalhadores haviam abandonado uma cachorra com sete filhotes. “Esse foi o primeiro animal que eu resgatei, tive uma história muito especial com esse cão e desde então minha vida tem sido me doar para melhorar a situação dos animais de rua”, afirmou Joana.
Joana e a cadela resgatada da construção viveram um drama em comum: ambas sofreram com um câncer de mama e venceram a doença. “Lembro que ela [cadela] arranhava muito o local em que eu descobri o câncer, entendi aquilo como um sinal, por conta disso descobri o câncer em tempo hábil para ser tratado e desde então retribuo cuidando, da maneira como posso, dos animais de rua”, afirmou a cuidadora.
‘Cãodomínio’ é feito com sucata
Os abrigos espalhados em vários locais de Ponta Grossa são feitos com sucatas e materiais recicláveis. “Eu e meu marido usamos sucatas de geladeiras e outros materiais de baixo custo para construir as casinhas”, afirmou. Joana lembra que o trabalho é realizado nos horários livres do casal. “Nós vamos tentando ajudar como podemos, além das casinhas sempre buscamos castrações e tratamentos para os animais de rua”, conta a cuidadora.
Vandalismo atrapalha ações
O trabalho de Joana e de outros cuidadores de animais de rua é frequentemente atrapalhado por atos de vandalismo. A cuidadora conta que em inúmeras situações viu os ‘cãodomínios’ destruídos após a ação de vândalos. “Já vi queimarem as casinhas, quebrarem a pauladas, já vi muita coisa, por isso hoje só instalamos o cãodomínio em locais que as pessoas se comprometam a cuidar, assim conseguimos pelo menos evitar ou retardar a ação de vândalos”, afirmou.
Fonte: A Rede
Fonte: A Rede
Claro que a protetora Joana é um anjo bem intencionado e sua pureza de coração não vê perigo algum nessa bela atitude mas, infelizmente Lobo, Pretinha e Cacau estão correndo um risco muito maior do que se não tivessem uma casa pra chamar de sua. Não dá pra "tapar o sol com a peneira" achando que a vida é bela porque alguns humanos não vão enxergar tão bonito assim como Joana enxerga.
ResponderExcluirconcordo c a sandra comentarista acima.
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